K. K. Downing: Seria muito difícil voltar ao Judas Priest
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 04 de março de 2014
O site METAL TALK conduziu recentemente uma entrevista com o ex-guitarrista do JUDAS PRIEST, KENNETH ‘K.K.’ DOWNING. Alguns trechos traduzidos da conversa podem ser lidos abaixo.
Sobre se ele sentia falta de estar em turnê e tocar para os fãs:
Downing: "As pessoas me dizem o tempo todo, ‘Bem, você sente falta? Pode falar, eu sei que você sente. ’ E minha resposta é fato de que, após 40 anos de uma carreira plena a todo vapor, então eu não vou sentir falta na primeira semana ou mês ou até mesmo um ano. Mas eu acho que chegará o momento quando eu provavelmente eu pensarei…"
"Eu acabo de receber uma carta muito gentil de um cara na Costa Rica. E foi realmente bom ler a carta, dizendo que ele meio que sentia minha falta no Priest e coisa e tal. E quando isso acontece, daí torna-se um pouco mais difícil para que eu aceite o fato de que não sou mais parte de tudo aquilo. E quem sabe o que o futuro trará? Quer dizer, eu não sei."
"Eu acho que, no esquema das coisas, eu ainda me considero relativamente jovem e forte, ouso dizer isso. E, como dizem, talvez ainda haja muita lenha pra eu queimar. Quem é que sabe? Mas foi uma carreira longa, e o modo que a indústria musical se transformou, certamente sem melhorar, mas obviamente, como todos sabem, as apresentações ao vivo ainda são fantasticamente…"
"No fim das contas eu acho que o valor de sair em turnê e tocar ao vivo é mais forte e mais popular do que jamais foi, na real. Então isso é muito, muito saudável. Pelo menos todo mundo pode ir lá e apresentar-se ao vivo. E é disso que as bandas mais gostam, de qualquer modo."
Sobre se ele mantém contato com seus antigos colegas de banda:
"Um pouco, ocasionalmente. Foi uma daquelas situações. Foi muito tempo – 40 anos é um tempo muito, muito longo…"
"Com certeza seria difícil voltar pro modo ‘compor e gravar’, creio, porque… eu penso no quanto, quando eu olho pra trás, e sobre o quanto foi conseguido nesse montante de tempo, a tarefa de tentar ficar maior e melhor e mais único torna-se um dever cada vez mais monumental. E eu devo dizer que quando eu vou ver minhas bandas favoritas, eu quero que elas toquem as músicas que eu conheço e amo, não as músicas que eu ainda não ouvi. Vou conseguir gostar dessas músicas novas? Bem, talvez sim. Mas com certeza, em uma apresentação ao vivo, você quer mandar ver e cantar junto."
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