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Melhores de 2018: os favoritos do redator Victor de Andrade Lopes

Por Victor de Andrade Lopes
Fonte: Facebook
Postado em 07 de janeiro de 2019

Esta lista não deve ser entendida como uma lista de "melhores", até porque elas só servem para gerar polêmica nos comentários e vêm sempre recheadas com os mesmos nomes óbvios de sempre para fazer média com gravadora e agradar o maior número possível de leitores.

Os itens abaixo foram selecionados e ordenados seguindo exclusivamente meu gosto como fã, e não minha análise como jornalista – embora alguns comentários se baseiem em minhas próprias resenhas dos mesmos, que você pode conferir no meu blog Sinfonia de Ideias ou aqui mesmo no Whiplash.Net.

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PS: O ranking original foi publicado em meu perfil no Facebook e pela primeira vez não contou com artistas de outros gêneros. Ele tem também uma lista de top 10 músicas.

10. Ritual – Soulfly

Melhor que o já empolgante Archangel de 2015, Ritual traz um dos momentos mais alucinados do Soulfly ("Demonized") e várias outras faixas excelentes que fazem jus ao nível estabelecido no ano anterior pelo ótimo Machine Messiah, do Sepultura - menciono o dito-cujo porque 20 anos depois da separação, alguns ainda enxergam as bandas como rivais.

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9. Artigo 331 – Hempadura

Em seu terceiro álbum, o quarteto gaúcho Hempadura exibe sem pudores seu armamento recarregado, o que no caso significa uma série de pauladas com letras ácidas e incômodas para alguns. A discografia da banda segue numa crescente em termos de qualidade da produção, revelando sempre algo melhor do que antes.

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8. The Insulated World – Dir en grey

Reitero aqui a ideia que já havia defendido na respectiva resenha deste álbum: ele comprova que, após 20 anos de carreira, o Dir en grey finalmente encontrou algo próximo de uma zona de conforto, isto é, um som à prova de críticas e comercialmente seguro que eles podem reproduzir disco após disco. Soa como uma reclamação, mas é o reconhecimento de que talvez eles tenham chegado num ponto de onde não tenham muito para onde ir sem voltar ao passado - algo que, no contexto deles, poderia ser considerado uma involução. O que não significa necessariamente que o quinteto japonês esgotou-se criativamente. Vai que estão apenas tomando fôlego para algo diferente que está por vir...

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7. Living the Dream – Uriah Heep

No hall de bandas setentistas que boa parte do público parece ter esquecido, o Uriah Heep ocupa lugar de destaque. Talvez por isso eu considere o lançamento do excelente Living the Dream como "o maior acontecimento do rock mundial em 2018 que você não ficou sabendo". Agora que está sabendo, tá esperando o que para ouvi-lo?

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6. War of the Worlds, Pt. 1 – Michael Romeo

Muitos líderes (leia-se "donos") de bandas não costumam ter paciência com membros que não estão com as agendas alinhadas com seus projetos. Felizmente, Michael Romeo não é um desses e em vez de simplesmente chutar Russell Allen do Symphony X para elaborar o sucessor de Underworld (o que seria um baita tiro no pé), o guitarrista respeitou o momento do cantor e canalizou sua força criativa para um projeto solo, o seu primeiro desde The Dark Chapter, uma espécie de proto-Symphony X lançado em 1994. Marcado pelas guitarras pesadas e pelas orquestrações de Michael do começo ao fim, o magnífico War of the Worlds, Pt. 1 revela toques eletrônicos com os quais eu gostaria muito de ver o próprio Symphony X experimentando num futuro lançamento.

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5. Noise Floor – Spock's Beard

Mesmo anos depois da saída de Neal Morse, ainda vale muito a pena ouvir essa grande banda estadunidense de rock progressivo. E Noise Floor, que tem o baterista Nick D'Virgilio de volta, mas apenas como membro de apoio, é (mais uma) prova disso.

4. Memórias do Fogo – El Efecto

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No apagar das luzes da era em que ainda dava pra levar o Brasil pelo menos um pouco a sério, os cariocas do El Efecto chegam com o seu disco mais rico musicalmente, com faixas bastante densas, complexas e sofisticadas, além, é claro, das letras cheias de críticas sociais, culturais e políticas, fazendo par com o já mencionado Artigo 331. É uma manobra que afasta a banda justamente do público que ela deveria querer atingir, mas como eu não nivelo as coisas por baixo, só me resta ajoelhar-me e reverenciar um dos melhores grupos brasileiros deste século.

