Tate: "o Queensryche é a minha criação, minha visão e minha arte"
Por Samuel Coutinho
Fonte: Metal da Ilha
Postado em 25 de maio de 2013
Rachel Belle da "The Ron & Don Show", prgrama da KIRO Radio, conversou recentemente com vocalista Geoff Tate sobre a disputa entre ele e seus ex-companheiros de QUEENSRYCHE sobre os direitos do nome do grupo.
Tate, que foi demitido do Queensryche em junho de 2012, depois de estar a frente do grupo por três décadas, procurou impedir que seus ex-companheiros de banda usassem o nome Queensryche sem ele. "Eu entrei com uma liminar para tentar fazer com que todos parassem de usar o nome, porque é uma marca e marcas têm um valor e podem ser prejudicadas", disse Tate.
Questionado sobre se a existência de duas versões diferentes do Queensryche - um com ele nos vocais e outra formado por Todd La Torre (vocais; ex-CRIMSON GLORY), Michael Wilton (guitarra), Parker Lundgren (guitarra), Eddie Jackson (baixo) e Scott Rockenfield (bateria) - pode gerar confusão entra os fãs, Tate disse: "Eu acho que a maioria das pessoas são muito inteligentes e elas podem perceber isso".
A respeito de como as duas versões do Queensryche se diferenciam musicalmente, Tate disse: "Eu acho que uma das situações, criativamente falando, veio à tona e causou o rompimento da banda, era como se você ainda estivesse explorando e ainda estivesse trabalhando para se redefinir a cada registro. Você tinha um grupo que queria ficar da mesma forma. Deixar as coisas em ordem, aproveitar a glória e tocar o mesmo tipo de música. Então é uma filosofia diferente, realmente".
Sobre a maneira de como a separação com seus companheiros de banda aconteceu: "Depois de 30 anos, acho que finalmente, acabei de chegar a um ponto de ruptura em que as coisas deram tudo errado e todo mundo achava que não poderia ser corrigido. Claro, fazendo as coisas erradas, tivemos uma explosão, tudo foi cortado nos meios de comunicação e existe um processo judicial. É tudo muito confuso".
Sobre as chances de sair vitorioso em novembro, quando a disputa sobre os direitos do nome Queensryche irá finalmente ser decidido no tribunal: "É uma questão de quem colocou a maior parte do tempo e energia para isso, eu sou o principal compositor, eu escrevi 81% das músicas do repertório do Queensryche. É a minha criação, minha visão, minha arte e se trata de dinheiro. Baixo e sujo. É como se que quem tiver dinheiro, compra a banda".
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