"Freddie Mercury é um artista fabuloso; não há substituto", diz Paul Rodgers, do Queen
Fonte: QueenBrazil
Postado em 19 de julho de 2007
O QUEEN + PAUL RODGERS é uma das principais atrações da nova edição da Roadie Crew (Nº 102). Em entrevista exclusiva ao Brasil, o vocalista Paul Rodgers falou de sua carreira, de suas bandas FREE, BAD COMPANY, THE FIRM, e é claro, de QUEEN, Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor, e John Deacon. Separamos alguns trechos da matéria intitulada "A voz de Free e Bad Company saúda Freddie Mercury" e os disponibilizamos aqui, logo a seguir, com a autorização do autor, o redator Thiago Sarkis.
Quando surgiu a idéia para essa parceria entre você, Roger Taylor, e Brian May?
Paul Rodgers: A idéia surgiu quando eu e o Queen tocamos ao vivo em um programa de TV da Inglaterra. Eles não tinham vocalista, e eu estava sem banda. Então, combinamos que eles me acompanhariam em "All Right Now", e eu cantaria "We Will Rock You" e "We Are The Champions". Aquela foi a primeira vez que nos apresentamos juntos. Gostamos tanto que pensamos em repetir a dose. O resultado daquele "repetir a dose" foi uma turnê de dois anos (risos).
Apesar do nome Queen + Paul Rodgers, o qual denota respeito tanto aos fãs quanto a Freddie Mercury, a verdade é que você é o atual vocalista do Queen. Isso lhe gerou alguma tensão ou pressão?
Paul Rodgers: Senti uma grande pressão no início, é inegável. A verdade é que, quando conversamos sobre este projeto, Brian sugeriu que dividíssemos o set list igualmente com o que escrevemos no decorrer de nossas carreiras (N.R.: 50% de material de Bad Company e Free, e 50% do Queen). No entanto, como eles não tocavam nem gravavam oficialmente há muitos anos, chegamos à conclusão de que o melhor seria nos focarmos no material do Queen. Isso obviamente provocou tensão e colocou um foco maior sobre mim. No entanto, o público nos recebeu muito bem e, às vezes, cantava as músicas tão alto que mal podíamos nos escutar (risos).
O que você procurou fazer nos palcos tendo em mente que interpretava músicas originalmente gravadas por um ídolo da dimensão de Freddie Mercury?
Paul Rodgers: A primeira coisa que busquei firmar em minha mente desde que oficializamos o projeto é de que não há substituto para Freddie Mercury. Pensando nisto, não tentei soar como ele, ou fazer qualquer coisa desse tipo. Simplesmente procurei ser eu mesmo.
A sua relação com a música do Queen e, principalmente, com os vocais de Freddie Mercury, mudou após o Queen + Paul Rodgers?
Paul Rodgers: Definitivamente. Antigamente, eu escutava Queen e ficava impressionado com o nível técnico dos músicos, e a qualidade das composições, produções, e performances. No entanto, quando ouvi as músicas recentemente, mais fatores maravilhosos surgiram. Freddie é um artista fabuloso, e a honestidade nas interpretações dele é fora do comum. Várias atuações dele hoje me encantam mais do que faziam antigamente.
No decorrer das quatro páginas da Roadie Crew dedicadas ao Queen + Paul Rodgers, o vocalista comenta ainda sobre o atual trabalho da banda em estúdio compondo novas músicas, a sensação de cantar "Bohemian Rhapsody" durante a turnê em 'dueto com Freddie Mercury', a polêmica que cercou por anos a execução de "Bohemian Rhapsody" ao vivo devido ao controverso uso de playbacks e outros artíficios, os planos para o futuro, a admiração e idolatria de Freddie Mercury e do Queen pelas músicas e álbuns do Free, e a recusa de John Deacon em participar do projeto.
Nota QueenBrazil.com: Em breve no QueenBrazil.com todos os "Behind The Scenes" da entrevista contados pelo redator Thiago Sarkis. A matéria completa você encontra nas melhores bancas do Brasil na revista Roadie Crew nº 102.
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