Roadrunner: capa de King Diamond entre as mais marcantes
Por Nathália Plá
Fonte: Blabbermouth
Postado em 20 de março de 2010
Desde 1910, músicos associaram artes visuais com sua energia sonora na forma da toda-poderosa capa de disco. E desde 1987 a Roadrunner Records tem sido fonte de imagens visualmente extasiantes e perturbadoras na vasta arte mundial dos álbuns, ainda assim honrando a tradição. Seja usando uma imagem para dar o tom para o que vai seguir nos seus auto-falantes, ou como um meio de deixar uma marca na eternidade associando uma imagem com um título, não há dúvidas quanto ao poder de uma capa de disco – que é por esta razão que o selo correu os olhos por todos álbuns lançados na Roadrunner Records U.S. para encontrar as maiores capas em sua celebrada história.
Votada pela equipe mundial da Roadrunner, com um mostruário que vai do icônico contra o blasfemo, o pintado contra o fotografado, bem como da arte descoberta contra a arte encomendada, nós lhes damos as "Dez maiores Capas da História da Roadrunner", uma por vez.
Arregale seus olhos no número 10 abaixo e verifique diariamente no roadrunnerrecords.com enquanto o selo faz a contagem regressiva até o número 1.
#10: KING DIAMOND - "Abigail"
Lançado para a aclamação da crítica em 1987, o primeiro álbum de conceito épico, "Abigail", realmente colocou o frontman ex-Merciful Fate no mapa com seu projeto homônimo. Mostrando os falsetes característicos do cantor e transbordando metal teatral, "Abigail" conta a fatídica história de Miriam e Jonathan La’Fey, um casal habitando uma antiga mansão assombrada por fantasmas pressagiando o retorno da alma penada da bebê Abigail. Mas são os cavaleiros negros que agem como os mensageiros principais, e assim adornam a capa desse conto sombrio.
Disse King Diamond sobre a pintura "Ela foi feita especificamente para esse álbum. Os artistas leram a história, leram as letras e daí veio a capa. A carruagem puxada por cavalos veio de seus desenhos (e nós imaginamos), "uau esse poderia ser um tema bem legal", porque "Cavaleiros Negros" é uma das principais canções naquela história. Houve poucas mudanças antes deles iniciarem a pintura; eles conseguiram realmente visualizar a história de uma forma positiva.
Quanto à reação geral, King relembra, "Muitas pessoas nos escutaram pela primeira vez com aquele álbum, e (risos) muita gente nos disse que ficaram com medo quando ouviram o disco; deu-lhes arrepios. E eu acho que a capa teve muito a ver com isso, também. Certamente tinha aquele sentimento arrepiante clássico de horror. A melhor coisa disso é que você pode preparar o ouvinte através da capa para o que virá quando você começar a tocar a música. Se fosse uma bandeira branca e vermelha dinamarquesa na frente, eu não acho que a história e a música se encontrariam da mesma forma porque faz algo com ela olhar a capa e começar a escutar a música – isso te coloca em um estado de espírito preliminar. Então a música é capaz de fazer jus à capa e vice-versa e você tem aquela combinação legal onde tudo simplesmente combina".
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
Regis Tadeu elege os melhores discos internacionais lançados em 2025
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Banda dinamarquesa perde grande parte de seus equipamentos em incêndio
A faixa do Iron Maiden que ficou com 5 minutos a mais do que eles imaginaram
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
O baterista que Phil Collins disse que "não soava como nenhum outro", e poucos citam hoje
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
Mark Morton, do Lamb of God, celebra sobriedade e explica por que ainda aborda o assunto
O álbum dos Rolling Stones que é melhor do que o "Sgt. Peppers", segundo Frank Zappa

King Diamond recebe homenagem da Fundação Dinamarquesa de Artes


