Mick Mars: "Meu disco solo será muito mais pesado que os do Crüe"
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 28 de abril de 2014
NIKKI SIXX e MICK MARS, baixista e guitarrista do MÖTLEY CRÜE, respectivamente, sentaram-se com a edição original da revista estadunidense GUITAR WORLD para discutirem o futuro de suas carreiras, em grupo e isoladamente.
Os amigos delonga data ambos reafirmaram que a banda está trabalhando em uma nova faixa, a qual Mars batiza de ‘All Bad Things Must Come To An End’. "Está na metade. Temos que esperar para que Vince Neil cante nela, e então tem os meus solos e os enfeites em cima, coisas do tipo."
Tal como fizeram no passado recente, ambos se esquivaram da pergunta a respeito de um novo álbum de material inédito do Crüe. Sixx reiterou seu interesse em procurar ‘diferentes oportunidades de licenciamento’ para ajudar a lançar músicas novas, mas também ressaltou que eles escolherão com cuidado, dizendo, ‘Seria muito fácil tacar nosso nome em qualquer coisa e tudo que venha pra cima de nós, mas sempre tomamos cuidado para não fazermos isso.’
Apesar de Mars ter descrito o futuro musical do Mötley Crüe como ‘meio vago, creio eu’, ele afirmou que ‘com certeza’ vai começar a trabalhar em um disco solo em algum momento após a turnê. ‘Eu acho que o que muitas pessoas poderão dizer – e eu digo ‘poderão’ porque eu não sei – é ‘Isso é uma merda’, ele especula. ‘Ou, elas podem dizer, ‘Wow! Eu não sabia que Mick podia compor assim! Eu não sabia que Mick conseguia tocar guitarra desse jeito!’… eu toco rock n roll com uma pegada blues em cima. E meu disco solo será esse tipo de coisa, mas eu também acredito que muito mais pesado do que o Mötley. E isso não quer dizer que haja algo de errado com a música do Mötley, porque quando aparecemos, éramos pesados. Mas eu quero subir um degrau.’
Sixx, por enquanto, parece mais preocupado em dar aos fãs um show à altura do preço do ingresso com a ‘Última Turnê’, objetivo que ele planeja alcançar em parte por elaborar um set list alicerçado nos sucessos. ‘O que digo é, se você fosse ver o Aerosmith pela última vez e eles não tocassem ‘Dream On’? Você ficaria puto da cara’, ele aponta. ‘Será uma celebração, mas ao mesmo tempo eu não quero viver do legado do Mötley Crüe. Quero ter orgulho do que fizemos como banda e então olhar para frente e pra coisas novas.’
E quanto ao tal legado, Sixx expressou seu desejo de que a banda seja eventualmente conhecida pela ‘qualidade das composições’ e ‘a profundidade das letras’, ao invés de pelos contos de devassidão que formam grande parte de sua identidade. ‘Mesmo que por apenas um segundo, seria ótimo que as pessoas pensassem sobre essas coisas e talvez não olhassem para as outras coisas que têm sempre sido comentadas a nosso respeito. Apenas pegue um segundo e pare e pense, ‘Quer saber? Aqueles quatro sujeitos – eles foram a trilha sonora de nossas vidas’.’
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