Journey: ex-vocalista se revolta com acordo do U2 com a Apple
Por Lucas Esteves
Fonte: Facebook
Postado em 19 de setembro de 2014
O ex-vocalista do JOURNEY, ROBERT FLEISCHMAN (ex-VINNIE VINCENT INVASION, EX-CHANNEL, atual THE SKY), publicou uma mensagem bastante desaforada em seu Facebook na noite desta terça-feira (16) em que fez duras críticas aos irlandeses do U2. Segundo Fleischman, a banda de Bovo Vox prestou um grande desserviço aos músicos de todo o mundo ao levar adiante o recente acordo com a Apple e lançar seu novo álbum, "Songs Of Innocence", de graça para os novos compradores do iPhone.
A ação promocional, realizada na última semana, causou revolta em milhares de usuários e forçou a Apple a ensiná-los a retirar o álbum indesejado de dentro de seus aparelhos. Já Fleischman foi bem mais incisivo e chegou até a xingar a banda. Para ele, a ação deixa as coisas na indústria musical muito mais difíceis para os novos músicos.
"Foda-se muito, U2!", postou, com uma foto singela em que mostra o dedo médio de sua mão direita. Fleischman argumentou que a "concessão" do grupo dá ao público a impressão clara de que, atualmente, não se paga mais por música em lugar nenhum do mundo. Ainda que, afinal, todos tenham pago pelo disco, pois compraram o novo IPhone, que não custa barato.
O cantor foi bastante criticado em sua postagem e a apagou horas depois. Na madrugada, postou outra mensagem, mais calma, mas ainda assim incisiva em sua ponderação. Ele diz não ser contra a banda querer fazer dinheiro, mas que o U2 deveria pensar nas consequências de seus atos.
"Tenho um problema com a impressão de que isto foi dado de graça quando não foi. As palavras ‘grátis’ e ‘música’ não combinam bem, pra mim. Tocar em troca de exposição também não é bom. Mina sua auto-estima. E quando uma pessoa compra uma música por 99 centavos e a compartilha com outras 10, isso não é bom", explicou.
No restante de suas considerações, Robert Fleischman disse ainda que a tecnologia permitiu a música se tornar global, mas que a chegada dos gravadores de 8 pistas, cassetes, CDs e, por fim, os downloads, fizeram a questão da sobrevivência de quem tem trabalho criativo se tornar uma questão impossível de prever.
"Não estou reclamando, eu tive uma ótima carreira e ainda amo fazer música. Mas é muito mais difícil pras bandas novas. A situação mudou demais para elas. É com isso que me preocupo. (...) Eu teria levado os cem milhões [de dólares que o U2 ganhou pelo acordo com a Apple], sim. Mas não daria a impressão de que estaria dando o álbum de graça. Parece que você só está acrescentando mais névoa ao nevoeiro."
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