Metal Addicts: 40 lançamentos recentes que você deveria ouvir
Por Ivison Poleto dos Santos
Fonte: Metal Addicts
Postado em 06 de maio de 2017
A Metal Addicts é uma página internacional concentrada em lançamentos de bandas novas e/ou pouco conhecidas. Estas 40 bandas são sugestões de lançamentos realizados entre o final de 2016 e o início de 2017, portanto ainda frescos! Visite a página em www.metaladdicts.com. Espero que você tenha o mesmo prazer que tive em conhecê-las!
1) Enemy of Reality – Arakhne
O Enemy of Reality é uma banda de metal sinfônico com vocais absoluta e organicamente integrados às onze músicas do álbum Arakhne. Suas onze faixas têm uma grande variedade de ritmos e de ganchos musicais que te deixam absolutamente pasmado. Em Arakhne, o Enemy of Reality conseguiu superar a famosa maldição do segundo álbum!
2) Omniscience – The Coming of Iona
Ouvir Omniscience – The Coming of Iona é ter uma prova cabal de que o Metal, e principalmente o Black Metal, evoluiu absurdamente ao longo dos anos. Com o fim da era da busca pela velocidade da luz, o subgênero tornou-se muito mais interessante. Ao meu ponto de vista, é claro! Os músicos puderam se concentrar em riffs de guitarras mais detalhados e complexos e os vocais deixaram de ser meros urros para incorporar à agressividade um certo tom de ternura. Este é um EP com apenas uma música, mas ela vale a pena, o se vale!
3) Starving Souls – Save Our Souls
Se você escutar somente a primeira do álbum Save Our Souls, você ficará uma impressão incompleta da banda. O metal moderno que eles mostram é muito pouco para toda a complexidade musical desta banda. O Starving Souls é uma banda que realmente surpreende com a complexidade de sua música. Cada faixa é uma demonstração de coragem e competência técnica. São bandas como o Starving Souls que me fizeram bandear de vez para o lado do metal extremo.
4) Chronologist – Cartographer
De vez em quando procuramos uma banda instrumental para escutar enquanto estamos fazendo algum trabalho no computador. Cartographer do Chronologist é uma grande pedida. A banda simplesmente pega um ótimo metalcore (sim, isso existe!) joga fora todos os vocais e te faz mudar completamente de opinião sobre o subgênero. O Chronologist usa e abusa de paradas, riffs bem trabalhados e mudanças de tempo tornando sua música muito legal de se ouvir.
5) Steel Hammer – Steel Hammer
O Steel Hammer é uma banda que faz metal oitentista. Aí você deve pensar: Ah, esse gênero já deu o que tinha que dar! Realmente, o gênero já foi explorado das mais diversas formas, mas sempre é uma delícia ouvir bandas que sabem o que estão fazendo com uma pureza de atitude e sinceridade que surpreendem. Este é o Steel Hammer! Músicas muito bem feitas e um vocal que lembra muito Udo do Accept. Para admiradores do estilo e para quem gosta de bandas verdadeiras.
6) Curt Shaw – Adversity
Uma miríade de velocidade e diversidade com riffs e solos de guitarras doentes e muito bem feitos. Isso é Adversity! O mais legal do Curt Shaw é a naturalidade com que eles fazem uma introdução instrumental para as músicas para depois cair matando. E isso eles fazem muito bem em cinco das treze faixas de Adversity. É um álbum que mostra que a mistura de Heavy Metal com Power Metal ainda tem muito o que oferecer para humanidade!
7) Neshamot – Under a Starless Sky
Under a Starless Sky é um EP com apenas duas músicas, o que me fez pensar se escrevia a resenha ou não! Mas as músicas são muito boas! Mas muito boas mesmo! A primeira tem um toque mais moderno, mas mostra que a modernidade pode ser boa. Os primeiros minutos dela te fazem ir de uma verdadeira pancadaria sonora para uma quase parada com muitos elementos hipnóticos. A segunda música te relembra toda a agressividade e pancadaria sonora que é o Black Metal e te faz bater a cabeça com toda vontade.
8) Hyperion – Seraphical Euphony
O dilema de fazer a música mais extrema possível com todos os elementos que a definem e misturá-la com harmonia e melodia é recorrente no mundo do metal extremo. Entretanto, poucas bandas sabem o momento certo de cair de pau e quebrar tudo e quando se deve dar uma refrescada. Admito que isso é realmente muito difícil, mas algumas bandas têm o dom. Hyperion com Seraphical Euphony mostra que isso é possível e logo no primeiro trabalho! Se você gosta de experiências extremas Hyperion – Seraphical Euphony é uma ótima sugestão!
