Johnny Ramone: "Não era bom abrir o show do Black Sabbath"
Por Jorge A. Silva Junior
Fonte: R7
Postado em 19 de junho de 2012
A autobiografia do guitarrista dos RAMONES, Johnny Ramone, traz algumas revelações interessantes sobre a carreira dos precursores do Punk Rock. "Commando" se destaca principalmente pelo excesso de franqueza de Johnny, conhecido no Showbiz por sempre falar o que pensa. Confira algumas das citações do músico:
"Eu era uma pessoa horrível." (sobre sua personalidade)
"Se os BEATLES tocavam meia hora, a gente deveria tocar 15 minutos." (em relação à curta duração dos shows)
"BLONDIE era uma banda de abertura, e o TALKING HEADS não era exatamente Rock N' Roll." (sobre a turnê com as duas bandas)
"Gravamos o primeiro disco na ordem em que costumávamos tocar as músicas nos shows." (falando a rapidez com que gravaram o primeiro disco)
"Eu tinha que ser bem escroto mesmo, pois vivia com três disfuncionais." (sobre a dinâmica na banda)
"Basicamente, tiramos tudo o que era blues e deixamos só a parte Rock." (fórmula dos Ramones)
"Johnny Rotten (vocalista do SEX PISTOLS) me perguntou o que achava deles, e disse que achava que eles fediam."
"Não era bom abrir para o BLACK SABBATH. Bom era abrir para o FOREIGNER, Tom Petty, afinal quem liga para esses caras a ponto de atirar coisas no palco (na banda de abertura)?" (sobre terem recebido latas e garrafas na cabeça ao abrirem para o Sabbath).
"Com o produtor Phil Spector fizemos a pior coisa de nossas vidas: 'Baby, I Love You', no 'End of the Century'."
"Sou a favor da pena de morte. Deveria ter um pay per view (das execuções) e o dinheiro iria para as famílias das vítimas."
"2263 shows." (em seus diários registrou todos)
"Joey (Ramone) foi a pessoa mais difícil com quem já lidei na vida."
"Eu escrevi o livro do punk. Eu decido o que é punk. Se estou dirigindo um Cadillac, isso é punk." (ao ser abordado – e questionado - dirigindo um Cadillac)
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