Pirataria: processos criminais intimidam downloaders
Por Nacho Belgrande
Fonte: Site do LoKaos Rock Show
Postado em 08 de dezembro de 2011
Por Paul Resnikoff, traduzido por Nacho Belgrande
A RIAA – Associação da Indústria Fonográfica Estadunidense – deixou de lado suas ações judiciais contra várias pessoas físicas anos atrás, apesar do grupo agora estar apontando para uma estratégia bem-sucedida. Na verdade, o grupo afirma agora que ‘se deu muito bem’ na tarefa de conter o problema da pirataria e sedimentar um mercado legítimo. Em resposta a um artigo no «jornal impresso» The Tennessean a respeito do lobby de milhões de dólares da RIAA e seu questionável caráter legal, a executiva Liz Kennedy retrucou do seguinte modo:
"Nós nunca esperamos ‘acabar’ com a pirataria. A meta é trazer o problema para debaixo de controle suficiente de modo que negócios legítimos possam competir e que a indústria possa fazer dinheiro o suficiente para proteger empregos e investir em bandas novas".
Ela continuou: "Nossos esforços legais serviram como uma ferramenta de educação básica: os fãs sabem muito mais agora sobre as leis de direito autoral e as conseqüências legais de roubar música do que jamais souberam. Antes de começarmos os processos em 2003, somente 35 por cento das pessoas sabiam que compartilhar arquivos pelo protocolo P2P era ilegal; depois disso, a consciência subiu para 70 por cento.
Onde virtualmente não havia mercado digital legal antes das ações, hoje o mercado passa de 3 bilhões de dólares ao ano, e a renda de plataformas online será responsável por mais de 50 por cento de todo o faturamento da indústria nesse ano. Para completar, há mais de 400 serviços digitais licenciados ao redor do mundo, comparado com menos de 50 em 2003.
Para ser mais clara, nenhum esforço legal é uma panaceia – as opções legais de consumo são as mais importantes. Mas acreditamos que nossos esforços fazem diferença. Considere a alternativa, se nós não tivéssemos feito nada e o download ilegal tivesse explodido mais ainda e assassinado um mercado legal em expansão."
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