Megadeth: a pegada jazz pós-Metallica e a bateria de Dirk Verbeuren
Por Igor Miranda
Fonte: RQP 104.3 FM / Blabbermouth
Postado em 13 de novembro de 2017
O frontman do Megadeth, Dave Mustaine, falou sobre os recentes bateristas da banda, Chris Adler (Lamb Of God) e Dirk Verbeuren (Soilwork), em entrevista à rádio RQP 104.3 FM, na Argentina (transcrição por Blabbermouth). O músico também comentou sobre o estilo de composição do grupo, mais ligado ao jazz do que o Metallica, grupo integrado por Mustaine no passado.
Inicialmente, Mustaine foi questionado sobre o processo de seleção de um novo baterista, para substituir Shawn Drover. "Foi muito difícil. A bateria é a parte mais complicada da banda, porque você precisa estar bem fisicamente em todas as noites. Você não pode ficar doente. E a posição de baterista é ingrata. Muitas vezes, os bateristas não são reconhecidos pela dificuldade de seus trabalhos - e, por isso, ficam amargurados", afirmou.
Dave, então, disse ter sorte por ter trabalhado com seus últimos dois bateristas - Chris Adler, que ficou por um tempo para gravar o álbum "Dystopia" (2016), e Dirk Verbeuren, indicação de Adler para permanecer no posto. "Além deles, o cara antes de Chris, Shawn (Drover), era muito fácil de se lidar. Mas nem sempre foi assim. E Chris nos ajudou a encontrar Dirk, que é muito parecido com Gar Samuelson (ex-baterista do Megadeth), o que é bom, pois foi como tudo começou", comentou.
Mustaine destacou que, assim como Gar Samuelson, Dirk Verbeuren tem a pegada dos tempos iniciais do Megadeth. "Eu comecei tocando riffs ao estilo jazz-metal, porque não queria soar como minha banda anterior (Metallica). Compus aquela m*rda, posso compor o que quiser, então sabia o que não fazer e, assim, fiz algo diferente. Dessa forma, o Megadeth nasceu. Queria fazer algo distinto e precisava de um baterista diferenciado para isso", afirmou.
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