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Foo Fighters: Resenha e fotos do show no Maracanã

Resenha - Foo Fighters (Maracanã, Rio de Janeiro, 25/02/2018)

Por Gabriel von Borell
Postado em 28 de fevereiro de 2018

Três anos após sua última passagem pelo Brasil, o Foo Fighters voltou ao país para divulgar o seu mais recente disco, "Concrete and Gold", lançado em 2017. A cidade escolhida para abrir a turnê brasileira desta vez foi o Rio de Janeiro e apresentação aconteceu no último domingo (25), no Maracanã, que recebeu 30 mil fãs, segundo dados fornecidos pela organização. Antes do grupo liderado por Dave Grohl subir ao palco, o público pôde conferir as performances ao vivo da banda nacional Ego Kill Talent e dos também americanos do Queens of the Stone Age.

Por volta de 18h30, quando o movimento do público no estádio ainda era pequeno, o Ego Kill Talent surgiu em cena para dar o pontapé inicial na noite recheada de rock n' roll de qualidade. A banda paulistana, formada por Jonathan Correa (vocais), Theo van der Loo (guitarra e baixo), Niper Boaventura (guitarra e baixo), Raphael Miranda (baixo e bateria) e Jean Dolabella (bateria e guitarra), tocou por apenas meia hora e mostrou ao público canções do seu disco de estreia homônimo.

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Entre as faixas presentes no repertório estavam "Still Here" e "Last Ride", tendo boa recepção da plateia. Para quem não conhecia o EKT, algo que chamou atenção foi o rodízio dos integrantes no comando dos instrumentos. Com exceção de Jonathan no vocal, todos os demais se revezam no baixo, guitarra e bateria.

Às 19h23, quando o Maracanã estava bem mais cheio, chegou a vez de Josh Homme e cia comandarem o público. Logo de cara, o QOTSA executou "If I Had a Tail", do álbum "Like Clockwork", de 2013, levando os fãs à loucura. As canções seguintes foram do mesmo CD: "Smooth Sailing" e "My God is the Sun". Embora o vocalista do quinteto californiano não tenha tido bons momentos ultimamente (ele chutou uma fotógrafa em dezembro passado durante uma apresentação), Homme se esforçou para parecer simpático ao longo do show.

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Em turnê de divulgação do disco "Villains", o Queens apresentou cinco faixas do novo CD. A primeira foi "Feet Don't Fail Me", e depois vieram "The Way You Used to Do", "The Evil Has Landed", "Domesticated Animals" e "Villains of Circumstance". No entanto, os pontos altos do show foram marcados pelos mega hits da trajetória da banda, como "No One Knows" e "Go With the Flow", do álbum "A Song for the Deaf", cuja faixa-título encerrou a apresentação, com 1h20.

Depois de uma espera de 45 minutos, o suficiente para quase lotar o gramado do Maracanã, o Foo Fighters deu as caras com pinta de que realizaria um show histórico. E assim foi. Conduzidos por um dos maiores e mais carismáticos showmen da história do rock, os fãs surtaram assim que Dave proferiu os primeiros versos do poderoso single "Run". "Vocês querem um pouco de rock and roll?", perguntou o frontman. Os fãs, claro, explodiram em sinal positivo.

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Com o público completamente na mão, o grupo seguiu testando as gargantas alheias com "All My Life", do álbum "One by One" (2002), e "Learn to Fly", do disco "There's Nothing Left to Lose" (1999). Em "The Pretender", do "Echos, Silence, Patience & Grace" (2007), Grohl reforçou seu discurso em defesa do rock como gênero relevante no mercado musical. "Que fique claro: isso aqui é um show de rock, ok? E vocês gostam de rock, não é? Gostam muito, certo?", questionou Dave, recebendo retorno afirmativo dos fãs.

