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Alice Cooper fala sobre seu novo álbum

Por Victor Guilherme Chaves
Fonte: Blabbermouth
Postado em 22 de outubro de 2007

Rhys Saunders, do Daily Tunes de Farmington, New Mexico, conduziu recentemente uma entrevista com ALICE COOPER, que falou sobre seu processo de composição.

The Daily Times: Você é um artista que sempre foi conhecido por produções elaboradas no palco, usando teatralidade fictícia até no início de sua carreira. Como músico, o quanto você acha que a imagem é importante para o conteúdo musical? Os dois são separáveis, ou até tem um momento em que uma coisa é mais importante do que a outra?

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Alice: "No início, nós pensávamos nisso; era nossa maior batalha. Nós sabíamos que éramos uma boa banda, que nós éramos literalmente tão bons quanto o Thin Lizzy, o Foghat e o resto dessas bandas. Quero dizer, só o fato de que nós recusávamos ser apenas uma banda — por que precisaríamos ser apenas uma outra banda quando nós também podíamos dar a eles um show e criar um personagem que podia ser o vilão do rock n’ roll? Isso significa que nós podemos dar a vocês duas coisas ao invés de uma. As pessoas imediatamente pensam: 'Ah, eles fazem esse visual porque não sabem tocar'. Mas depois de seu primeiro ou segundo ‘Number One hit’, e pessoas como o Bob Dylan e os Beatles e os Rolling Stones falarem sobre o quanto eles gostam de sua música na imprensa, ninguém mais pode dizer isso de você. Foi uma batalha e eu acho que ainda é uma batalha hoje. Quando bandas como o Marilyn Manson e o Slipknot se fantasiam — e eles são grupos que possuem uma grande teatralidade, que é totalmente derivada do Alice Cooper — as pessoas pensam: ‘Ótimo, mas e a música?'. Se você não tem esses ‘hits’, você é apenas um show de marionetes. É quase como ser um jogador de golf. Quando você ganha alguns torneios, OK. Mas quando você ganha os torneios maiores, as pessoas começam a enxergá-lo como um grande jogador".

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The Daily Times: Como você faz sua seleção de músicas em cada noite? Existem canções que você sente que tem que tocar?

Alice: "Nós sabemos as que devemos tocar. Essas determinadas músicas são aquelas que você tem que tocar toda vez. Se você não toca os ‘hits’, o público deixará bem claro. Eu posso pensar em 15 músicas que eu preciso tocar ou o público ficará desapontado. [Alice começa a enumerar ‘hits’ dos últimos 35 anos em uma grande velocidade]. Se eu fosse assistir o Who ou os Rolling Stones e eles não tocassem 'Brown Sugar' ou 'Satisfaction' eu perguntaria: ‘Ei, o que está acontecendo?’. Depois dessas, nós temos um grupo secundário de músicas que eu chamo ‘hits de rádio’, ou as que foram tocadas na rádio FM, ou aquelas que, se você fosse um fã de Alice, você gostaria muito de ouvir. Eu tenho que elaborar meu show deixando essas músicas intactas. Eu não gosto de ficar mexendo muito nas músicas originais".

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The Daily Times: E quanto aos rumores de que você está para lançar um álbum no ano que vem?

Alice: "Sempre há músicas sendo escritas. Eu acho que eu quero fazer álbuns que — você escreve as músicas e grava no mesmo dia. Não deixe a banda ficar cansada das músicas. Quando a banda está empolgada com essas canções, é aí que você grava. Eu acho que se a música está bem escrita, eu preferiria ouvir uma grande performance a uma grande produção. Por um tempo, nós fazíamos um álbum de 14 músicas por 14 ou 15 dias. É uma música por dia! Esse álbum vai ser produzido por um pouco mais. Está mais para o nível do 'The Last Temptation' ou do 'From The Inside'. Quando eu escrevi, eu percebi que havia um personagem que realmente estava tentando fazer com que eu o elaborasse e eu não conseguia imaginar quem era ele. Eu comecei a ler as letras e descobri que havia um cara evoluindo de tudo isso, um cara chamado Spider. Ele era um ‘serial killer’, mas um ‘serial killer’ complexo. Ele não mata por prazer, necessariamente, e há quase uma justiça nisso no seu ponto-de-vista. Talvez não nos nossos olhos".

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The Daily Times: Com esses álbuns baseados em personagens, você pensa em um personagem antes de escrever as letras ou o personagem se desenvolve depois que você começa a escrever?

Alice: "Bem, a idéia por trás do 'The Last Temptation' já existia, mais ou menos no mesmo estilo do 'Something Wicked This Way Comes'. Todo o processo de pensamento era — aqui tem uma moral por trás da história. Se você é um garoto de 14 anos, você não tem que acreditar em tudo o que o mundo diz a você. Você não precisa ser sexualmente ativo, você não precisa ser um viciado em drogas, você não precisa ter 19 anos antes da hora. Seja inocente pelo máximo de tempo que conseguir! Não deixe o mundo te forçar a nada. Não deixe Hollywood dizer que você é um otário porque você não está fazendo sexo toda noite. Há uma grande inocência na adolescência que é algo que você tem que segurar".

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Leia a entrevista inteira (em inglês) no www.daily-times.com.

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Sobre Victor Guilherme Chaves

Victor Guilherme é carioca e viciado em filmes, desenhos, mitologia, livros variados e, principalmente, muito rock n' roll. Cresceu numa casa onde sempre ouviu Beatles, Black Sabbath, Ramones e Rick Wakeman, mas sua verdadeira paixão pelo estilo começou quando ganhou de aniversário o álbum Bark At the Moon, do Ozzy Osbourne. A partir de então, se tornou adicto por Rock clássico, Heavy Metal e, principalmente, Hard Rock. Entre suas bandas preferidas estão: Alice Cooper, Ozzy Osbourne, Twisted Sister, W.A.S.P., Whitesnake, Iron Maiden, Van Halen, Angel Witch, ZZ Top, Creedence, entre várias outras. Hoje em dia, Victor divide seu tempo entre dar atenção à sua namorada, a quem ele tanto ama; ser um estudante de Direito do IBMEC-RJ; tocar guitarra e, quando tem tempo, colaborar com o Whiplash ou postar na comunidade de sua "irmã e ovelha negra da família", a Falseplash, onde o Metal em geral é discutido por um prisma nada ortodoxo.
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