Richie Sambora: Pouco se fodendo pra modismos
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 19 de setembro de 2012
O último disco solo do guitarrista do BON JOVI, RICHIE SAMBORA – ‘Aftermath of the Lowdown’, retrata de maneira bem honesta os árduos períodos vividos pelo músico.
O fundo do poço da vida de Richie Sambora foi a noite de 2008 quando ele foi preso por dirigir embriagado com sua filha Ava, então com 10 anos de idade, no carro.
Os tablóides achincalharam o episódio, assim como seu divórcio, e sua passagem pela desintoxicação depois de ter escorregado em sua banheira de hidromassagem e ter afundado no vício em analgésicos para tratar da contusão no ombro. Mas quando ele canta "Empty bottle, preach the gospel / another shot ain’t coming close to saving me," uma música mais pro country, é um lembrete de que tais coisas aconteceram com um ser humano de verdade, alguém com uma história na qual muitos fãs podem se ver.
"Eu tinha me limpado em cerca de 85% uns cinco anos atrás," disse Sambora ao LOS ANGELES TIMES. "Mas eu era inocente. Eu só queria tomar um trago pra relaxar, e tive uma recaída. Quando eu componho, eu estou falando de mim, mas tenho certeza de que esse é o problema de muitas outras pessoas também."
A sinceridade objetiva de "… Lowdown" – vinda de um cara que tem todo o direito de andar no piloto automático nessa altura de sua carreira – é uma grande parte de sua sinceridade re-inventiva e que está pouco se fodendo pra modismos.
Sambora ainda está comprometido com o BON JOVI, um emprego que ele descreve como "Uma nave-mãe – você só embarca e ela voa." Mas depois de a banda ter encerrado sua turnê de 2011 e estar no hiato entre dois discos, fica claro que "… Lowdown" é seu projeto de paixão e que ele mal pode esperar para tocá-lo ao vivo. Depois de alguns dos piores anos de sua vida, Sambora sente que "Lowdown" é uma música vinda da experiência – e de inocência também.
"Eu ainda estou aprendendo; eu ainda tenho um professor de guitarra e um de canto," disse Richie. "Tenho tentado manter minha inocência como músico e poder contar minha história, e estou me dando conta de que ela é meio que a história de todo mundo."
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