Santana teme seqüestros na América do Sul
Fonte: Terra música
Postado em 03 de novembro de 2002
O mexicano Carlos Santana, um dos guitarristas de maior sucesso internacional e com mais de 40 milhões de discos vendidos, acha que há melhores músicos que ele, mas que não tiveram a mesma sorte. "Claro, há melhores músicos que eu, mas não foram iluminados", afirmou Santana em uma entrevista publicada hoje, sexta-feira, pelo jornal chileno Las Ultimas Noticias.
Mas o ponto mais curioso do papo foi quando perguntado se viria à América do Sul. Santana disse que primeiro tem de falar com Deus, mas confessou: "Tenho medo que (lá) me seqüestrem e não quero passar por isso".
Segundo Santana, de 55 anos, o sucesso do álbum Supernatural, o mais vendido na discografia do artista com 25 milhões de cópias, se deve a Deus e sua música é "um orgasmo espiritual" que rejeita o discurso das igrejas e o estabelecido. "Meus discos são planejados para dar um punhado de luz. Eu sempre dou atenção aos anjos, porque eles me guiam. Muitos dizem que estou no mesmo patamar que Michael Jackson ou Prince, mas não me comparo a eles", destacou.
Santana, que acaba de lançar seu último álbum, Chaman, acrescentou que em suas produções tenta levar esperança às pessoas e que, por este motivo, "não lhe interessa tocar para o Papa". "Convidaram-me outra vez a cantar para o Papa e não o farei, porque não acredito no que sua igreja prega nem na maneira que vive", destacou, para depois comentar que também não votou em George W. Bush, o presidente dos Estados Unidos, nem em seu pai, pois eles não lhe interessam.
O lendário roqueiro, que vive na cidade mexicana de Autlán, em sua "casa há 30 anos", afirmou que ainda se considera um rebelde, como foram "Zapata, Pancho Villa, Gerônimo e Che Guevara" e um "homem com a necessidade de passar uma mensagem". "Quando obtive sucesso com Supernatural, Deus me pediu que fizesse algo. Tive muito medo, porque pensei que podia me pedir um filho ou algo assim. Mas me pediu que falasse de quando me molestavam sexualmente quando criança e relatasse minha experiência", afirmou.
Segundo o guitarrista, que nasceu em uma família do estado de Jalisco (México), relatar sua experiência de vida pode servir de ajuda a milhares de pessoas. "Devemos seguir Jesus Cristo e ir adiante, ver a luz", ressaltou e acrescentou que não sente uma pessoa superior. "Não tenho complexo de superioridade (...) Minha vigência é algo do que me sinto agradecido. Não tenho medo de que este disco (Chaman) vá mal", disse, e espera que sua última produção seja entendida por seus fãs.
Chamán é o vigésimo quarto disco da carreira de Santana e nele participou, como produtor, Clive Davis, que também o acompanhou em Supernatural. O tema The Game of Love, onde Santana toca com Michelle Branch, é o principal do disco, que segundo palavras do músico é "uma coletânea multidimensional que enlaça gerações e culturas".
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