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Lembrando Willie

Por Márcio Ribeiro
Postado em 29 de janeiro de 2002

Fazem exatamente dez anos que nosso querido Willie Dixon veio a falecer. Quem foi Willie Dixon? Praticamente o maior compositor do Blues que já apareceu. Os maiores hits do gênero são composições deste negro, natural de Minnesotta, nascido em uma pequena fazenda em Vicksburg, no ano de 1915. Lá viveu e cresceu, junto com seus quatorze irmãos, trabalhando durante boa parte de sua vida infantil.

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William James Dixon, seu nome de batismo, já cantava por trocados aos onze anos de idade, participando do grupo vocal "The Union Jubilee Singers". Em 1929 se muda defintivamente para Chicago, onde passa a ganhar a vida com boxeador, tendo conquistado em 1932 as "Luvas de Ouro" na categoria Peso Pesados Amadores no Estado de Illinois, tornando-se profissional no ano seguinte. É também durante esta época que aprende a tocar contrabaixo.

Em 1939, passa um ano na cadeia por se recusar a prestar o serviço militar, um exercício de consciência cívica. Em 1940, começa a gravar com grupos e bandas diversas, acabando por trabalhar no final da década como músico, compositor, arranjador, produtor e/ou caça talentos para a Chess Records.

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Entre os grupos e músicos com quem tocou ou gravou estão The Big Three, Memphis Slim & His House Bockers, Elmore James Broomdusters, The All Stars e Otis Rush Group. Suas canções mais conhecidas são "Back Door Man", "Evil", "My Baby", "Bring It On Home", "Big Boss Man", "Broken Hearted Blues", "Built For Comfort", "Do The Do", Down In The Bottom", "I Ain't Superstitious", "I Just Want To Make Love To You", "I'm Ready", "I'm Your Hoochie Coochie Man", "Little Red Rooster", "Spoonful", "300 Pound of Joy", "Wang Dang Doodle", "You Can't Judge A Book By It's Cover" e "You Shook Me".

Praticamente todos os grandes artistas do Blues e posteriormente do Rock já cantaram ou gravaram alguma coisa de Willie Dixon. Quem não se lembra da versão do Doors para "Back Door Man", ou a dos Rolling Stones para "Little Red Rooster"? A releitura do Cream para "Spoonful", a do Jeff Beck Group para "I Ain't Superstitious", ou de Led Zeppelin para "You Shook Me"? Sem falar em gente como Howlin' Wolf, Little Walter, KoKo Taylor e Muddy Waters, que gravaram as versões originais que influenciaram estes e outros músicos das gerações seguintes.

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Apesar deste rico acervo, Willie nunca recebeu o pagamento relativo a direitos autorais. Isto é, até que durante a década de setenta ele, juntamente com Muddy Waters, processou a Arc Music, editora que cuidava de angariar os direitos autorais e repassá-los aos devidos artista. Após um processo que levou anos, finalmente na década de oitenta passou a receber esta verba devida. No embalo, também processou o Led Zeppelin pela gravação de "Bring It on Home" e "Whole Lotta Love", provando que esta última na verdade trata-se de um plágio da canção "You Need Love", de sua autoria.

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Um dos poucos bluesmen originais de uma época de ouro, ainda vivo e ativo durante a década de oitenta, manteve uma vida artística tão ativa quanto lucrativa, excursionando pelos Estados Unidos e Europa. Paralelamente, trabalhou para várias organizações que prestam ajuda jurídica para assistir outros bluesmen menos conhecidos, igualmente privados de coletar os direitos autorais devidos. Em 1988, se torna o primeiro bluesman a ser contemplado com um box set, lançado pela MCA, o "Willie Dixon: The Chess Box".

Com a saúde cada vez mais frágil, no final da década Dixon acaba por ter sua perna amputada devido a problemas com diabetes. E em 1992, vêm a falecer enquanto dormia. Seu coração simplesmente parou de bater.

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Descanse em paz, tio velho!

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Sobre Márcio Ribeiro

Nascido no ano do rato. Era o inicio dos anos sessenta e quem tirou jovens como ele do eixo samba e bossa nova foi Roberto Carlos. O nosso Elvis levou o rock nacional à televisão abrindo as portas para um estilo musical estrangeiro em um país ufanista, prepotente e que acabaria tomado por um golpe militar. Com oito anos, já era maluco por Monkees, Beatles, Archies e temas de desenhos animados em geral. Hoje evita açúcar no seu rock embora clássicos sempre sejam clássicos.
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