Ozzy: levou tempo para superar a morte de Randy Rhoads
Por André Garotti
Fonte: Guardian.co.uk
Postado em 04 de janeiro de 2012
Rob Fitzpatrick, do U.K.'s Guardian.co.uk, conduziu em 2012 uma entrevista com o lendário cantor de Heavy Metal Ozzy Osbourne. Seguem alguns trechos da conversa.
Sobre o BLACK SABBATH aparentemente ter chegado ao fim da estrada em 1979:
"A gente nunca soube o que aconteceria no dia seguinte. Tentamos nos gerenciar por um tempo, mas a gente sempre estava na porra do bar. Estávamos cansados uns dos outros também - você não quer nem estar perto da sua esposa o tempo todo e você casou com ela - e nenhum de nós queria levar essa merda de magia negra pra sempre, então tentamos ficar um pouco modernos. Mas você deve seguir aquilo que sabe fazer melhor."
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Sobre ter ouvido sobre o guitarrista Randy Rhoads através de Dana Strum da banda SLAUGHTER:
"(Dana) falava e falava sobre aquele cara (Randy) como se ele fosse a porra do Jesus. Eu estava fumando maconha e me embebedando e me fodendo com o pó e eu só queria ir pra casa, mas ele disse que eu tinha que ver o cara. Então o Randy apareceu, um metro e cinquenta e poucos e tão magro, eu pensei que ele era uma fada. Quando ele tocou meu cérebro pensou, 'Ou esse é o melhor equipamento de todos os tempos ou esse cara realmente é o melhor guitarrista no mundo.'"
Sobre Randy Rhoads ter morrido aos 25 anos de idade:
"Levou muito tempo para eu superar a morte dele. Eu até hoje tomo uma dose baixa de anti-depressivos. Randy me deu um propósito, ele me deu esperança. Eu estava farto de brigar com as pessoas. Eu tenho o maior respeito por ele."
Sobre sua música "Suicide Solution" ter inspirado um processo em 1984 que fez Osbourne e a CBS Records serem acusados de incitar, via mensagens subliminares, o jovem alcoólatra depressivo John McCollum de 19 anos a colocar uma arma em sua cabeça e puxar o gatilho:
"Toda aquela parte dos anos 80 foi uma porra de um período maluco. Mas para mim é óbvio que o primeiro cara que se matou foi um porra de um frutinha. Eu tentei falar pra eles que consumia todo o meu tempo pra fazer as letras da maneira correta".
Sobre seus dois primeiros álbums solo, "Blizzard of Ozz" e "Diary Of A Madman", que foram relançados mês passado como edições expandidas de trigésimo aniversário:
"Sabe, quando eu escuto esses dois discos agora eu escuto uma vibe real. Rock não foi feito para ser perfeito. Randy amava escutar seus dedos deslizando pra cima e pra baixo nas cordas. Hoje em dia todo mundo passa ferro na porra do ar, tudo só tem a ver com tecnologia."
Leia a entrevista completa no Guardian.co.uk.
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