Black Label Society: Zakk fala sobre o novo álbum, Ozzy e mais
Por Diogo de França Santos
Fonte: Loudwire
Postado em 22 de abril de 2014
As coisas estão começando a se mover para o BLACK LABEL SOCIETY. O grupo lançou o álbum "The Catacombs of the Black Vatican" e estão perto dos shows que farão com o DOWN, THE BUTCHER BABIES e DEVIL YOU KNOW pela turnê "Golden Gods".
Mas antes de "cair" na estrada, o vocalista Zakk Wylde falou com o "Loudwire Nights" sobre porque ele sente que espontaneidade é importante para a gravação, como o novo guitarrista Dario Lorina se compara a ele nessa idade e falou também sobre a próxima turnê. Confira a entrevista abaixo.
No programa desta semana, estou muito alegre em dizer, eu tenho meu grande amigo Zakky Wylde com a gente. Como você está meu amigo?
Zakk: Aí, meu!! [Risos]
[Risos] Como tem passado Zakk?
Zakk: Apenas me preparando para o acampamento do Black Label e para a grande, você sabe, "The Catacombs of the Black Vatican" cruzada, então estou me preparando bem.
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Incrível. "Catacombs of the Black Vatican," o álbum, já está a venda. E Zakk, quase todas as músicas foram escritas rapidamente. Porque espontaneidade é uma parte tão importante da música que o BLACK LABEL SOCIETY faz?
Zakk: Porque sou obrigado a isso, eu tenho que encaixar meu tempo, com você sabe (minha esposa) Barbaranne e as crianças. E essa é a razão para fazer esses álbuns tão rápido. Eu não tenho tempo. Você sabe que eu tenho que ter tempo para ter um pouco... eu acho, para algumas relações.
Visitas Conjugais?
Zakk: Sim. [Risos] Sim, depois de 28 anos de amor e apalpadas, sim, acontece desse jeito.
Zakk, sua maneira de trabalhar não é muito diferente dos seus heróis e seus álbuns clássicos. Sem plano, apenas concentra a criatividade e o que sai é seu disco. O que acontece com a música quando se tem muito plano e premeditação?
Zakk: Colocando desse jeito, não muito quando fizemos "No Rest for the Wicked" com Oz, mas quando terminamos de fazer "No More Tears." Quero dizer que foi bem engraçado, você sabe quando Steve Thompson e Mike Barbiero, quando eles vieram e estávamos em Bearsville.
Grandes caras e tudo desse jeito, caras super legais. Todos eles, nós estávamos tocando e quero dizer, apenas repassando essas músicas – "No More Tears," "Mama I’m Coming Home," quero dizer, tudo que estava naquele álbum e é como ir tocando tudo de novo, nós vamos gravar esse álbum logo?
Eu não entendo, o que é pré-produção? Você sabe como tocar ou não sabe. Quero dizer, colocando desse jeito, quando você está trabalhando com músicos contratados e eles estão prontos pra tocar, porque obviamente eles sabem o que estão fazendo. Eles tocam. Eles nunca irão ouvir a música, e eles têm partituras na frente deles e começam a tocar. Eles tocam talvez duas vezes e falam "Ok, terminamos." E então eles vão embora; seus cheques chegam pelo correio, certo, ótimo.
Quero dizer, eles não sentam e praticam por 10 horas, ou 10 dias, ou dois meses. É como se você soubesse como tocar, você entra lá e faz. Então quero dizer, e não só isso – você está sugando a vida de tudo, você não quer ouvir essas músicas nunca mais de qualquer jeito. Depois, ter terminado depois de tocar 6.000 vezes, é que nós ainda não gravamos as músicas. Isso é o que você normalmente salva quando entra em uma banda de estúdio e você começa a se preparar para a turnê. É bem engraçado. Se você escreve bem ali no lugar, apenas grave e você terminou. E depois todos nós iremos gravar juntos.
Zakk, Dario Lorina se juntou ao BLACK LABEL SOCIETY recentemente, qual a similaridade entre ele e você com 19 anos, saído de Nova Jersey e entrando na banda do Ozzy?
Zakk: Bem, ele tem 24 anos. Então eu estou tentando pensar, entre 19 até 24 anos, ele provavelmente dormiu com mais mulheres do que eu entre essa mesma idade. Então eu tenho que dizer que isso é uma grande vantagem. Quero dizer, ele é fantástico, ele é um monstro tocando guitarra e é super legal. Ele é um bom garoto. Porque eu sempre digo – leões saem junto com leões, e é a verdade. É a mesma coisa de quando eu estava saindo junto com o Ozzy, quero dizer, eu tenho 20 anos e todos com quem estou saindo estão na casa dos 40. Então você sabe, eles todos me tratavam bem e era bom.
O que vem fácil para você agora comparado ao tempo em que gravou pela primeira vez com Ozzy?
Zakk: Bom eu não sei, eu estou tentando pensar. Quero dizer, enquanto aparece a empolgação entre gravar "Miracle Man" e "My Dying Time", a empolgação continua lá. Estou dizendo, eu continuo amando a coisa toda. Indo, criando e ouvindo quando terminado. Mas eu ainda
tenho esse buzz de quando eu tinha 20 anos. Agora com experiência em gravações, porque no primeiro álbum com o Ozzy eu não tive um estúdio de gravação. Eu não tinha gravado ainda e nem tido nenhuma experiência, quero dizer, ao longo dos anos e apenas quando você está com uma equipe de engenheiros e pessoas que sabem o que estão fazendo, elas deixam tudo muito mais fácil.
Eu sei que você tem mil e uma histórias com o Ozzy. Deve ter alguma memória sua com o Ozzy que seja a favorita.
Zakk: Bom, eu tive que conhecer ele. Você sabe o que quero dizer, sendo um grande fã. E eu quero dizer, eu realmente o conheci. Porque um monte de outros caras apenas tocam com ele. Não é como se eles fossem fãs do SABBATH, ou amam Randy Rhoads, Ozzy e Jake e coisas desse tipo, "Yeah yeah, eu escutei que tocar um gig com o Ozzy paga muito bem ou qualquer coisa," você sabe o que quero dizer. Para mim é tipo, excursionar com Ozzy é como se eu me tornasse um grande fã do New York Yankee e então tivesse pôsters desses caras nas minhas paredes e como fã de Thurman Munson tivesse a chance de jogar no mesmo lugar do meu herói. Quero dizer, esse é o jeito que vejo e o tanto de orgulho que tenho. É o tanto que significa pra mim. Você sabe, obviamente o dia em que conheci Ozzy. E então, ele se tornou não só um herói para mim, ele estava sendo quem ele realmente era e isso era muito legal. Ele fez tudo assim, muito mais legal.
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