3. Ømni – Angra

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O álbum que consagra a era Fabio Lione - que em apenas dois discos já superou seus 20 anos à frente do Rhapsody of Fire - marca também a consagração da própria música do Angra, uma vez que a banda opta por um disco cujo conceito interliga os anteriores. A ausência de Kiko Loureiro vira praticamente um detalhe perante a habilidade do estreante Marcelo Barbosa, ainda mais quando o disco desvia nossa atenção para outras coisas, como o bom gosto dos membros na hora de compor e criar arranjos.

2. Doze Flores Amarelas – Titãs

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O disco que tinha tudo para ser um mico acabou sendo um dos maiores acontecimentos do rock nacional nesta década. Formada por cinquentões, a banda se saiu melhor na arte de falar de temas modernos e juvenis do que o mar de bandas novas que dizem querer "resgatar o bom e velho rock 'n' roll sem frescuras" cantando letras manjadas sobre cerveja e loiras no bar. Com a formação mais enxuta de sua história (apenas três membros oficiais), a banda se arrisca num projeto que sugere densidade e numerosidade e tem sucesso em suas quase 30 faixas, auxiliada em grande parte pelo guitarrista de apoio Beto Lee, que deu vida nova à ala instrumental. 100% masculina, a banda confia na participação de três cantoras/atrizes convidadas (Corina Sabbas, Cyntia Mendes e Yás Werneck) para dar voz às protagonistas femininas. Enfim, fato é que Doze Flores Amarelas foi uma das mais gratas surpresas do ano. Nem os dois erros imperdoáveis cometidos pelos Titãs nesse projeto (o fato de Sério Britto ter cantado sozinho a faixa "Me Estuprem", que evidentemente precisava ter sido entregue a alguma mulher; e o fato do trabalho ter sido erroneamente divulgado como a primeira ópera rock brasileira) tiram o brilho desta grande obra nacional.

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1. Vector – Haken

O fato deste ser meu álbum favorito do Haken e do ano é descaradamente contaminado por um dos meus maiores "defeitos" musicais, que é a costumeira aceitação do sacrifício da melodia em nome do peso. Mas mesmo na hora de resenhá-lo (momento em que eu ativo meus filtros jornalísticos de modo a evitar ao máximo que a resenha vire um mero repositório de opiniões), não pude deixar de notar a qualidade real de Vector. Não tem como não se empolgar com tanta diversidade de riffs, tanta riqueza de timbres eletrônicos e refrãos tão cativantes.

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Menção honrosa: Firepower – Judas Priest

Judas Priest nunca esteve entre minhas bandas favoritas, mas considero impossível ser fã de metal e não se empolgar com pelo menos metade das músicas deles. E Firepower segue esta lógica: pode tocar metade de suas faixas em qualquer show de qualquer banda de qualquer subgênero do metal que a reação será invariavelmente positiva. E vale lembrar que a substituição de K. K. Downing por Richie Faulkner continua não sendo um big deal para a lenda britânica.

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Revelação: Frozen Land – Frozen Land / Northward – Northward

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Vai ter empate sim! O primeiro grupo, por mais que soe como um cover de Stratovarius, merece estar aqui pelo fato do som, original ou não, ser simplesmente bom demais e bastante coeso e profissional para um disco de estreia do saturado gênero do power metal. Já o segundo caso é diferente. Eu normalmente evito colocar supergrupos nas categorias de revelação por considerar uma covardia que músicos já consagrados sejam considerados revelações de alguma coisa, mas Northward foi uma junção tão improvável e que deu tão certo que me permiti violar a regra - até porque, só a vocalista Floor Jansen e o guitarrista Jørn Viggo Lofstad são realmente conhecidos.

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Revelação nacional: Joana Marte – De Outro Lugar

Sou grande fã do rock e do metal progressivo e o Brasil é um país relativamente pobre no que diz respeito a esses gêneros. O que esses dois fatos têm a ver? É que nunca na minha vida eu tinha escutado um grupo que referenciasse tão bem aquele clima musical do Pink Floyd e jamais imaginaria que tal grupo viria justamente do Brasil. Não deixe de conhecer este discaço!

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Melhor capa: Frozen Land – Frozen Land

Como não se apaixonar por esta gelada paisagem nórdica com uma figura skyrimiana prestes a acertar seu machado nas fuças de quem a desenhou?

Grande decepção: My Indigo – My Indigo

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Na verdade, e felizmente, 2018 não me trouxe nenhuma grande decepção (embora eu tivesse torcido muito pro Gorillaz mostrar em The Now Now que Humanz havia sido apenas um acidente de percurso). My Indigo, projeto solo da vocalista do Within Temptation, Sharon den Adel, não é exatamente um disco ruim, até porque, envolve uma das melhores cantoras em atividade no mundo. Mas vindo dela, eu esperava algo um pouco mais elaborado do que um mar de modismos e estruturas copiadas dos topos das paradas pop.

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Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
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