Church of Misery: entrevista com os doomsters japoneses
Por Emanuel Seagal
Fonte: JaMe Brasil
Postado em 19 de junho de 2010
Nessa entrevista pré-turnê, o guitarrista do Church of Misery, Tom Satan, respondeu às nossas perguntas sobre a incomum escolha dos temas para a banda, sua popularidade no Japão e, naturalmente, sobre sua turnê européia em março e abril. Além disso, nós descobrimos que Tom gosta de bandas doom finlandesas.
Como vocês chegaram ao tema serial killer para a banda? Esse tema traz inspiração constante ou mantê-lo também traz seus próprios desafios?
Tom Satan: Basicamente, quando Tatsu começou a banda, ele sentiu que o tema serial killer combinava perfeitamente com a música. O tema e as faixas têm uma vibração semelhante. Isso pode ser uma inspiração porque, quando você começa a procurar frases de serial killers, as letras saem naturalmente. A coisa começou a parecer potencialmente problemática quando nós estávamos ficando sem material para as músicas, mas Tatsu encontrou, por acaso, muita coisa, e agora nós temos material para mais alguns álbuns.
Já que vocês se dedicam a serial killers, quão profundamente vocês pesquisam a história de cada criminoso, ou vocês usam apenas a atmosfera geral do caso? Como começam suas músicas?
Tom Satan: Nós lemos muito sobre cada assassino. Quer dizer, o Tatsu gosta disso, então ele sabe muito de qualquer forma. As músicas sempre começam com alguns riffs que combinam. O riff é o começo e o fim, na verdade. Tatsu fica na casa dele brincando com sua guitarra de viagem em formato de elefante rosa, e acaba criando ótimas músicas. O serial killer é escolhido depois, e as letras por último.
O metal é popular na Europa, mas como é no Japão? Que tipo de recepção sua música recebe em seu país de origem?
Tom Satan: O metal no geral é bem grande aqui. Qualquer coisa com guitarras gêmeas épicas é grande. Porém, não há um número grande de bandas locais que tenham muito impacto fora do Japão. Nós temos um bom público aqui, mas não é necessariamente um público doom. Nós tocamos com várias bandas diferentes, de thrash a hardcore, e dirty rock ‘n’ roll. Isso resulta em shows energéticos.
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