Rick Rubin queria Ginger Baker na bateria do Black Sabbath
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 11 de fevereiro de 2013
O BLACK SABBATH, depois de muito esforço, especulação e atrasos, conseguiu finalmente finalizar o processo de produção de seu novo álbum – o primeiro álbum inteiro com OZZY OSBOURNE nos vocais em 35 anos [ou seja, Ozzy não lança um LP com o Sabbath desde quando o VAN HALEN estreou em disco].
O encarregado de conduzir o trio – contando-se com a sentida ausência do baterista original BILL WARD – foi o mítico produtor multi-gênero RICK RUBIN, que ficou espremido entre o ritmo multimidiático da vida de Ozzy, a doença de TONY IOMMI e a chancela nazista da über-bitch SHARON OSBOURNE.
Black Sabbath - Mais Novidades
Quando tudo parecia convergir na direção certa, Rubin justificou sua fama de exótico e figura difícil. Sentado com a banda em sua mansão angelena, ele tocou o primeiro disco do grupo, o cru e pesado ‘Black Sabbath’, para que a banda tivesse uma ideia do que Rubin estava atrás. "Eu queria fazer um álbum que pudesse ser comparado aos quatro primeiros discos", afirmou o produtor. "O primeiro álbum não era um disco puramente de heavy metal. Você podia ouvir a influência de jazz, então esse era o objetivo, e capturar aquela interação ao vivo".
Tal interação ao vivo fora essencial para que o debut fonográfico do Sabbath fosse inteiramente gravado em dois dias de estúdio.
Para os músicos, o desafio de Rubin, para que eles elaborassem a partir de seus primórdios artísticos, foi perturbador no começo. "Foi confuso", diz Butler. "Tivemos que desaprender tudo que tínhamos aprendido."
Mas o Sabbath também melou uma das exigências de Rubin: convidar o temperamental GINGER BAKER [CREAM, BLIND FAITH]. "Eu pensei, ‘como é que é? ’", diz Iommi. "Eu não conseguia ver isso".
O mesmo Rubin sugeriu então BRAD WILK [RAGE AGAINST THE MACHINE], que visitou a casa de Ozzy e tocou com ele, Iommi e Butler, mandando clássicos do Sabbath como "War Pigs".
"Eu nunca tinha ouvido instrumentos mais altos em minha vida", comentou o baterista do RATM, que acabou tocando em todas as faixas. "E eu já toquei em algumas bandas bem altas."
Matéria na íntegra [em inglês]:
https://playadelnacho.wordpress.com/2013/02/11/black-sabbaths-dark-twisted-resurrection/
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps