Lars Ulrich, baterista do Metallica, explica sua falta de interesse em mostrar técnica
Por Bruce William
Fonte: Metallica Remains
Postado em 28 de dezembro de 2016
Saiu no Metallica Remains: Em uma nova entrevista com Chris Jericho do podcast 'Talk Is Jericho', o baterista do Metallica, Lars Ulrich, falou sobre como ele se tornou a fundação do groove da banda, depois de perder interesse na maestria técnica e focar mais em melhorar suas habilidades em manter um tempo estável.
'Este tem sido meu modus operandi por boa parte da carreira do Metallica', disse Ulrich, que tem recebido muitas críticas durante os anos de pessoas que o acusam de ser um baterista ruim. No entanto, Lars admite que ele nem sempre se impressionou com bateristas que mantinham um tempo estável, mas não se exibiam.
'As coisas começaram tão rapidamente [no Metallica], e literalmente, meia hora depois que começamos, estávamos em São Francisco, e então Jonny Z [o antigo empresário do Metallica e dono da gravadora Megaforce] me ligou e estávamos na Costa Leste, e então estávamos fazendo um disco', relembrou. 'Digo, as coisas se moveram tão rapidamente. E quando nós voltamos do 'Ride the Lightning', foi tipo, 'Uau!'. E tivemos um pouco de folga. Na época, um ou dois meses eram uma eternidade. Era tipo, 'O que eu farei agora por um mês inteiro?'. E então Kirk [Hammett, guitarrista do Metallica] voltou a ter aulas de guitarra com [Joe] Satriani. E eu voltei e pensei que eu poderia... Eu nunca realmente tive aulas. Eu só queria estar no Diamond head e no Motörhead. Foi tipo, 'Oh, você precisa aprender a tocar instrumentos?'. Digo, foi quase como um karaoke no começo. Eu só queria estar em uma banda de heavy metal de karaoke. Isso é o que [James] Hetfield [frontman do Metallica] e eu fizemos - nós apenas nos sentamos e tocamos juntos do Diamond Head. Então, de repente, foi tipo, 'Uau! Está se tornando real'. Não foi realmente planejado dessa forma. E então eu nunca realmente tive aulas. Então eu tive algumas aulas com um dos caras do Satriani, um cara super legal. E Kirk teve aulas, e nós estávamos meio que correndo atrás do tempo perdido. Então eu passei por um período que provavelmente culminou no álbum 'Justice' onde eu senti meio que obrigado a tentar mostrar habilidade.'
Segundo Lars, parte da razão dele se sentir inseguro quanto as suas habilidades foi o aumento da competição de alguns de seus colegas.
'Ouça, quando você tem o Dave Lombardo [Slayer] e Charlie Benante [Anthrax] respirando nas suas costas, foi tipo, 'Ok, eu preciso...'. Eu tentei ir um pouco além e tentei fazer minha coisa própria e todas essas coisas loucas', disse ele. 'Eu estava realmente me esforçando para colocar a bateria meio que no plano principal. E então, depois de tipo um ou dois anos disso, eu fiquei, tipo, 'Ok, sério? Apenas faça sua coisa. Se acalme. Apoie os riffs. Faça o que é melhor para a música'. Então desde eu acho que o final dos anos 80 - então eu acho que faz, tipo, 25 anos agora - a única coisa que realmente me interessa é fazer a melhor coisa para a música. E me sentar e fazer o four-on-the-floor, quando for preciso, isso é o que eu realmente amo fazer. E apenas poder fazer os riffs do James se destacarem e meio que dar vida a eles e fazer todo esse tipo de coisa. Eu apenas passei da fase onde eu simplesmente parei de me interessar em tentar fazer loucuras na bateria. É, tipo, deixe o Lombardo ser o Lombardo, e eu meio que farei minha própria coisa. Mas todo mundo passa por períodos desse tipo de coisa, e eu tirei isso do meu sistema bem cedo.'
Comente: Ele está certo em apenas fazer o mínimo necessário, ou pelo que ganha deveria se esforçar mais?
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
A banda norueguesa que alugou triplex na cabeça de Jessica Falchi: "Chorei muito"
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
Site americano lista os 11 melhores álbuns de rock progressivo dos anos 1990
Cavaleras no último show do Sepultura? Andreas diz que chance é "50% sim, 50% não"
Com Tesla e Extreme, Mötley Crüe anuncia turnê celebrando 45 anos de carreira
A banda que Lars Ulrich chamou de "o Black Sabbath dos anos 90"
Extreme é confirmado no Monsters of Rock 2026 no Allianz Parque
As reações divergentes dos fãs ao anúncio do line-up do Bangers Open Air 2026
Os 11 melhores álbuns de progressivo psicodélico da história, segundo a Loudwire
O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatra
A banda de forró que se fosse gringa seria considerada de rock, segundo produtora
A pior faixa de abertura gravada pelo Metallica, segundo a Metal Hammer
A banda que ajudou o Metallica a não acabar após "St. Anger", segundo Lars Ulrich
Kirk Hammett diz se impressionar com guitarristas jovens do YouTube: "Alguns são incríveis…"
A reação dos membros do Paradise Lost quando foram chamados de "o novo Metallica"
O pior disco de cada banda do Big Four do thrash, segundo Mateus Ribeiro
Por que versão do Megadeth para "Ride the Lightning" não é um cover, de acordo com Dave Mustaine
Kerry King coloca uma pá de cal no assunto e define quem é melhor, Metallica ou Megadeth
Raven grava versão de "Metal Militia", do Metallica
A pior faixa do controverso "St. Anger", segundo o Heavy Consequence
Lars Ulrich conta o que os membros do Metallica faziam no passado e não fazem mais
Regis Tadeu coloca o dedo na ferida e aponta o grande erro do rock nacional dos anos oitenta


