Masterplan: "Uli só queria saber de dinheiro"
Por Leticia Regina da Rocha
Fonte: Brave Words
Postado em 20 de março de 2007
A matéria abaixo é de autoria de Adam Harrold, do Rocksomething.com.
"Normalmente as banda tentam esconder quando estão com uma nova formação, mas no nosso caso estamos fazendo o contrário, pois temos um grande disco", afirma Roland Grapow, do MASTERPLAN. É algo que de fato não pode ser negado, pois convenhamos, quando seu vocalista principal e seu baterista vão embora e são substituídos – como foi o caso do "batalhão melódico" de Grapow – dificilmente isso significa força e união, correto? Ainda que o MASTERPLAN abertamente não se preocupe com isso, tanto que o nome de seu álbum é "Mk II".
Mas espere um pouco... certamente a saída de seu vocalista, Jorn Lande, foi um duro golpe? "Lógico, fiquei um pouco inseguro num primeiro instante, tenho que admitir que eu estava temeroso de como as coisas aconteceriam, mas Mike DiMeo (que entrou no lugar de Lande - ex-RIOT) mostrou ser um cara fácil de se trabalhar e ele tem uma ótima voz", diz o guitarrista. "Jorn saiu por causa de diferenças musicais, ele achou que as letras das músicas não eram seu estilo e as composições estavam fazendo com que tivesse de cantar notas muito altas, ou o que quer que seja".
Ficamos com a impressão que Roland está na verdade querendo dizer que Lande estava atrapalhando o MASTERPLAN, mas de uma forma diplomática ao invés de "botar tudo pra fora". "Não… ele queria fazer mais um rock básico – algo na linha de seu trabalho solo", Grapow pára antes de prosseguir tomando cuidado com as palavras: "ele tinha que cuidar de si mesmo e achou que em 10 ou 20 anos não conseguiria mais cantar suas próprias músicas. Jorn é uma grande cantor e sua saída foi muito difícil, porque não havia solução na forma como víamos o estilo do Masterplan. Então Jorn saiu e eu fiquei triste sobre isso, mas permanecemos bons amigos, o que é muito legal."
Se a saída de Lande não mexeu muito com Grapow, a separação do baterista Uli Kusch certamente foi mais dramática. Os dois trabalharam juntos por sete anos no HELLOWEEN antes de montar o MASTERPLAN em 2001, mas apesar de sua longa história tocando juntos, está claro que os dois não estão mais se falando.
"Uli começou a discutir sobre negócios e não música, e chegou num ponto em que eu simplesmente não queria mais trabalhar com ele. Ainda há um sentimento ruim, mas ele (Uli) estava sendo prejudicial, então eu tive que tirá-lo da banda", disse.
De fato, quanto fala do novo baterista Mike Terrana (ex-RAGE), é difícil saber se os comentários ferinos são somente para exaltar o novo mestre das baquetas, ou para ferir seu antigo amigo. "A bateria está mais básica que antes, temos um baterista de rock que não tenta ser muito cheio de truques , nem se mostrar", comenta. "Seu estilo dá espaço para a música, ele está mais para um Cozy Powell ou um John Bonham".
Para ler a entrevista completa (em inglês), basta acessar o rocksomething.com.
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