Slash ft. Myles Kennedy: resenha e fotos do show em Porto Alegre
Resenha - Slash ft. Myles Kennedy (Pepsi On Stage, Porto Alegre, 21/05/2019)
Por Liny Oliveira
Postado em 24 de maio de 2019
Fotos por: Liny Oliveira
Após 4 anos muitas coisas mudaram, o guitarrista Slash volta a se apresentar em Porto Alegre, no Pepsi On Stage com seus companheiros The Conspirators, Myles Kennedy (vocal), Frank Sidoris (guitarra), Todd Kerns (baixo) e Brent Fitz (bateria), trazendo seu novo álbum "Living the Dream" (2018). Há quase dez anos o supergrupo de hard rock vem fazendo grande sucesso junto com Slash após sua saída do Guns N Roses e do Velvet Revolver, vale salientar que nesse meio tempo para delírio dos Gunners, em Janeiro de 2016, Slash confirmou seu retorno ao Guns N Roses.
Antes da atração principal o excelente quarteto gaúcho Rebel Machine ficou responsável pela belíssima abertura, formado por Marcelo Pereira (vocal e guitarra), os irmãos Bittencourt, Murilo e Marcel (guitarra e baixo, respectivamente), e Chantós Mariani (bateria). No repertório as faixas "Down the Road", "Waiting For You", "It Doesn’t Matter to Me", do álbum "Nothing Happens Overnight" (o primeiro da banda, lançado em 2016), e os singles "Underdogs" e "Square One" do álbum "Whatever it Takes" que contém 12 faixas e será lançado dia 24 de Maio de 2019. Apenas 30 minutos foram suficientes para a banda mostrar que tem força, criatividade e muito rock n roll, muito bem recebidos já percebemos que promete e veio pra ficar.
Com um público de mais de 4 mil pessoas o show que estava marcado para 21 horas teve seu início 3 minutos antes, o set list foi um pouco semelhante ao da turnê anterior, mas desta vez praticamente 100% focado nas canções autorais, apenas uma música do Guns N Roses foi apresentada. Divulgando seu novo álbum "Living the Dream" sete músicas estavam incluídas no setlist, como sempre faz em todos os shows, Todd Kerns também teve seu momento assumindo os vocais em "Doctor Alibi" que foi gravada com o saudoso Lemmy Kilmister do Motörhead, e "We’re all gonna die" executada por Iggy Pop.
Com muita energia Myles Kennedy interagia o tempo todo com o público, sempre muito carismático, levantou as vozes de todos com "Back from Cali", By the Sword", e a balada "Starlight", como esperado ao tocar uma canção do Guns N Roses, Slash levou o público ao êxtase, "Nightrain" foi ecoada e botou abaixo o Pepsi On Stage. Fazendo jus a sua fama, Slash dá um show em mais de 10 minutos no solo de "Wicked Stone".
Logo próximo ao término em "World On Fire", Myles Kennedy faz a apresentação dos seus companheiros e os agradecimentos, destaque para o momento especial em que ele agradece aos rapazes da Rebel Machine, com certeza um momento inesquecível para a carreira deles, merecido. O bis veio apenas com "Anastasia", infelizmente deixando "Avalon" de fora, mas ainda assim completou-se mais de duas horas de show, o público vibrou e não vê a hora de um breve retorno desse grande nome que representa a lista dos melhores guitarristas do mundo.
Set-lists completos:
Rebel Machine
Underdogs
Square One
It Doesn’t Matter to Me
In My Heart
Down the Road
Waiting for You
Full Throttle
Slash feat. Myles Kennedy and The Conspirators
The Call of the Wild
Halo
Standing in the Sun
Apocalyptic Love
Back From Cali
My Antidote
Serve You Right
Boulevard of Broken Hearts
Shadow Life
We're All Gonna Die
Doctor Alibi
The One You Loved Is Gone
Wicked Stone
Mind Your Manners
Driving Rain
By the Sword
Nightrain
Starlight
You're a Lie
World on Fire
Bis:
Anastasia
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