A energia trocada entre plateia e artista continuou elevadíssima em "The Sky is a Neighborhood" e "Rope", do álbum "Wasting Light" (2011). Não foi diferente em "Sunday Rain", terceira faixa do "Concrete and gold" a entrar no repertório. Então, a banda deixou o palco e Grohl ficou sozinho para cantar "Hero" com a sua guitarra em punho. O coro em uníssono durante o refrão da música provavelmente arrepiou até mesmo o mais frio fã de Foo Fighters.

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Logo depois, os outros integrantes retornaram para tocar as belas "These Days" e "Walk". "Vocês querem canções do primeiro disco? E do segundo? E do terceiro? Quarto? Quinto? Sexto? Sétimo? Oitavo? Não sei quantos discos nós temos', brincou Dave, divertindo a plateia, função que ele cumpre sempre muito bem. Para quem não lembra, o FF tem nove álbuns lançados em 24 anos de carreira.

Mais tarde, quando o vocalista perguntou quantas pessoas que lá estavam já havia assistido a um show do Foo Fighters, muita gente levantou as mãos. O mesmo aconteceu quando Dave perguntou quem estava vendo o grupo pela primeira vez. O cantor, em seguida, bateu o martelo: "Está tipo 50/50".

Na continuação do show, a geração mais velha de fãs ficou enlouquecida, pois era chegada a hora de "Breakout" e o "Maraca" quase veio abaixo. Depois, Grohl anunciou que a próxima canção seria a nova "Make it Right". Pelo fato de boa parte do público ainda estar desfamiliarizado com a música, a execução da faixa marcou o momento mais morno de toda a apresentação.

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Na sequência, o vocalista pediu palmas para o guitarrista Chris Shiflett, que ganhou os holofotes ao cantar o cover de Alice Cooper "Under my Wheels". A esta altura, teve início uma série de jams para também apresentar o baixista Nate Mendel (único membro original, junto com Grohl, hoje no Foo Fighters), o tecladista Rami Jaffee, e o outro guitarrista da banda, Pat Smear.

Tudo isso em meio aos covers de Queen, com "Another One Bites the Dust" e "Love of my Life", e de Ramones, com "Blitzkrieg Bop", que inicialmente seria executada apenas em parte, mas, diante da empolgação dos fãs, a banda resolveu tocar o clássico do punk na íntegra. "Para mim, isso aqui é o Rock in Rio", sentenciou Grohl, inflando o ego da plateia.

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Já na hora de apresentar o baterista Taylor Hawkins, Dave trocou de posição com o colega e assumiu as baquetas, relembrando seus tempos de Nirvana. Enquanto Grohl comandava a bateria, Taylor cantou "Under Pressure". Era possível notar muitos fãs emocionados ao ver Grohl novamente em seu posto de origem. Nostalgia pura.

Para fechar a apresentação antes do bis, às 00h, o Foo Fighters escolheu uma sequência matadora: "Monkey Wrench", do disco "The Colour and the Shape" (1997), "Times Like These", e "Best of You", do disco "In Your Honor" (2005), quando os fãs levantaram folhas de papel com a inscrição "oh".

Uma brincadeira divertiu a plateia durante os dez minutos que o FF permaneceu no backstage. O telão mostrava Grohl e Hawkins negociando com os fãs quantas músicas entrariam no bis. Entre caras e bocas, que levaram o público às gargalhadas, ficou decidido que o show se encerraria com mais três canções.

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Foram elas "This is a Call", do álbum de estreia autointitulado e lançado em 1995, "Let There Be Rock", cover de AC/DC, e "Everlong", fechando a apresentação com chave de ouro, após duas horas e meia de bastante suor, entrega, carisma e talento. Os fãs de Dave Grohl e cia devem estar sem ar até agora.

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Sobre Gabriel von Borell

Gabriel von Borell, nascido em 30/03/85, jornalista. Não vive sem música e também não se apega a rótulos musicais. Acredita que todo preconceito é burro, inclusive o musical. Escuta de tudo um pouco, considerando que um jornalista deve estar aberto pra conhecer e comentar sobre qualquer músico ou banda. Pode ser encontrado no Twitter em @gabrielborell.
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