Jinjer: nem a guerra pode impedir o show da banda em São Paulo
Resenha - Jinjer (Carioca Club, São Paulo, 01/10/2022)
Por Diego Camara
Postado em 10 de outubro de 2022
Este deve ter sido um dos shows mais remarcados do Brasil nos últimos tempos. A pandemia tentou impedir o Jinjer de tocar no Brasil, e depois veio a guerra na Ucrânia e mais uma vez a banda teve que cancelar o seu show. Após a oportunidade de deixarem a Ucrânia e venderem a imagem do país pelo mundo, a banda fez diversos shows pelo mundo e novamente surgiu uma oportunidade de turnê pela América Latina. Confira os principais detalhes do show, com as imagens de Fernando Yokota.

A banda escolhida para a abertura do show foi o Sea Smile. Formado em 2010 em São Paulo, a banda tem uma pegada de metalcore jovial e ainda canta em português. Foi uma grande surpresa, pois apresentou um show de qualidade e um ótimo instrumental, e os vocais em português são uma novidade bem-vinda, como um diferencial da banda. Vale a pena dar uma oportunidade para eles se gostarem do gênero.

O Jinjer veio logo em seguida, inclusive 5 minutos adiantado do horário programado para o show, que deveria começar às 19h30m. O público foi a loucura com a entrada da banda, aplaudindo e gritando com vontade. O som bastante alto ajuda ainda mais a explodir o público e criar o senso de pandemônio no Carioca Club.

Se o Jinjer é um pandemônio, Tatiana é sem dúvidas o seu Lucifer. A energia dela no palco é imensa, com uma enorme vontade e uma potência incrível, tanto vocal quanto da sua motivação. Sem dúvidas boa parte do ritmo frenético do público está na sua presença de palco, extremamente conjugada a sua presença vocal.

O público correspondeu também aos ânimos da banda, cantando durante o show quase que inteiro. O amor do público ao Jinjer foi reconhecido também pela banda, era fácil ver a felicidade de Tatiana em diversos momentos do show quando o público mostrava de maneira bastante efusiva seu amor à banda.

O show foi irretocável durante todo o tempo. Sem erros, e com uma performance afiada de toda a banda. A performance do baterista chamou muito a atenção, especialmente nas músicas com sequências rápidas e técnicas, como "Teacher! Teacher!". Nesta música, a performance de Tatiana também se destacou, especialmente no "dueto" formado junto ao público quando ambos cantam "I smile to you", fechando a música.

Outro destaque do show foi a música "Pisces", um dos grandes sucessos da banda e uma preferida do público. Tatiana diz não se lembrar se a música foi tocada na performance anterior da banda no Brasil, mas sabia que todos se lembrariam de sua melodia única. O público cantou junto, muito emocionado nas passagens mais cadenciadas da música.

A seguinte foi "Home Back", em homenagem a Ucrânia e ao desejo do povo ucraniano de se ver livre da guerra. "Só queremos nossa casa de volta", disse Tatiana antes da performance, que contou mais uma vez com o apoio do público presente, além de mensagens amorosas ao presidente russo Vladimir Putin logo ao final da canção.

O resultado final do show não poderia ser melhor. A banda mostrou tudo o que o público esperava, e ainda mais. A performance foi incrível do início ao fim, e contou com um trabalho realmente exaustivo e de muito talento da equipe técnica e da produção da Liberation MC.

Setlist:
Sit Stay Roll Over
On the Top
Pit of Consciousness
I Speak Astronomy
Disclosure!
Judgement (& Punishment)
Sleep of the Righteous
Teacher, Teacher!
Perennial
As I Boil Ice
Pisces
Home Back
Call Me a Symbol
Captain Clock
Bis:
Vortex


















Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"
Axl Rose ouviu pedido de faixa "esquecida" no show de Floripa e contou história no microfone
O único guitarrista que, para Lindsey Buckingham, "ninguém sequer chega perto"
Nicko McBrain revela se vai tocar bateria no próximo álbum do Iron Maiden
O álbum "esquecido" do Iron Maiden nascido de um período sombrio de Steve Harris
Fabio Lione e Luca Turilli anunciam reunião no Rhapsody with Choir & Orchestra
Documentário de Paul McCartney, "Man on the Run" estreia no streaming em breve
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
A banda de rock clássico que mudou a vida de Eddie Vedder de vez; "alma, rebeldia, agressão"
A pior música do pior disco do Kiss, segundo o Heavy Consequence
Os 11 melhores discos de rock progressivo dos anos 1970, segundo a Loudwire
O disco de prog que Ian Anderson disse que ninguém igualou; "único e original"


Deicide e Kataklysm: invocando o próprio Satã no meio da pista

