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Nuestro Sangre: em entrevista para o Polêmico Rock

Por Plínio Alves
Fonte: Polêmico Rock
Postado em 27 de dezembro de 2011

O Polêmico Rock bateu um papo com o guitarrista "Samurai" (Wellington Souza) do Nuestro Sangre, e foi discutido algumas questões como o futuro da banda, o uso da internet para download, dentre outros assuntos que envolvem o meio artístico. Enfim, confiram a entrevista logo abaixo!

Polêmico Rock - Fala Headbangers teresopolitanos! É um prazer enorme tê-los aqui nas páginas do Polêmico Rock. Então, para começar o nosso bate papo, comente um pouco sobre a história da banda.

Samurai - O prazer é todo nosso! Então, o Nuestro Sangre é uma banda de Hard/Metalcore de Teresópolis, cidade da região serrana do Rio de Janeiro. Com a proposta de tocar um Hard/Metalcore cru, direto e sem modismo, o Nuestro Sangre foi formado no final de 2006, por Fábio (vocal), Samurai (guitarra), Bruno (baixo) e Tommaso (bateria), que logo após cede seu lugar para Nelson "Cicim" Detimermane, que já havia tocado com os demais membros da banda em outros projetos.

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Polêmico Rock - No EP "Massacrados pela ganância ... Esmagados pela miséria" vocês executam um Hardcore robusto e com leves toques de Thrash, mas já me informaram que algo novo está por vir, mais tombado ao Thrash. Então, parece que a banda tinha um objetivo, e com o tempo e amadurecimento, a banda foi mudando aos poucos suas vertentes? O que a propósito, é algo bem natural ...

Samurai - Esse trabalho foi gravado em 2008. "Massacrados pela ganância... Esmagados pela miséria" foi a nossa porta de entrada, digamos assim, para firmar nosso lugar de vez na cena junto com as outras bandas que já haviam conquistado seus espaços. Com letras em português abordando temas atuais como: violência, fanatismo, preconceito, procurando sempre conscientizar e alertar a todos. É realmente um trabalho voltado 90% ao Hardcore, coisa que ao longo do tempo foi dividindo espaço com outras influências como o Thrash e o Death, mas que não fez que a banda perdesse sua identidade. A aceitação por parte da galera tem sido muito positiva com essa nova postura do Nuestro Sangre.

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Polêmico Rock - Aproveitando o ensejo da pergunta acima, quando podemos contar com uma nova demo da banda, ou mesmo um full length?

Samurai - É muito provável que comecemos a gravação de um novo trabalho em janeiro de 2012. Já temos o material pronto, fechamos uma parceria com um produtor no Rio de Janeiro o que indica que em alguns meses estaremos lançando nosso novo EP ou quem sabe até um CD Full.

Polêmico Rock - Como o público tem reagido ao som e a proposta de vocês nos shows?

Samurai - Cara, é muito bacana a recepção a banda em todos os lugares em que tocamos. A galera tem vestido a camisa, a aceitação por parte do trabalho é muito recompensante. Geralmente logo após os shows sempre pegamos contatos das pessoas das cidades onde tocamos e quando falamos com alguém sempre rola um pedido para voltarmos. Isso é muito gratificante; por exemplo, lugares novos, onde as músicas são conhecidas através apenas do EP e na hora do show sempre tem uma galera cantando nossas letras junto ao Fábio! Não há sensação melhor do que essa quando estamos no palco!

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Polêmico Rock - Como acontece o processo de composição das músicas de vocês? Tudo acontece naturalmente no ensaio? Explique um pouco isso ...

Samurai - Nós temos um entrosamento muito forte pelo fato de já termos tocado juntos em outros projetos. Geralmente, o Fábio nos apresenta a letra de uma música e já vem com uma idéia de melodia na cabeça, o que torna o trabalho para mim e para o Bruno um pouco mais fácil. Por último a gente deixa ao encargo do Cicinho encaixar as batidas, coisa que ele executa com muita precisão. É uma cara extremamente eficaz e responsável direto por todo o peso que a banda adquiriu desde a sua entrada.

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Polêmico Rock - E com relação as letras, existe algum integrante específico para escrevê-las, ou cada um contribui de alguma forma?

Samurai - Acho que 100% das letras são de autoria do Fábio. O máximo que deve ter acontecido ao longo dos anos foi algum membro mudar uma frase ou outra, mas é um trabalho especificamente de responsabilidade dele.

Polêmico Rock - Que equipamentos vocês usam? Gosto de perguntar isso porque muitos leitores acham interessante saber ...

