Violeta de Outono: viagem astral com início, meio e fim
Por Ricardo Gozzi
Fonte: Roque Reverso
Postado em 08 de julho de 2012
A lendária banda brasileira paulistana Violeta de Outono acaba de lançar "Espectro", seu nono álbum. O Roque Reverso recebeu esta semana uma cópia do CD gentilmente cedida pela banda e dá a seguir sua modesta opinião.
Mescla de música e poesia de boa qualidade, "Espectro" é uma viagem astral com princípio, meio e fim.
O CD abre com a bela "Formas-Pensamento". Na sequência, um ouvido mais desatento talvez não se dê conta das passagens por "Montanhas da Mente", "Dia Azul" e "Ondas Leves", mas elas estão ali, quase como se fossem uno.
"Claro Escuro" não rompe a psicodelia, mas traz o ouvinte de volta ao chão, como uma turbulência, exigindo a atenção do piloto no meio de uma viagem tranquila.
O voo então continua com "Algum Lugar" e "Anos-Luz", que conduzem a "Espectro", faixa instrumental que dá nome ao novo trabalho do Violeta de Outono. "Solstício" fecha o ciclo, ou melhor, o disco.
O Violeta do Outono é formado atualmente por Fabio Golfetti (guitarra e vocais), Gabriel Costa (baixo), Fernando Cardoso (teclados) e José Luiz Dinóla (bateria). Lenda por lenda, aliás, o atual batera do Violeta de Outono foi um dos fundadores do também lendário A Chave do Sol.
Ao término de "Solstício", uma versão demo intitulada "News From Heaven" reúne, com sutis alterações, o instrumental e a melodia de "Formas-Pensamento" a uma letra em inglês e deixa a vontade de se reiniciar a viagem pelas faixas de "Espectro", trilha sonora para 2012 e além.
ROQUE REVERSO
O blog do bom e velho rock and roll
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