Resenha - Engenheiros do Hawaii (Av. Jacú-Pêssego, 08/06/2003)
Por Luciana Ueda
Postado em 08 de junho de 2003
Fotos: Carla Cristina
Mais um domingo de show com o Rock Cidadania, série de shows organizados pela 89FM. Desta vez quem compareceu ao palco foram os Engenheiros do Hawaii. Na última vez que os vi em São Paulo, estavam bem diferentes; agora todos exibiam penteados peculiares. Talvez, um look mais despojado, descompromissado, ou talvez estivessem apenas despenteados mesmo.
O show veio ressaltando o novo hit tocado nas rádios "Até o Fim", do novo disco "Dançando no Campo Minado". Desse disco também tivemos "Na Veia".
O público que compareceu era formado pela maioria de fãs, já que em todas músicas foi possível ouvir em alto e bom som o coro acompanhando. Nos clássicos como "Pra Ser Sincero", "Piano Bar", "Refrão de Um Bolero" e "A Promessa", o público mostrou-se afinadíssimo e não deixou a peteca cair, chegando até a ser emocionante. Pena que foi de tarde e não pudemos ter uns isqueiros acesos pra criar mais clima...
Engenheiros Do Hawaii - + Novidades
A nova formação dos Engenheiros do Hawaii tem se mostrado muito bem neste terceiro disco com eles, o que tem garantido a ida aos shows não só dos velhos fãs oitentistas como também uma nova geração de fãs deste século. Jovens que talvez ainda estavam assistindo o Bozo ou a Xuxa quando os Engenheiros já estavam na estrada. Contando com Bernardo Fonseca no baixo, Paulo Galvão na guitarra e Gláucio Ayala na batera, Humberto Gessinger mantém a liderança nos vocais e prova que sabe o que faz reassumindo a guitarra (até um tempo atrás tocava apenas baixo) e tocando também teclado (claro que não ao mesmo tempo). Gessinger só precisa mudar o visual, que todos concordaram estar ridículo, do penteado ao tênis All Star descombinando com a calça estampada de vaquinha malhada e camisa laranja em dois tons. Talvez também precise mudar seu relacionamento com o público. Depois do show, enquanto Gláucio e Bernardo foram distribuir autógrafos e conversar um pouco, Gessinger entrou numa van e junto com Paulo e sumiram do local. Batemos um papo rápido com o baixista Bernardo Fonseca. Ao ser perguntado "Como você lida com esse pessoal mais chato?" ele respondeu "Ah, eu ignoro. Senão não dá..."
Show com direito a bis, mas mesmo assim, me pareceu que uma hora e pouco foi pouco. O público ficou com cara de quem queria mais. Pra finalizar o dia, São Paulo fechou o tempo e ainda caiu uma garoa fina. Quem pôde fugir do frio, encheu a cara ali mesmo. Eu caí fora.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Regis Tadeu indica disco "perfeito" para uma road trip: "Todo mundo detesta, mas é bom"
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
O melhor disco de Raul Seixas, apurado de acordo com votação popular
Irmãos Cavalera não querem participar de último show do Sepultura, segundo Andreas Kisser
O álbum do Almah que ambição era bater de frente com Angra, segundo produtor
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
O único "filme de rock realmente bom" da história, segundo Jack Black
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
O maior compositor do rock'n'roll de todos os tempos, segundo Paul Simon
Robert Plant acrescenta o Rio de Janeiro à turnê brasileira em 2026
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
O disco que John Lennon dizia que Beatles jamais faria: "Eu odiaria um álbum assim"
Gosto Musical: artistas falam do que devia ser banido para sempre
Os dois bateristas mais subestimados da história do rock, na opinião de Lars Ulrich
O hit dos Beatles cuja letra o pai de Paul McCartney queria mudar


A piada de Humberto Gessinger sobre Porto Alegre que muitos acharam bairrista
A expressão artística que Humberto Gessinger acha covardia: "Não tenho paciência"
O clássico que Engenheiros do Hawaii gravou errado e ouviu do produtor: "Estamos F*!"
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente
Maximus Festival: Marilyn Manson, a idade é implacável!