Samurai - Bom, eu revezo entre duas guitarras. Uma Les Paul totalmente customizada com a cara da banda, com captação Seymour Ducan, que podemos dizer que é o meu brinquedo preferido (risos), e uma Jackson Randy Rhoads Model. Nesta eu uso captação ativa, um EMG 81 na ponte, o que me oferece um som pesado, porém mais definido. Ela foi uma das responsáveis diretas pela introdução do Thrash na vida do Nuestro Sangre. Prefiro usar pedais do que pedaleiras. Na Flying V uso um Line 6 Uber Metal e com a Les Paul um Boss Metal Zone – MT 2, ligados a um Meteoro Wector III. O Bruno trabalha com dois Ibanez SR-400. Um deles também foi totalmente customizado com o tema da banda, mas manteve o projeto original de fábrica sem alterar captadores e etc. Cicinho dispõe de uma Tama Rock Star, bem completa, com pratos Zildjian e Sabian e o tão famoso pedal duplo.

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Polêmico Rock - Uma discussão muito comum é sobre as dificuldades de ser músico no Brasil. Fale um pouco sobre essa questão.

Samurai - Realmente, ainda mais se tratando de bandas que tocam som pesado, o apoio é quase zero! Encaramos muitas dificuldades, o começo foi bem complicado, mas de extrema importância para o que somos hoje. Já tocamos em locais com infraestrutura horrível, mas com a mesma disposição em que tocamos nos lugares mais preparados no quesito equipamento, como quando abrimos para o Sepultura, Ratos de Porão e Matanza. O grande problema na verdade é a falta de apoio por parte dos responsáveis pela cultura de cada lugar, o que leva a galera que gosta do som, correr atrás por conta própria e fazer o máximo que pode para organizar um evento bacana. Isso é o que nos faz dar o maior valor, a dedicação e o carinho dessa galera que não quer deixar a cena morrer !!!

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Polêmico Rock - Aproveitando o gancho da pergunta acima, como você vê o underground brasileiro hoje?

Samurai - Por incrível que pareça, está melhorando! As coisas já foram bem mais complicadas na cena underground, mas apesar desta melhora até considerável está longe do ideal. É importante que as pessoas envolvidas não desistam de buscar um espaço melhor mas acredito que com o passar do tempo a tendência é melhorar muito em todos os aspectos.

Polêmico Rock - Embora a internet seja uma ferramenta de divulgação muito útil, ela ainda costuma ser fortemente criticada pelos músicos e gravadoras. Como vocês veêm esta questão? Vocês acham que a internet veio definitivamente para ajudar, ou vocês acham que seja uma pedra no sapato?

Samurai - Cara, pra gente é meio que difícil opinar sobre isso, uma vez que ninguém na banda sobrevive dela. Todos nós trabalhamos, mas definitivamente, no caso do Nuestro Sangre, a internet ajudou e muito! Em outros tempos, seria muito difícil tocar em tantos lugares e conhecer tantos contatos sem o uso da internet. É claro que se tratando de bandas profissionais, a coisa complicou e muito e até nisso a gente sofre as consequências, por exemplo: Hoje, para assistir um show bacana de uma banda grande, você tem que arrancar uma pequena fortuna do bolso; o cara tem que tirar o sustento dele de algum lugar e como a venda de CD`s DVD`s caíram demais com a pirataria, eles compensam isso cobrando muito mais caro nos ingressos.

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Polêmico Rock - Por favor, deixe uma mensagem para os fãs do Nuestro Sangre, e contato para shows, etc.

Samurai - Pra galera que acompanha a banda, por onde passamos e para os seguidores do Polêmico Rock, só temos a agradecer muito por todo o apoio e carinho que sempre tiveram com a banda! É por todos esses amigos que fizemos ao longo dos anos que por mais difícil que seja, continuaremos tocando. Você são de extrema importância para o Nuestro Sangre!

Polêmico Rock - Muito obrigado pela presença de vocês aqui, e volto a afirmar que é um prazer enorme tê-los aqui, a casa é sempre de vocês, um grande abraço!

Samurai - Foi um prazer enorme e espero que a partir daqui a gente possa firmar uma parceria bacana. Conte sempre com a gente pro que precisar e muito obrigado pelo espaço e pelo carinho. Em breve queremos estar de volta aqui, pra divulgar o novo material. Um abração e até a próxima.

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Sobre Plínio Alves

Plínio Alves, formado em Administração de Empresas, blogueiro nas horas vagas. O primeiro contato com o Heavy Metal se oficializou aos 11 anos de idade com um um CD do Nirvana, "Nevermind". Depois deste marco, a paixão pela música pesada se desencadeou de forma bem natural e prazerosa. Dois anos depois, estarrecido com o som pesado e provocador de bandas de Death e Black Metal, se tornou um fã de carteirinha do estilo. Embora seja fã de estilos específicos, declara ter afinidade com qualquer rótulo musical dentro do Heavy Metal, sem preconceito algum. Duas bandas que resumem sua vida: Alice in Chains e Deicide. Os demais textos do autor podem ser vistos no blog Polêmico Rock.
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