Soundgarden: Nova turnê, som sombrio e agressivo
Por Martha Bresser
Fonte: Revista Spinner
Postado em 17 de abril de 2011
Bem na cola do primeiro álbum ao vivo deles, "Live on I-5", os reformados heróis do grunge, SOUNDGARDEN, revelaram as primeiras datas da turnê de 2011. A banda vai cair na estrada, começando em 02 de julho para 4 shows em Toronto (Canadá), Philadelphia, Denver e Los Angeles. Informações sobre ingressos no site oficial da banda.
Sim, SOUNDGARDEN é oficialmente uma banda de novo, com novas músicas de estúdio a caminho. "Está bem avançado", conta o guitarrista KIM THAYIL à Spinner. "Temos nos dedicado desde dezembro, janeiro. Ainda estamos escrevendo, mas temos umas músicas já prontas, algumas quase completas e outras que mal começaram."
Ainda que seja meio cedo para que THAYIL faça um breve resumo do novo material, ele já tem uma idéia do rumo que as coisas estão tomando. "Depois de 13, 14 anos, nós provavelmente temos coisas novas para por na jogada", ele diz. "Nossos interesses tomaram direções ligeiramente diferentes, mas no fundo ainda somos movidos pelas mesmas coisas que compuseram o corpo de trabalho do SOUNDGARDEN, que é aquele tipo de beleza sombria, o peso e a agressividade, sem ser visceralmente velho ou desajeitado. Vai ter muita coisa que vai soar familiar e parecido «com o que havia antes». Vai ter coisa que é definitivamente diferente, mas mesmo o que é diferente ainda assim vai estar dentro do contexto daqueles elementos descritos anteriormente."
Uma coisa que THAYIL sabe com certeza absoluta é que o álbum só vai estar pronto quando a banda decidir que está pronto. "Não vamos colocar pressão sobre nós mesmos e também não vamos deixar ninguém nos pressionar. Eu acredito que isso pode realmente estressar demais uma banda," ele diz. "É bem possível que, se alguém vier botar uma data limite, haja uma boa chance da gente não entregar mesmo. Não vamos fazer nada que faça com que a gente deixe de curtir o que estamos fazendo agora."
THAYIL também diz que o primeiro disco ao vivo deles foi uma experiência prazerosa, principalmente porque ele admite que não fazia a menor idéia de que o show de 1996 fosse tão bom. "Ficamos tão surpresos com a qualidade das performances e da gravação", diz ele. "Com o passar do tempo, nós meio que concluímos que as coisas não eram bem o que queríamos que fosse na época em que separamos, então acho que não tínhamos grandes expectativas. Ter alguma coisa que nos fizesse lembrar que estávamos tocando pra caramba e que essas gravações eram tão boas foi muito, muito gratificante. O som é maneiro. È alto e a sessão rítmica sobressai quando você toca o CD. Estou maravilhado. Estou realmente entusiasmado pelo modo que o disco ficou."
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