Andreas Kisser: "O fim do Guitar Hero e o preço da música"
Por Emanuel Seagal
Fonte: Yahoo!
Postado em 17 de fevereiro de 2011
Andreas Kisser, guitarrista do SEPULTURA, escreveu um novo texto em sua coluna no Yahoo!. Confira alguns trechos abaixo.
Incrível acreditar que o grande fenômeno dos últimos tempos no ramo dos videogames, o Guitar Hero, está saindo do mercado. Eu que acreditava que o jogo seria uma nova maneira de distribuir e armazenar música. Infelizmente não foi bem assim. A Activision, empresa responsável pelo jogo, anunciou esta semana o fechamento da divisão que cuidava especificamente do game musical. Pra mim, foi uma grande surpresa, pois bandas como Aerosmith e Metallica tinham acabado de lançar os seus jogos e tudo parecia ir muito bem.
O custo alto da produção, dos equipamentos necessários para se jogar, junto com a aparição de novos jogos com tecnologias diferentes, que usam sensores para captar o movimento do corpo, sem a necessidade de controles, e que causaram uma sensível queda nas vendas, foram citados como justificativas para este súbito fim. Mas o que realmente pesou foram os altos royalties que as bandas e as gravadoras pediam para o uso das músicas no jogo, ou seja, a própria música e sua ala gananciosa fundamentalista, ajudou a acabar com esta pequena revolução na indústria musical.
Andreas Kisser - Mais Novidades
O Guitar Hero surgiu em 2005 e logo virou uma febre no mundo dos games. Não importava a idade, todo mundo estava jogando. Verdadeiros virtuoses surgiram no "instrumento", campeonatos aconteciam pelo mundo e novos "artistas" foram descobertos. A sensação de se sentir um rock star, tocando as guitarras no último volume, é irresistível, principalmente para os que não são músicos e nunca chegaram perto de um palco. O GH é realmente uma experiência e tanto. Sem falar na biblioteca musical riquíssima e que constitui uma escola musical do rock para as novas gerações. No GH é possível experimentar um cardápio vasto, de vários estilos, dentro do que é considerado rock and roll. É uma maneira não preconceituosa de se apresentar a música, uma verdadeira aula.
Confira a matéria na íntegra no link abaixo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
As 50 melhores bandas de rock da história segundo a Billboard
"Melhor que os Beatles"; a banda que Jack Black e Dave Grohl colocam acima de todas
Bangers Open Air 2026: cinco apresentações que você não pode perder
Helena Nagagata reassume guitarra da Crypta
A maneira curiosa como James Hetfield reagia aos fãs que o ofendiam por conta de "Until It Sleeps"
Três Álbuns Seminais Lançados em 1975, nos EUA
O riff do Guns N' Roses que Slash acha bem melhor do que o de "Sweet Child O' Mine"
Regis Tadeu e Sérgio Martins revelam roqueiros que usam peruca: "Vai dizer que você não sabia?"
Manowar anuncia turnê celebrando álbuns "Fighting the World" e "Kings of Metal"
A analogia com Iron Maiden explica decisão do Avantasia, segundo Tobias Sammet
O guitarrista de jazz que largou John Lennon no estúdio; "Poderia ter sido muito legal"
A melhor banda de rock de todos os tempos, segundo Bono do U2
O álbum dos Titãs que teve o nome alterado por direitos autorais de filme
A música triste que relaciona o fim de um amor fracassado ao adeus da Terra à humanidade
Rick Wakeman sobre Jon Lord: "Se aquilo não é progressivo, não sei o que é"
Quem são os "sultões do swing" que dão nome ao maior clássico do Dire Straits?
"Eu não acredito em Deus, mas ele conta ótimas histórias", diz Bruce Dickinson
Andreas Kisser quer que o último show do Sepultura aconteça no Allianz Parque
O curioso melhor show do Rock in Rio de 1985, segundo Andreas Kisser
Por que a saída de Eloy Casagrande do Sepultura foi boa, segundo Andreas Kisser
As duas bandas que influenciaram a percussão do Sepultura, segundo Andreas Kisser
Andreas Kisser conta a Rafinha Bastos o que tirou Max Cavalera do Sepultura
O álbum de Thrash que mostrou para Andreas Kisser que era possível fazer "mais com menos"