9) Insanitah – The Mechanism Of Forgotten Ages
Eu sou um cara que tem aquilo que se chama memória musical, ou seja, ao ouvir uma música, minha mente imediatamente me remete a lembranças do passado. Insanitah – The Mechanism Of Forgotten Ages acionou todo o meu mecanismo de memória com o seu thrash fincado nos baluartes oitentistas do gênero, principalmente Nuclear Assault. muita gente fala em essência verdadeira, não? Ouça Insanitah – The Mechanism Of Forgotten Ages e você verá o que é essência verdadeira!
10) Black Orchestra – Anthem To The Night
Há momentos que somos pegos de surpresa e somos deixados sem palavras ara definir um álbum. É o que aconteceu comigo com Black Orchestra – Anthem To The Night. Sua música é desafiante, ilimitada e tão negra quanto a noite mais escura. É uma verdadeira viagem dentro do estilo com pegadas dos anos 1980, sonoridades tiradas de filmes de terror, risadas de crianças e outras doideiras. Em poucas palavras, Black Orchestra – Anthem To The Night é um marco para o Black Metal atual.
https://youtu.be/vKi-EgTr2vo?list=PLoAlZtPFVq7qBqd60-gGsLBlVgu_yvBS8
[an error occurred while processing this directive]11) Iron Reagan – Crossover Ministry
O Iron Reagan é uma banda que traz de volta três elementos esquecidos no mundo da música metálica: o som crossver, que é a mistura de metal com punk, o bom humor e a crítica política! Você deve pensar: Banda com piadinha? Ah, que saco! Não é verdade, o Iron Reagan é uma banda de verdade que utiliza sua música, muito bem feita por sinal, para contar histórias com bom humor. Muito saudável nestes tempos de mimimis infindáveis.
12) Lethaeos – Pillar of Hope
Tem muita gente fazendo death metal e isso torna muito mais difícil para uma banda conseguir se destacar. Mas o Lethaeos consegue. Duas palavras apenas definem com precisão Lethaeos – Pillar of Hope: caos organizado. É isso o que a banda faz com muita competência. Um verdadeiro caos sonoro de dar inveja ao trânsito de São Paulo e de outras capitais deste imenso Brasil.
[an error occurred while processing this directive]13) Firewind – Immortals
Não se pode negar que Ozzy Osborne é um grande descobridor de talentos. É só dar uma olhada a quantidade de nomes de peso que ele revelou para o mundo do Metal. Agora podemos adicionar mais um: Gus G. Admito que no show que vi aqui, ele não me chamou muito a atenção. Mas aqui neste álbum sim, o cara é bom! E além de tudo, Firewind – Immortals é um álbum conceitual que fala sobre as famosas batalhas de Termópilas e Salamis com Leônidas e seus 300 espartanos. Álbum obrigatório nas aulas de História!
14) Sandness – Higher & Higher
O termo mais correto para definir a música apresentada pelo Sandness em Higher & Higher seria heavy rock. Porém, o termo, não se sabe porque, caiu em desuso. Ouvir o Sandness faz você descobrir as diferenças que existem entre hard rock e heavy rock. Imagine um Poison sem as partes blues, somente com as guitarras distorcidas e o ritmo intenso e coloque harmonias retiradas da música clássica. Voilà! É isso! Sandness – Higher & Higher é álbum que agradará facilmente a quem gosta de hard rock e heavy metal.
15) Wolves Den – Deus Vult
Eu vivo dizendo nas minhas resenhas na Metal Addicts que abdicar da busca pela velocidade da luz foi a melhor coisa que aconteceu às bandas de metal extremo, o Wolves Den com Deus Vult é um excelente exemplo. É monstruoso o que o trabalho que o baterista Manuel Di Camillo faz aqui. Ouça com atenção a primeira faixa "Gedeih und Verberb" e escute o trabalho nos chimbaus. Recomendo o Wolves Den – Deus Vult para quem quer convencer um amigo a bandear para o lado negro da música.
16) Slechtvalk – Where Wandering Shadows and Mists Collide
Slechtvalk com Where Wandering Shadows and Mists Collide oferece a nós aquilo que muitos como eu adoram na música metálica: gritos, gritos muito bem dados com toda a força de seu pulmão! As músicas são cantadas com uma vocalização próxima ao gutural, mas melhor definida como nervosa. Um Dave Mustaine mais bravo, mas muito mais bravo. O resultado é excelente! Os contrastes musicais que a banda oferece são emocionantes. Mas não é só isso. A banda também sabe fazer uma bela pancadaria sonora. Ouça 'We Are' e me diga o que sente.
