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Ozzy Osbourne quer seu cadáver exposto num museu!

Por Antonio Parreira
Fonte: Bravewords.com
Postado em 08 de junho de 2010

O cantor OZZY OSBOURNE transformou-se um colunista de saúde para a revista The Sunday Times: "Quando a The Sunday Times pediu que eu fosse seu novo colunista da seção Conselho de Saúde - Doutor Ozzy, como eu serei chamado a partir de agora - eu pensei que eles estavam brincando, para ser honesto com vocês."

"Mas por outro lado eu pensei sobre isso por um momento, e faz sentido: Eu visitei milhares de doutores durante a minha vida toda, e gastei bem mais de 1 milhão de libras com eles, ao ponto de eu pensar às vezes que eu sei mais sobre ser um doutor do que eles mesmos."

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"Se as pessoas podem aprender pelos meus erros estúpidos sem ter que repetir alguns deles, ou se podem tirar algum conforto das coisas loucas que a minha família viveu durante os anos, ou se apenas me ouvir falar sobre colonoscopia as faz menos embaraçadas sobre serem testadas para o câncer do cólon, isso é mais do que suficiente para mim."

"Doutor Ozzy" responderá aos leitores em sua coluna semanal.

O cantor do BLACK SABBATH - que lutou contra a bebida e as drogas durante anos - acha que ele é um verdadeiro "milagre médico" por ter sobrevivido depois de ingerir todo tipo de substâncias e acredita que o seu cadáver deveria ser exibido no Museu de História Natural de Londres.

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Ele disse: "Por tudo que eu passei eu sou um milagre médico. Quando eu morrer, eu devo doar meu corpo ao Museu da História Natural. Tudo vai muito bem se você faz isso por alguns dias - mas no meu caso foram 40 anos. Em um ponto eu bebia quatro garrafas de conhaque por dia, apagando e voltando e indo novamente. Ao filmar o programa de tevê 'The Osbournes' eu estava tomando 42 tipos de medicamentos, de manhã, meio-dia e à noite - e isto antes de toda a droga que eu fumava em meu quarto 'seguro', longe das câmeras. No meio tempo, eu costumava fumar charutos como se eles fossem cigarros. Eu fumava-os mesmo na cama."

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A estrela de 61 anos de idade admite que a quantidade de pílulas e remédios contra a dor era tão grande que seus amigos o apelidaram de ‘Doutor Ozzy’ e sempre chegavam pedindo conselhos para curar os seus problemas de saúde.

Ele explicou ao Sunday Times magazine: "O engraçado é que para os meus amigos eu fui o ‘Doutor Ozzy’ durante anos – pois basicamente eu era uma farmácia ambulante. Lembro que nos idos dos anos 80 um amigo meu chegou com dor na perna. Fui até a minha maleta especial, peguei um comprimido do tamanho de uma bola de golfe e disse, ‘Tome isso aqui.’ Era Ibuprofen, antes disso ser vendido nas farmácias do Reino Unido. Ele voltou depois de umas horas e disse, ‘Doutor Ozzy, voce me curou!’ A questão é que eu dei a ele o suficiente para curar um elefante. Tirou a dor por um mês. Mas isso foi nos velhos tempos, claro, antes dos processos judiciais serem inventados. Eu nunca faria isso agora. Juro por Deus".

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Sobre Antonio Parreira

Antonio Parreira, aka Tunão, aka Anton Parr, é arquiteto, designer gráfico e músico. Interessado por música desde sempre, tornou-se fanático por rock depois de descobrir bandas como Kiss, Iron Maiden, Judas Priest e AC/DC. No início dos anos 80 acompanhou o nascimento do Thrash Metal, estilo que se tornou seu preferido de todos os tempos. Tocou em várias bandas nessa linha "Thrash Bay Area" durante os anos 80 e 90: Napalm, Damage, Overthrash, The Still e Avalon. Atualmente é vocalista do Buffalo Theory MTL, banda de Southern Metal de em Montreal, Canadá. Leitor do Whiplash! desde os anos 90 e atualmente colaborando com textos e traduções, diretamente da "terra do Voïvod".
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