Max Cavalera: "as pessoas entenderão meu lado da história"
Por Gisela Cardoso
Fonte: Blabbermouth
Postado em 09 de março de 2012
Em entrevista concedida à Loud Magazine, o músico Max Cavalera (ex-Sepultura/Cavalera Conspiracy/Soulfly) falou sobre como está o andamento de sua autobiografia que tem o lançamento previsto para o Natal.
Qual foi o tema mais difícil que você teve que abordar para a autobiografia? A morte de Dana, a saída do Sepultura...?
Muitos capítulos foram muito difíceis, mas eu acho que o mais difícil é a morte de Dana, e logo em seguida, o desmembramento do Sepultura, que na minha vida foi um ponto baixo. Houve dois pontos baixos na minha vida, houve a morte de meu pai quando eu tinha nove anos, o que me levou a entrar na música, e depois a morte de Dana e a saída do SEPULTURA. Esses são os pontos cruciais. Mas de todos eles, algo de bom veio. Como a partir da morte de meu pai o Sepultura surgiu, e com a morte de Dana e a saída do Sepultura, o Soulfly surgiu. Portanto, há coisas boas que saíram a partir das coisas ruins que aconteceram. Então, infelizmente, sempre há um monte de tragédias, mas coisas boas logo vêm.
Você se detém ao abordar determinados temas para não perturbar alguém?
Não, eu tentei ser o mais honesto possível. Foi realmente um bocado difícil de passar por esse período e trazer tudo o que aconteceu de volta. Mas tentei ser claro sobre o porquê que eu deixei o Sepultura, que eu não poderia tocar mais com eles e também sobre os sentimentos que foram em direção à morte de Dana e tudo mais. Por isso, tudo será muito explicado no livro. Um monte de pessoas,após lerem, elas vão entender porque eu deixei o Sepultura de uma vez por todas e, talvéz, parar de me fazer as mesmas perguntas.
Você acha que o seu lado da história no que diz respeito à cisão com o Sepultura nunca foi totalmente contado? Parece que durante os últimos 15 anos, um monte de boatos e rumores foram mais ou menos aceitos como fatos.
Sim, um monte de gente inventou rumores e apenas ouvi esses rumores ao longo dos anos que não são verdade. Então eu espero que o livro coloque um fim nisso. Algumas das coisas, especialmente em relação ao Sepultura, muito o que ouvi da imprensa é mentira. Eu não concordo com elas. Então eu acho que é bom ter este livro como um veículo de expressão onde eu posso contar a história de como eu sinto e o que aconteceu. Daí as pessoas poderão ler e entender o meu lado da história.
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