Sepultura: Andreas Kisser analisa faixa a faixa do novo álbum
Por Emanuel Leite Jr.
Fonte: DP no estúdio com o Sepultura
Postado em 21 de outubro de 2013
"The mediator between head and hands must be the heart", novo álbum do SEPULTURA será lançado na sexta-feira dia 25 de outubro, através da Substancial Music no Brasil e Nuclear Blast na Europa.
As gravações de "The mediator between the head and hands must be the heart" marcaram o reencontro do Sepultura com o renomado guru da música Ross Robinson (com quem a banda havia trabalhado em sua obra-prima "Roots", lançado em 1996).
Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, com exclusividade para o blog "DP no estúdio com o Sepultura" (http://blogs.diariodepernambuco.com.br/estudiosepultura/), fez uma análise descritiva de cada música do novo álbum.
Tracklist "The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart"
1. Trauma of War
2. The Vatican
3. Impending Doom
4. Manipulation of Tragedy
5. Tsunami
6. The Bliss of Ignorants
7. Grief
8. The Age of the Atheist
9. Obsessed
10. Da Lama ao Caos (Chico Science & Nação Zumbi cover)
Bônus
Stagnate State of Affairs
Zombie Ritual (Death cover)
Faixa a faixa
Intro
"A intro do álbum é uma perfeita sinfonia barulhenta. Na verdade, trata-se da demo que fizemos pouco antes de irmos para o estúdio, com todas as músicas tocadas ao mesmo tempo! É como se você estivesse, de uma só vez, escutando todas as canções que você vai escutar em separado ao longo do álbum. Soa muito legal, barulhento, poderoso! Tudo isso resultado de um acidente que tive em meu computador, cada canção tinha sua própria faixa, então eu acidentalmente toquei todas as músicas juntas, elas se tornaram fortes e belas."
Trauma of War
"É uma das músicas mais rápidas e brutais que já fizemos. A performance de nosso baterista Eloy Casagrande é fantastica! Deu tanta energia à música que as guitarras, baixos e vocais tiveram que se igualar a este nível de brutalidade. Certamente é a nossa faixa de abertura mais forte até hoje. Escrevi a letra inspirado em amigos que foram para a guerra e voltaram com algum tipo de trauma, algum tipo de distúrbio com o qual têm que conviver para o resto de suas vidas."
The Vatican
Uma homenagem irônica ao conclave que elegeu o argentino Francisco I como sucessor de Bento XVI. "Essa faixa é uma das que têm uma pegada mais Death Metal. A letra conta a história de como o Vaticano foi criado, cheia de sangue, orgia, assassinatos, corrupção, adultério. É a letra mais malvada e perversa que já escrevi em todos os tempos."
Impending Doom
"Música bem arrastadona, com palhetadas pesadas e uma levada mais puxada. O apelido dela era ‘Puxada’, pela característica do riff da guitarra. Essa faixa ficou muito pesada! A letra é do Derrick. E fala sobre as heranças malditas que vão sendo deixadas de geração para geração. Qual é o mundo que vamos deixar para os nossos herdeiros?"
Manipulation of Tragedy
"Outra letra do Derrick. Fala sobre a manipulação coletiva através da cultura do medo. Criam situações trágicas e drásticas, a fim de justificar determinadas decisões por parte dos governantes, legitimando certas limitações à sociedade. O consentimento manufaturado. A música nasceu de levadas de dois bumbos do Eloy. Tem uma pegada bem Sepultura, com influências de várias épocas da banda."
Para conferir as demais faixas, acesse
http://blogs.diariodepernambuco.com.br/estudiosepultura/andreas-kissers-exclusive-the-mediator-between-head-and-hands-must-be-the-heart-track-by-track-breakdown/
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