Herman Rarebell relembra anos com Scorpions
Por Marcelo Abelha Vivacqua
Fonte: Blabbermouth
Postado em 14 de abril de 2007
Jeb Wright, da Classic Rock Revisited, recentemente entrevistou o ex-baterista do SCORPIONS, Herman Rarebell. Seguem abaixo alguns trechos da conversa:
Sobre a longa turnê do "Animal Magnetism" pelos EUA:
"Éramos convidados do TED NUGENT, AC/DC e AEROSMITH. Nossa banda de abertura era o DEF LEPPARD, cujo baterista, Rick Allen, tinha apenas 16 anos. Clive Davies, o batera do TED NUGENT, e eu, arrastavam os caras para os bares toda noite. Rick tinha que mostrar o documento de identidade e certamente seria barrado, mas por causa da nossa fama com as bandas, deixavam ele entrar. Nós acabávamos tocando nos bares com os músicos locais. Fazer essa turnê na América foi simplesmente fantástico. Era o paraíso para um cara jovem. Não havia AIDS. Nós íamos para a cama toda noite e ficávamos bêbados o tempo todo. Foi uma época bem louca. Era o que todo garoto alemão sonha quando ouve sobre a América. É como ser uma criança numa loja de doces e alguém te diz que aquilo tudo é seu. Foram tempos fantásticos. Toda vez que eu me recordo disso, surge um sorriso enorme no meu rosto".
Sobre a gravação do "Blackout":
"Precisávamos aparecer com um álbum melhor que o 'Animal Magnetism', pois sabíamos que haviam muitos fãs na América e queríamos dar a eles o nosso melhor. Sabíamos que o disco deveria ser digno de platina... Alugamos uma enorme vila [no sul da França]. Tínhamos uma gravadora móvel. Todos nossos instrumentos ficavam na sala de estar e Dieter Dirks estava lá fora nos gravando. Foi ótimo gravar no sul da França. Tínhamos a atmosfera de uma bela vila antiga, onde durante o dia vivíamos uma vida calma. Você podia praticar esportes ou ir à piscina e lá havia a maravilhosa comida francesa. Gravamos todas as faixas básicas lá. Gravamos a bateria, as guitarras base e o baixo. Algumas das músicas já estavam escritas, mas compomos mais algumas partes lá. Várias noite eu fui até o jardim e aproveitei para escrever algumas letras".
"Eu estava muito satisfeito com as músicas. Quando eu ouví 'Blackout' pela primeira vez, soube que isso realmente ia rolar por toda a América. Naquela época, a combinação de boa música com uma boa letra significava que você teria um hit. Nós tivemos a inspiração pra realizar isso. Saímos da turnê do 'Animal Magnetism' direto para o estúdio com toda aquela energia. Nas nossas cabeças ainda estávamos na América, tocando".
Sobre o sucesso comercial do "Blackout":
"A Mercury Records estava por trás de tudo e eles confiaram em nós. Eles queriam que continuássemos a fazer novos discos. Queriam nos fazer crescer e melhorar cada vez mais. 'Lovedrive' ganhou um Disco de Ouro, 'Animal Magnetism' também, e 'Blackout' foi o primeiro a receber um disco de Platina. Schenker/ Meine/ Rarebell eram uma ótima equipe de compositores. Você pode perceber isso ao ver a quantidade de discos bem sucedidos que fizemos. Depois que eu deixei a banda, eles não tiveram mais hits"
Leia a entrevista na íntegra (em inglês) no www.classicrockrevisited.com
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