Regis Tadeu: depois de 40 anos, "Sabotage" ainda causa calafrios
Por Bruce William
Fonte: Na Mira do Regis
Postado em 29 de julho de 2015
Em seu blog no Yahoo!, Regis Tadeu fala sobre o "Sabotage", clássico do Black Sabbath que está completando quatro décadas; confira no link abaixo o texto completo e alguns trechos mais a seguir:
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O ano foi 1975. O local foi uma das duas lojas de discos que havia em um bairro próximo da minha casa. O choque foi intenso. Muito negativo.
Que raio de capa era aquela? Como uma de minhas bandas favoritas ousava estampar em seu novo álbum uma foto horrorosa daquela? Onde os caras estavam com a cabeça? Sim, eu sabia que, com exceções da mítica imagem da bruxa esverdeada naquela paisagem lúgubre estampada no álbum de estreia e na belíssima imagem demoníaca presente no maravilhoso Sabbath Bloody Sabbath, o Black Sabbath não era um dos grupos que primavam pela ousadia e beleza em suas capas – a capa de Paranoid era incompreensível, a do Master of Reality era de chorar de tão ruim e a do Vol.4 pelo menos tinha as imagens dos caras tocando dentro da capa dupla e no encarte em forma de pôster para compensar a pobreza da capa propriamente dita -, mas o que estampava o Sabotage era de fazer o c.. cair da bunda!
(...)
Juro por Deus: por um momento, achei que toda a luz do Universo havia sido tragada para dentro dos sulcos do LP. Quando a banda entrou de sopetão, sem aviso, em uma descarga sônica chamada "Hole in te Sky", não pude deixar de abrir um grande sorriso por ter percebido que meu dinheiro não havia sido gasto em vão. Mesmo que as outras faixas fossem uma merda – o que eu duvidava -, só aquela canção valeria a aquisição do LP. Seu final abrupto me causou certa surpresa, assim como a entrada de um violão, tocado em um volume quase inaudível, cujo tema tinha o título de "Don’t Start (Too Late)", um sozinho tranquilo e relaxante, novamente interrompido de modo abrupto por… por…
Olha, até hoje não consegui entender o que senti quando Tony Iommi entrou com o inacreditável riff de "Sympton of the Universe". Se antes havia a escuridão em meu quarto, naquele momento toda a Via Láctea parecia ter sido consumida para o interior de buraco negro. Eu sequer conseguia respirar! Meu cérebro começou a escorrer pelas orelhas com a consistência de um milkshake enquanto eu sacudia o meu corpo como se fosse um diabo da Tasmânia epilético. Só parei quando a canção, em sua porção final, mergulhou em uma "planície" acústica, quase jazzy, deixando-me tão desconcertado quanto um evangélico jogado subitamente no meio de uma suruba.
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