17) Crystal Viper – Queen Of The Witches
O Crystal Viper já é uma banda relativamente bem estabelecida dentro do mundo do metal. 'Queen Of The Witches' chega para não deixar dúvidas de sua competência e musicalidade. A sonoridade tirada das bandas tradicionais do metal europeu deixou marcas fortes no som da banda. E Marta Gabriel está cantando cada vez melhor, além de suas habilidades como guitarrista. O Crystal Viper é o raro exemplo de uma banda que pegou todas as suas influências e as transformou em um som cheio de personalidade e força. Não há aquele desagradável sentimento de 'já ouvi isso' dentro deste álbum, e olhe que isto é muito difícil dentro do estilo escolhido pela banda.
18) Armored Dawn – Power Of Warrior
Não tenho dúvidas em afirmar que Armored Dawn – Power Of Warrior é uma espécie de clássico instantâneo. Suas composições cheias de força, agressividade e harmonia não me deixam mentir. O Armored Dawn com Power Of Warrior é uma rara combinação de melodia e distorção, que poderia ter chegado com facilidade nas raias do brega, mas isso não acontece e o resultado é fantástico! Músicas como 'Viking Soul' levam você para dentro de um drakkar e te fazem sentir o gosto salgado da água do mar.
19) Ende – Emën Etan
Ende com Emën Etan é um álbum que certamente agradará aos fãs de Black Metal, e por que não, a todos os adoradores da música pesada. A banda consegue colocar em sua música elementos de um black metal cru com melodias discretas, algo muito difícil de se realizar em um gênero que prima pela indiscrição. É uma obra diabolicamente bela.
20) Black Faith – Nightscapes
Aqui está uma banda que ousa não ousar e, mesmo assim, se dá bem. Não há inovações na música do Black Faith. A opção por um Black Metal de raiz é perceptível e isso não incomoda de jeito nenhum tendo o Black Faith conseguido não ser uma mera cópia das bandas que o influenciaram. É uma banda com suas próprias texturas e sabores. Algo raro no gênero atualmente.
21) Locust Leaves – A Subtler Kind of Light
O Locust Leaves faz o que poderíamos chamar de metal experimental. Eu disse poderíamos porque não gosto nem um pouquinho do termo. Para mim, metal é sempre experimental por se tratar de um gênero musical extremo longe do gosto das multidões. A música que Locust Leaves faz com 'A Subtler Kind of Light' é uma miríade de influências que vão desde o jazz, passando pelo funk verdadeiro até, é claro, Metal. Difícil de imaginar? Então ouça Locust Leaves – A Subtler Kind of Light!
22) Vox Norago – Al Chem
Negro, denso, pesado, complexo! Isto é o Vox Norago com 'Al Chem'. Devo dizer que anos atrás, bandas como o Vox Norago não poderiam existir. O tipo de mistura que eles fazem não seria obtido por bandas de Black Metal pela sua complexidade técnica e musical. O conteúdo de 'Al Chem' é cheio de variações melódicas com passagens e tempos intrincados que tornam o trabalho dos bateristas muito mais difícil. E os bateristas são os instrumentistas que mais têm evoluído dentro do gênero. Há ainda passagens de teclado que lembram muito o Deep Purple e seu inestimável Jonh Lord. 'Al Chem' é um álbum que surpreenderá aqueles ansiosos por novas experiências sonoras.
23) Ghost Season – Like Stars In a Neon Sky
Depois de ouvir a pancadaria complexa anterior, eu ouvi Ghost Season com 'Like Stars In a Neon Sky'. Foi uma experiência muito bacana que recomendo. O Ghost Season é uma banda que mistura uma certa modernidade com experimentos sonoros o que resulta em algo único. É uma banda que mistura com maestria os sons dos anos 1980 e 1990 e fá-los soar completamente novos, fresquinhos como um pão que acabou de sair do forno. Outra característica interessante deste trabalho é que o baixo é completamente audível e, mais que isso, é proeminente em boa parte das músicas. 'Like Stars In a Neon Sky' se parece com livro de histórias sendo cada faixa uma história diferente, porém todas conectadas. Uma boa pedida para relaxar.
