RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O game que mudou a vida de Amy Lee, vocalista do Evanescence

Linda Ramone homenageia Joey Ramone e fala sobre relação dele com Johnny

A banda que para Brian May contém "tudo que uma banda de rock" deve conter

O momento exato em que o Pantera deixou de ser uma banda pop, segundo Rex Brown

Vocal do Sabaton diz que tem "relação de amor e ódio com o power metal"

Scott Ian, do Anthrax, conta como foi apresentado ao som do Black Sabbath

O que esperar dos setlists dos shows do Judas Priest no Brasil, segundo Richie Faulkner

Como foi 1º show do Scorpions após séria infecção de Mikkey Dee, segundo Klaus Meine

Por que Yngwie Malmsteen nunca entrou no Deep Purple, segundo o próprio

Charlie Benante teve que esconder camisa "encapetada" quando era jovem

Os detalhes do acidente de carro que quase matou Jon Oliva do Savatage, segundo o próprio

A história turnê do Pink Floyd em que David Gilmour achou "entediante" tocar

Jake E. Lee aponta último álbum que presta de Ozzy Osbourne: "Ele ficou mole e preguiçoso"

Filme do Scorpions contará história "de um ponto de vista diferente", diz Klaus Meine

Como está saúde de Glenn Tipton - e quais as chances do Judas Priest lançar mais um disco


Linkin Park
Stamp

Pepeu Gomes: canções instrumentais inéditas em Curitiba

Por André Molina
Fonte: SINNERS ROCK BEER
Postado em 20 de abril de 2018

Curitiba recebeu na última quarta-feira (18 de abril) no Teatro do Paiol um dos maiores guitarristas da música popular e instrumental brasileira. Acompanhado do filho Felipe, também na guitarra, o músico baiano aproveitou para exibir quatro canções inéditas instrumentais, que deverão fazer parte do seu próximo trabalho. As canções exibiram o genuíno estilo que consolidou Pepeu Gomes internacionalmente, diferente do pop rock que desenvolveu na década de 1980 e com atmosfera próxima aos improvisos realizados nos Novos Baianos na década de 1970. Pepeu foi da MPB ao Reggae e finalizou com o Hard Rock.

Pepeu Gomes - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Entre as canções, o consagrado músico baiano conversou com o público, formado por músicos, estudantes de artes, jornalistas e fãs. Além de questionamentos a respeito de equipamentos e técnicas, Pepeu falou bastante sobre a carreira. "O primeiro instrumento que toquei, eu mesmo desenvolvi. Era um pedaço de pau com um arame esticado. Na época não tinha dinheiro", afirmou.

Para ele, o divisor de águas foi um álbum do Jimi Hendrix que ganhou de presente do amigo Gilberto Gil. "Na época eu tocava baixo. O Gil me deu o LP do Hendrix e passei a noite escutando. Dormi baixista e acordei guitarrista. Em pouco tempo aprendi as músicas. O Gil me questionou como consegui aprender em pouco tempo, pois ele fazia um mês que tentava. Não sei como aconteceu. Peguei a guitarra e sai tocando. Acredito que seja algo de Deus", disse.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Sobre os Novos Baianos, que ajudou a desenvolver na década de 1970 ao lado de consagrados nomes como Moraes Moreira e a então Baby Consuelo (atual Baby do Brasil), Pepeu falou sobre as dificuldades do início de carreira. "Morávamos em um sítio que havia um pomar de laranjas e uma plantação de maconha. Vivíamos assim. Quando ganhamos um bom dinheiro com o álbum ‘Acabou Chorare’ continuamos na mesma rotina, pois gastamos tudo em uniformes de futebol. Para nós era mais importante". Vale mencionar que o ‘Acabou Chorare’ chegou ao primeiro lugar na eleição dos 100 maiores discos da música brasileira feita pela Rolling Stone, principal publicação do segmento.

Outra passagem de grande importância na sua carreira foi a primeira apresentação no Rock in Rio de 1985. Ele recordou a hostilidade do público heavy metal que não queria saber de samba ou qualquer outro estilo que lembrasse MPB ou Pop. "O clima não estava bom para nós. Todos os artistas da MPB estavam sendo vaiados. Decidi na última hora optar por uma estratégia diferente. Alterei todo o set list. Inclui canções instrumentais, pesadas e com muito solo. Tínhamos 45 minutos. Quando subi ao palco me assustei. Pessoas usando camisetas com frases "Odeio George Benson", "Odeio Al Jarreau" (famosos músicos de jazz da época). Esperava tudo. Comecei a tocar nosso repertório e acabou agradando. Fomos aplaudidos. Por causa deste show obtive reconhecimento internacional e entre os roqueiros daquela geração. Um pouco antes o Erasmo Carlos foi ao camarim e disse que não cantaria para aquele público. Ele amarelou, no bom sentido".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

A participação do Pepeu na gravação do clássico álbum ao vivo da Gal Costa "Fa-Tal", também foi relembrada. Em 1971, o baiano tocou em algumas canções devido aos problemas de saúde que o renomado guitarrista da Tropicália, Lanny Gordin, teve devido ao uso de LSD. "Acabei contribuindo em algumas canções porque o Lanny ficou mal. Ele tomou ácido e não voltou. Na época eu tomava também, mas não tive problemas. Ele era o meu ídolo. Um guitarrista que me inspirei. Quem me apresentou foi o Gil. Ele disse que deveria conhecer porque tinha um estilo semelhante ao meu".

Pepeu também falou sobre a tecnologia na música atual e as novas formas de comércio e divulgação. O guitarrista argumentou que conta com auxílio do filho Felipe nas redes sociais. "Ainda não sou muito íntimo, mas estou me adaptando. Nós que somos mais velhos, temos que absorver as mudanças. Gostava de apreciar um disco pesquisando quem tocou o que na ficha técnica, com capa e letras. Hoje não temos mais isto. A internet tem muita coisa ruim. Mas hoje estamos aqui por causa da divulgação no Facebook. Nesta questão houve muita evolução".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Pepeu Gomes participou do evento "Música, Paixão e Tecnologia" de iniciativa da Cactus Raius Arte & Rock’n’Roll e Creation FD, com incentivo do PROFICE, Governo do Paraná, e apoios da Havan e da Fundação Cultural de Curitiba. A série de workshows contou também com o ex-guitarrista do Dr. Sin, Edu Ardanuy, Edgard Cabral e Raul Misturada.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre André Molina

André Molina é jornalista, economista e começou a ouvir heavy metal ainda quando era criança. Tem 30 anos de idade e Rock 'n' Roll é sua religião.
Mais matérias de André Molina.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS