Sepultura: em Manaus, ainda um nome a ser respeitado
Resenha - Sepultura (Academia de Tênis, Manaus, 01/12/2007)
Por Marcelo Dores
Postado em 06 de dezembro de 2007
2007 foi um ano de peso para a cena manauara. Depois das excelentes passagens de Scorpions, Symphony X, Matanza e Shaman, agora a capital amazonense recebe pela quarta vez o Sepultura, em um show da turnê do álbum "Dante XXI".
O show rolou em clima de mini-festival, com a presença de mais quatro bandas que, teoricamente, deveriam fazer a abertura, mas quem de fato abriu a festa, às 21h30, foi a IMMORTAL CHOIR, banda que ressurge no cenário local após quase dois anos de recesso. Com uma apresentação baseada em seu ábum de estréia ("The Great Vast Forest"), Sandro (vcl), Rodrigo, Raoni (gtrs), Eurico (bxo), Alfredo (tcl) e Beto (btr) cumpriram com competência a missão de esquentar o público ao som de alguns covers (Manowar, Viper, Iron Maiden e Blind Guardian) e canções próprias ("The Battle of the Moonstone", "Beyond the Mist" e "Dance of the Sacrifice").
Às 22h45, ao som da intro "lost", Andreas Kisser, Paulo Jr. e o novato mas extremamente competente Jean Dolabella sobem ao palco. Na seqüência adentra o carismático Derrick Green para detonar 100min de clássicos do Heavy Metal.
Intercalando sons do último disco ("Dark Wood of Error") com eternos hinos ("Refuse/Resist", "Territory", "Arise", "Troops of Doom" e "Beneath the Remains") o Sepultura mostrou que apesar das adversidades ainda é um nome a ser respeitado no cenário metálico mundial, e quase 4 mil pagantes deixaram bem claro que a "nação sepultura" continua viva e forte.
Uma brincadeira com a introdução de algumas músicas que já não integram o set-list da banda, como "From the Past Come the Storm", "Septic Schizo" e "Orgasmatron" quase leva os mais saudosistas às lágrimas, mas foi no já aguardado final que a casa veio abaixo... "Sepultura do Brasil!", anuncia Derrick. É o que basta para o chão tremer ao som de "Roots Bloody Roots".
Finda o show mas não a festa. Mesmo com um público reduzido, às 0h40 sobem ao palco os mestres do Thrash Metal local, a Nekrost. Poucos pescoços permaneceram intactos, destaques para os covers de Kreator, Destruction e Slayer. A Hawake veio em seguida com uma bem dosada mescla de hard rock com o tradicional metal oitentista, mas conseguiu manter o pique para o final com o Pantera Cover.
Uma bela festa que fecha com chave de ouro um dos melhores anos que a metrópole da selva teve em se tratando de shows.
Que 2008 seja, pelo menos, no mesmo nível!
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