24) In a Testube – Immigration Anthems
Duas coisas chamam a atenção logo de cara para In a Testube e 'Immigration Anthems': a primeira é o nome esquisito da banda e outra é a proeminência do baixo em todas as faixas. Sonoramente In a Testube é uma banda de metal moderno/alternativo com todas as suas influências dos anos 1990, ou seja, guitarras opacas e vocais enviesados. Mas não deixe que isso o impeça de ouvi-los! In a Testube é uma boa banda! E inova por tratar de um assunto muito atual e controvertido que a imigração. E uma boa banda de Metal não tem que ser controvertida?
25) The Bridge – The Bridge
Como já virou costume depois do Evership, as bandas de progressivo estão procurando a página para fazermos suas resenhas. E isso é ótimo por que The Bridge e seu autointitulado álbum são ótimos! E devo dizer que o The Bridge é muito mais pesado que muita banda de Metal por aí. Além de nos levar a uma ótima viagem musical, The Bridge mostra que mesmo as mais obscuras, no sentido de desconhecidas, bandas da atualidade estão fazendo um complexo trabalho com a sua apresentação. A música contida em The Bridge é bem variada, como se espera de uma banda de progressivo, mas não é chata com muitas do gênero. O que chama a atenção novamente é o peso dado às suas composições. É uma banda pronta para ser o novo Marillion entre os headbangers!
26) Night Demon – Darkness Remains
Ter sido convidado para escrever para a Metal Addicts foi uma das melhores coisas que me aconteceram recentemente. Pude conhecer várias bandas que não conheceria de outra forma, e com isso, ter experiências que não imaginava ter. Escutar Darkness Remains do Night Demon fui das mais marcantes delas. O Night Demon escolheu fazer um Metal oitentista, o que para muitos já o limita bastante. Mas que! A banda consegue transformar suas influências dos anos 1980 em algo muito atual e prova que a sonoridade do Metal tradicional ainda está em franca evolução.
27) Echelon – The Brimstone Aggrandizement
O Echelon é o que se pode chamar de supergrupo underground. Formado por elementos de bandas como Paganizer, Bolt Thrower, Ribspreader e Akatharta, a banda surpreende. Faz um death metal de excelente qualidade forjado nos mais diversos fogos do gênero. É fácil dizer que o Echelon com The Brimstone Aggrandizement está anos a frente de boa parte das bandas do gênero.
28) Stabbed – Long Way Down
O Stabbed é uma banda que a página pode acompanhar desde o seu primeiro álbum. Neste segundo, o Stabbed com 'Long Way Down' dá um passo a frente na sua mistura entre Metal tradicional e alternativo, ficando mais próximo do alternativo, o que não de nenhuma maneira ruim, pois deu uma 'cara' à banda. O problema é que essa guinada também foi um salto também a sons mais, vamos dizer, 'comerciais'.
30) Legacy Of Emptiness – Over The Past
A capa já dá um sinal para entender sobre o que 'Over The Past' do Legacy Of Emptiness fala. Não chega a ser um álbum conceitual, mas o principal mote é o período de 400 anos em que a Noruega foi governada por reis estrangeiros. Tudo isso regado por um Black Metal moderno. Isso quer dizer, cheio de nuâncias, de climas soturnos e atmosferas atemorizantes atravessadas por teclados que criam tudo isso mais guitarras forte e pesadas aliadas a um vocal cavernoso. Apetitoso, não? Uma verdadeira jornada ao desconhecido.
31) Afraid Of Destiny – Agony
Creio que nunca um nome de banda se aliou tanto ao nome de seu álbum. Afraid Of Destiny – Agony conta o medo que temos de um futuro incerto e atemorizante perpassando pelas agonias que a vida moderna nos passa. Lembra bastante a fase inicial do Satyricon, mas com uma levada menos hipnótica que remete ao pós-punk dos anos 1980 de bandas como o Joy Division e o The Cure. 'Agony' do Afraid Of Destiny alcança também uma beleza que os nossos patrícios chamam de 'bestial', ou seja, uma beleza que não pode ser humana.
32) The Sarcophagus – Beyond This World’s Illusion
Infelizmente, algumas bandas demoram muito tempo para lançar seus álbuns e este o caso do The Sarcophagus e 'Beyond This World’s Illusion'. Com composições bastante maduras e com músicos bastante habilidosos fica difícil imaginar porque levou quase vinte anos para a banda debutar. Com um clima extremamente denso, 'Beyond This World’s Illusion' consegue passar às músicas a intenção de recriar as ilusões dos tempos modernos. A banda trafega bem por texturas mais cruas até sonâncias mais elaboradas e complexas.
