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Theatres Des Vampires: Inspiração na terrível história do Asilo Pennhurst

Por Carlos Garcia
Fonte: Site Road to Metal
Postado em 02 de novembro de 2016

O icônico grupo italiano Theatres Des Vampires, liderado pela vocalista Sonia Scarlet, lançou dia 14 de outubro seu novo álbum, "Candyland", cujo título se refere a um quarto do infâme Pennhurst Asylum, que ficou conhecido como "A Vergonha da Pensilvânia", pois o local era usado para manter pessoas com problemas mentais longe dos olhos do público.

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"É uma viagem ao interior dos medos humanos", foi como Sonia Siccardi (Sonya Scarlet) resumiu o álbum, em entrevista ao site Road to Metal, nos contou mais de como decidiu utilizar essa terrível história como estopim inicial do novo álbum, e alguns detalhes mais das composições, além de outros assuntos, como os 22 anos da banda, as suas performances carregadas de sensualidade e seu estilo característico de se vestir e seu também seu engajamento em causas sociais, ajudando pessoas em países como Nepal e Nicarágua.

Confira alguns trechos:

RtM: Vamos começar com o novo álbum? A banda sempre mostrou evolução em cada novo disco, trazendo novos elementos, e em "Candyland", notamos mais elementos electrônicos, por exemplo. Que outros elementos novos você diria que foram adicionados no novo álbum, e que pode surpreender os fãs?

Sonya: O novo álbum continua a manter a atmosfera melancólica e maldita de obras anteriores, mas seu som é mais mais direto, decisivo e violento. "Candyland" é um álbum agressivo com uma personalidade forte, com um som de guitarra poderoso, mas não é só isso. Há também momentos de calma que envolvem o ouvinte nos braços de uma melancolia sem fim, um recurso que continuamos a amar totalmente.

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RtM: Como surgiu a ideia de abordar esta história do Pennhurst Asylum. Onde você conseguiu as fontes para pesquisar sobre isso mais profundamente?

Sonya: Eu sempre tive um interesse especial em histórias interessantes e assustadoras, cerca de lugares misteriosos e abandonados, sobre a loucura humana e doenças. Alguns anos atrás eu vi um documentário sobre um lugar que eu conhecia antes, aquela história era inacreditável, a história do Asilo Pennhurst, e fiquei chocada mais uma vez ao ouvir essa história real. Naquele exato momento eu decidi o título do álbum e o conceito de todo o álbum. Decidi devolver a voz a todas as pessoas que sofrem por problemas mentais, que estão fechados em suas próprias palavras ... em sua mente...perdidos para sempre.

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RtM: Eu gostaria que você nos detalhasse um pouco mais o conceito lírico.

Sonya: Em detalhes, o nome do novo álbum é inspirado por uma sala em Pennhurst, diferente de todas as outras, com paredes coloridas e barras nas janelas. Um quarto descrito como o inferno na terra pelos pacientes internados naquela instituição infame, onde por décadas adultos e crianças com problemas mentais graves foram escondidos dos olhos do público.

Sonya: Uma história triste, mas infelizmente verdadeira, e os próprios pacientes batizaram a sala - com suas paredes coloridas e da qual ninguém podia sair - Candyland.

Sonya: "Candyland" é uma viagem através dos corredores do asilo, através do medo daqueles que - trancados dentro dos baluartes da Pennhurst - foram deixados para viver na companhia solitária de seus medos mais profundos e angustiantes, contada através de suas palavras, acompanhados por seus choros de desespero.

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RtM: Na primeira impressão, quando o título do álbum foi divulgado, e a alusão ao Asilo Pennhurst, eu pensei que seria um álbum conceitual sobre os eventos lá, mas eu vi, então, que há outras histórias.

Sonya: Foi certamente a minha inspiração mais forte para este álbum, mas não foi a única.

Sonya: "Candyland" é uma viagem ao interior dos medos humanos ... todos nós temos algo que nos assusta .... que não podemos lutar, porque, no final, é parte de nós ... algo ligado com os nossos medos na infância, é a metade escura que grita ... e às vezes não podemos controlar isso ... e temos de caminhar lá fora, no lado escuro do mundo, fora desta sociedade .... cada canção tem a sua própria história, sua própria obsessão .... Eu vou de medos humanos para literatura, o lado escuro da literatura, como a "Máscara da Morte Vermelha" de Edgar Alan Poe ( "Seventh Room"), para Coleridge. "Opium Shades" é minha homenagem a Coleridge ... eu me perdi em seu delírio de ópio, enquanto ele escrevia seu Kublai Khan ..

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RtM: O Theatres Des Vampires, também desenvolveu esse visual e postura mais teatral, e você com certeza é em grande parte responsável. Eu gostaria que você nos contasse mais sobre isso, esses elementos cênicos e teatrais que você usa, você estudou interpretação também? E como surgiu essa sua forma muito característica de vestir, e incorporando na banda esses elementos teatrais?

Sonya: Eu nunca estudei atuação, mas fui durante muitos anos uma bailarina clássica. Eu conheço o palco bem. A primeira vez que eu subi no palco eu tinha 5 anos de idade. A dança me ensinou a me expressar com o corpo, com o movimento, com a expressão facial. Sobre as roupas, eu tenho a minha estilista, a talentosa Katja, do DIKTATOR FASHION LAB. Além de ser uma grande amiga minha, Katja é realmente uma designer talentosa, a melhor em tudo, e ela conhece cada milímetro do meu corpo e cada canção do Theatres Des Vampires. Ela conhece a minha personalidade e ela sabe como criar para mim a roupa perfeita, dando-me a oportunidade de expressar-me totalmente e representar minha música da melhor maneira vampírica!

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RtM: você também é uma pessoa engajada em projetos sociais, gostaria de nos contar um pouco sobre isso.

Sonya: Ajudar aqueles que são menos afortunados do que nós é muito importante, e dá um significado diferente para a vida. Percebemos que a vida real é outra, é diferente, é feita de milhares de pequenas coisas que, em nosso egoísmo, não percebemos nesta sociedade. Nós nascemos na parte sortuda do mundo, e reclamamos todos os dias, nunca estamos satisfeitos. Eu tenho visto muitos países pobres, vi as crianças revirando em um grande depósito de lixo na Nicarágua, em busca de comida e procurando objetos para vender, eu vi países como Nepal destruídos após um terremoto, e fundações como Jay Nepal, da qual faço parte, estão tentando ajudar no dia a dia, trabalhando com pessoas do Nepal, metendo as mãos na lama para ajudar essas pessoas.

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Confira a entrevista completa no link abaixo (English Version Available).

http://roadtometal.blogspot.com.br/2016/10/entrevista-sonya-scarlet-theatres-des.html
http://roadtometal.blogspot.com.br/2016/10/interview-sonya-scarlet-theatres-des.html

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Sobre Carlos Garcia

Antes de tudo sou um colecionador, que começou a cair de cabeça no Metal e Classic Rock quando o Kiss esteve no Brasil em 1983, a partir daí não parei mais. Criei fanzines, como o Zine Barulho, além de colaborar com outros zines e depois web zines e sites, como os saudosos Metal Attack e All the Bangers. Atualmente sou um dos editores e redator do Road to Metal. O melhor de tudo são as amizades que fazemos, além do contato e até amizade com alguns de nossos heróis.
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