Sepultura: "os haters são nossos fãs", diz Andreas Kisser

Em conversa com a EMP Live TV da Espanha, ao ser perguntado sobre como o Sepultura lida com os haters, Andreas Kisser respondeu: "Eles são nossos fãs. Pois eles amam uma parte da carreira do Sepultura onde eu e Paulo Xisto estávamos envolvidos. Foi há trinta anos e nem lembro mais ao certo, mas acho que cinco formações diferentes. Claro, independente destas mudanças, o Sepultura sempre mudou de um álbum para outro. Se você comparar o 'Schizophrenia', meu primeiro trabalho com a banda em 1987 com 'Roots', que foi o último disco com Max, em 1996, soavam como bandas diferentes. Evoluímos muito do 'Beneath The Remains' para o 'Arise', do 'Arise' para o 'Chaos A.D.' e o 'Roots', todos são discos bem diferentes uns dos outros. Muito diferentes. 'Chaos A.D.' e 'Roots' praticamente soam como bandas diferentes, com uns lances experimentais e tudo mais. E mantemos este espírito até hoje, acredito que é por isto que ainda estamos aqui. É uma coisa que prezamos muito em todos que entram na banda, não tentamos criar clones ou seguir fórmulas. Se eu estou na banda vou dar o máximo de mim desde o começo. E quando Derrick chegou, um vocalista totalmente diferente em termos de visual e experiência, ele tinha um jeito diferente de tocar e tudo mais, incorporamos estes elementos; não o forçamos a ser como Max ou algo assim. A mesma coisa com os bateristas. Acho isto super honesto e o motivo pelo qual ainda estamos evoluindo".

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