33) Message From Sylvia – Message From Sylvia
Nós ainda vamos ouvir falar bastante desta banda. O Message From Sylvia e seu autointitulado álbum vem com uma pegada bastante moderna que agrada em cheio aos fãs do gênero e não desagrada muito seus detratores., pois as guitarras são mais bem cuidadas que as congêneres com seus timbres soando bastante como os de Zakk Wylde além de um cantor muito bom que adorna as músicas ao invés de feri-las com a desafinação moderna. Soma-se tudo isso a um baterista muito competente que preenche bem os sons e dá o peso necessário a uma banda que se pretende de Metal. Mas fica a pergunta que não quer calar: Quem diabos é Sylvia?
34) Sumptus Ignis – Seasons Of Attrition
Sumptus Ignis é uma banda desafiadora. Um verdadeiro caldeirão de sons e atmosferas sonoras com várias passagens e mudanças de tempo e estruturas melódicas. Os vocais também mudam constantemente do mais raivoso gutural ao mais angelical toque de veludo. Tudo isso em apenas um álbum de estreia. Há momentos que a banda beira o metal sinfônico para depois voltar ao mais puro Black Metal cru e insano. Uma pedida para quem gosta de variações.
35) Roxin’ Palace – Freaks Of Society
Freaks Of Society do Roxin’ Palace é um tapa na cara de quem festejou a morte das bandas de hard rock. Vibrante, atual, pesado e muito insano. É tudo isso que se pode falar do Roxin’ Palace. A banda coloca em prática tudo o que aprendeu com as grandes bandas do gênero e as supera maravilhosamente. Uma verdadeira obra-prima moderna do gênero mais odiado dentro do mundo da música pesada. Juro que ainda estou ouvindo o Paul Stanley gritar 'Rock'n'roll'!
36) AMKEN – Theater Of The Absurd
O AMKEN com Theater Of The Absurd mostra que é possível inovar em termos de thrash metal sem perder a qualidade e, principalmente, a agressividade. 'Theater Of The Absurd' não é uma obra rápida como se espera de uma banda de thrash convencional, mas sim cadenciada, pesada e insana como outras menos convencionais do estilo. O trabalho vocal ilustra bem as músicas e estas mudanças de cadências. Um trabalho a ser admirado.
37) Eternal Champion – The Armor Of Fire
O que fazer naqueles dias nublados e frios quando aquela garoazinha não para de cair? Em dias tão raros aqui no hemisfério sul próximos aos trópicos? Ouvir Eternal Champion – The Armor Of Fire! A banda faz aquele old school Heavy Metal arrastado, com vocal soturno, mas com uma melodia que arranca gritos de pura perversão e tristeza. A faixa "The Cold" exprime bem tudo isso e ainda, de quebra, lembra o Desolation Angels. Muito bom, não?
38) Blind Revision – Of White And Grey
Está aí uma banda muito difícil de rotular. Não que eu goste, mas de vez em quando isso se faz necessário para o leitor entender o som da banda. Sua sonoridade é bem fronteiriça entre o Metal, o alternativo e o rock moderno. Conta com uma vocalista bastante competente, guitarristas talentosos e um baterista que algumas vezes nos leva a uma jornada muito próxima ao power metal. Suas composições espantam pelas diversas referências sonoras temporais. A faixa 'Tough Love' por exemplo tem um clima de anos 1970 muito forte. Uma banda muito simpática que merece uma audição mais detalhada e sem preconceitos com este monstro que se chama 'modernidade'.
39) Painful Pride – Lost Memories
Este é um álbum que, não se sabe por quais razões, levou mais de trinta anos para ver a luz do dia. O Painful Pride iniciou suas atividades em 1983 continuando até 1987 quando pararam pela primeira vez. Fizeram alguns shows em 1988 e 1989 para parar de novo e retornar apenas em 2013 com toda a força. O som da banda é bastante típico do Metal oitentista, mas tem um toque nos vocais do pós-punk que fica difícil de não notar e é justamente o maior atrativo da banda. O mais bacana de 'Lost Memories' é a sua produção. Muito limpa e bem feita, tornando todos os instrumentos perfeitamente audíveis com as guitarras com distorções muito fortes e claras. Valeu a pena esperar tanto tempo.
40) FreaKings – Toxic End
Quer ouvir uma banda de thrash metal sem frescuras e sem nenhum de concessões sonoras? Pois bem, apresento 'Toxic End' do FreaKings. São onze faixas do mais nervoso thrash oitentista com direito a letras muito sarcásticas e ácidas, bem próprias do gênero. A guitarra presente em 'Toxic End' deu toda uma nova dimensão à palavra afiada com intervenções rápidas e com precisão cirúrgica. É para bangear sem parar!
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