Peter Criss: de coração partido por não poder tocar no Rock Hall
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 26 de março de 2014
O "That Metal Show" da VH1, retorna esta semana com o maior episódio da atual temporada. No meio da controvérsia sobre o KISS tocar com a formação original do Rock And Roll Hall Of Fame, na cerimônia do dia 10 de abril. Um dos membros fundadores, o baterista Peter Criss compartilha como ele realmente se sente sobre este assunto com os apresentadores Eddie Trunk, Don Jamieson e Jim Florentine. Peter também relembra os felizes anos do KISS e sua batalha para vencer o câncer de mama masculino e a felicidade de tocar com o guitarrista original da banda, Ace Frehley, no aniversário de 30 anos nas rádios de Eddie Trunk.
O episódio termina com Criss se dirigindo ao KISS Army, dizendo que não poderá tocar para eles mais uma vez, e também, de forma eloquente, fala Paul e Gene: "O que está errado em dar 10 minutos de seu tempo para os 40 anos que os fãs nos deram?"
Em um trecho do programa, Criss explica como ele descobriu sobre a nomeação do KISS ao rock hall e como expressou seus sentimentos sobre não tocar no evento:
Criss: "Eu recebi uma ligação de Gene e Paul, o que não acontecia em muitos, muitos, muitos, muitos, anos, incluindo quando eu tive câncer", disse Criss. "E então, de repente, eu recebo uma ligação e estou sendo parabenizado. ‘Nós vamos nos divertir.’ E eu estou pensando que agora eu escrevi o meu livro, e temos ressentimentos e eu não confio mais nesses caras. E eu fui um pouco cético e disse: ‘Talvez’, mas tive que voltar e reler o livro e falei: ‘Você está louco? Nada mudou não importa o que esteja acontecendo. Algo vai dar errado.’ E eu disse para minha esposa: ‘Isso é bom demais para ser verdade.’"
Ele continua: "O fato que não estamos tocando é de partir o coração. Eu queria fazê-lo. Eu pensei que nós íamos fazê-lo. Eu estava disposto isso. Era loucura até mesmo pensar sobre isso, mesmo que eu tivesse que voltar à roupa de ‘gato’, eu ficaria orgulhoso. Porque seja com ou sem maquiagem, eu sempre serei o ‘Catman’."
Frehley deixou o KISS em 2002 após a "Farewell Tour", dizendo quer ele levou a palavra "despedida" a sério. Peter Criss afirmou que o contrato com o KISS não foi renovado em março de 2004. Ambas as acusações foram disputadas por Stanley e Simmons.
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