Shaaman, Dr. Sin e Massacration no Porão do Rock
Postado em 26 de maio de 2005
Barão Vermelho (RJ), Shaaman (SP), Plebe Rude (DF), Dead Fish (ES), Pitty (BA), Los Hermanos (RJ), Dr. Sin (SP) e Massacration (SP) são os primeiros headliners confirmados para a oitava edição do Porão do Rock, o maior festival independente do Brasil, a ser realizado nos dias 8, 9 e 10 de julho (sexta-feira a domingo), no estacionamento do estádio Mané Garrincha, área central de Brasília.
As bandas brasilienses Ponto G e Zamaster, que fazem parte do movimento musical que deu origem ao Porão do Rock, também se apresentarão no festival, totalizando 10 atrações confirmadas. Ao todo 33 bandas, entre nomes locais e nacionais do cenário independente ou mainstream, tocarão nos dois palcos do evento, que pela primeira vez acontecerá em três dias. O objetivo é ter menos atrações por noite, possibilitando que o público possa assistir a todos os shows com menos desgaste físico e o festival termine mais cedo.
O primeiro dia (8 de julho) será dedicado somente a atrações do heavy metal e vertentes. As outras duas reunirão bandas dos demais estilos do rock e do pop, seguindo a tendência eclética que já é característica do Porão do Rock. Além disso, a arena montada especialmente para o festival será reposicionada dentro do estacionamento do Mané Garrincha, de forma a facilitar o acesso e aumentar a área de estacionamento de carros.
A partir da próxima segunda-feira (30 de maio), as demais atrações do cenário independente, entre os quase 600 trabalhos inscritos para a edição 2005, começarão a ser anunciadas. A programação completa do Porão do Rock 2005 será divulgada até 20 de junho. Mais informações: www.poraodorock.com.br
Nas sete edições anteriores, o festival, organizado pelas produtoras brasilienses G4 Produções e For Rock Promoções, foi assistido por quase 500 mil pessoas e reuniu 166 atrações diferentes de todo o país, sendo 102 do Distrito Federal e Entorno.
As atrações:
Barão Vermelho (RJ) – A veterana banda carioca, formada em 1981 e liderada por Roberto Frejat, está de volta à ativa, depois de quase quatro anos em que o vocalista se dedicou a seu projeto solo. O novo CD, Barão Vermelho, lançado no final de 2004, já emplacou sucessos como Cuidado, A Chave da Porta da Frente e Embriague-se. É a primeira vez que toca no Porão do Rock.
Shaaman (SP) – Um dos ícones do heavy metal nacional, o quarteto paulista, formado em 2000 por três ex-integrantes do Angra – entre eles, o vocalista André Mattos –, já lançou três CDs, sendo um ao vivo, e fez turnês de sucesso pela América Latina e Europa. Seu mais recente álbum, Reason (2004), mostra um som mais agressivo e denso que os anteriores. Tocam pela primeira vez no festival.
Plebe Rude (DF) – Outra veterana da cena nacional, na estrada desde 1983, a banda brasiliense está de volta à ativa com nova formação, que conta agora com Clemente (guitarra e backing vocal, também do grupo paulista Inocentes) e Txotxa (bateria, ex-Maskavo Roots), além dos integrantes originais Philippe Seabra (guitarra e voz) e André X (baixo e voz). Atração do Porão do Rock em 1999, a Plebe Rude retorna agora ao festival para apresentar o novo trabalho e muitos clássicos.
Dead Fish (ES) – Depois de mais de 10 anos trilhando pelo underground, com quatro discos independentes e tendo tocado por todo o Brasil, o quinteto capixaba de hardcore, liderado pelo vocalista Rodrigo, chegou ao mainstream com o CD Zero e Um, lançado em 2004 pelo selo Deck Disc, e recentemente contemplado com o Prêmio Claro de Música Independente como melhor disco na categoria "punk/hardcore". Tocam pela primeira vez no Porão do Rock.
Pitty (BA) – Outra egressa da cena underground e ex-vocalista da banda de hardcore Inkoma, a cantora baiana foi alçada ao estrelato graças ao primeiro CD solo, Admirável Chip Novo (Deck Disc, 2003), que invadiu as FMs e a MTV com músicas como Máscara, Admirável Chip Novo, Teto de Vidro, Equalize, I Wanna Be e Semana Que Vem. Quando tocou no Porão do Rock, em 2003, Pitty era um nome em ascensão. Agora volta como uma estrela do pop/rock nacional para apresentar também canções do segundo disco, que está em fase de gravação.
Los Hermanos (RJ) – Banda da safra carioca 90-2000, liderada por Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante, o Los Hermanos, que já esteve no Porão do Rock em 2003, gravou três discos bastante conceituados, que conquistaram a mídia e o público em sucessos como Anna Júlia, Primavera, Todo Carnaval tem Seu Fim, Sentimental, Cara Estranho e O Vencedor, entre outros. No momento, a banda está em estúdio preparando o quarto álbum, que será lançado dentro do festival.
Dr. Sin (SP) – Formado em 1992, em São Paulo, o trio liderado pelos irmãos Andria (baixo e voz) e Ivan Busic (bateria) e mais Eduardo Ardanuy (guitarra) tem longa história no hard rock e heavy metal nacional. Tocaram em festivais importantes no Brasil, Estados Unidos e Europa. Em 2002, comemoraram 10 anos de estrada com um CD duplo ao vivo. E agora retornam com novo trabalho.
Massacration (SP) – Criado há quase dois anos pelo grupo de comediantes do programa Hermes e Renato, da MTV, para ser uma sátira às bandas e à postura do heavy metal, o Massacration se tornou um grupo de verdade e vem fazendo shows pelo Brasil, tendo inclusive se apresentado na edição de 2005 do festival pernambucano Abril pro Rock. Ganhou programa próprio na emissora de clipes – Total Massacration – e em breve estará lançando o CD de estréia. Tocam pela primeira vez no Porão do Rock.
Ponto G – Na estrada desde 1995, a banda brasiliense é uma das formadoras do Porão do Rock, e, inclusive, já possuiu estúdio próprio no subsolo do Bloco A da 207 Norte, sede do movimento e do festival. Tocando um rap’n’roll com letras de consciência social e política, o Ponto G se apresenta pela sexta vez no evento.
Zamaster – Outra banda fundadora do Porão do Rock, o Zamaster se formou em 1996 com antigos parceiros de palcos e estúdios de Brasília. O som do grupo varia entre rock, punk e funk. Em 2001, a banda gravou o primeiro EP independente, que ganhou repercussão com o videoclipe Divino. No momento está em estúdio preparando o primeiro CD cheio. Assim como o Ponto G, toca pela sexta vez no festival.
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