Rata Blanca: 30 anos do disco que mudou o Metal na América Latina.
Por Willba Dissidente
Fonte: Rock Dissidente
Postado em 15 de fevereiro de 2019
Em 17 de dezembro de 1988 o RATA BLANCA lançou seu homônimo debut. Vinil esse que, ainda que não seja comercialmente o mais bem sucedido do conjunto, mudou para sempre o Metal na América Latina; com estandartes então inéditos de som e qualidade. Para comemorar, Juan Ignacio Provéndola, articulista do site La Izquierda Diário, do PTS (Partido de los Trabajadores Socialistas), conduziu uma entrevista com o mago das guitarras Walter Giardino, que foi traduzida e adaptada ao português pelo Rock Dissidente.
Contando desde sua demissão do V8 (que para muitos iniciou realmente o Metal não só na Argentina como na América do Sul), ao processo de composição e montagem da banda nova (com ajuda de amigos do KAMIKAZE, ALAKRAN, HORCAS e outros grupos) à gravação do disco, os primeiros shows e até o estranho caso de um produtor que acabou "roubando" crédito por canções que nem conseguiria tocar, Giardino falou dos vocalistas que passaram pelo grupo e diversos temas desses primeiros anos de RATA BLANCA.
A influência de riffs em ACCEPT, DEEP PURPLE e JUDAS PRIEST num disco que tratava desde a violência de Estado com severas críticas sociais a ditadura militar no contexto da redemocratização (que por ser democrática não significa exatamente ser libertária), a castelos medievais, com ciganas, feitiços e outros elementos fantásticos chaves do Metal anglo-saxão que até então não eram explorados na América do Sul. Aliada a beleza lírica estão canções de tamanho inédito, oito minutos (o dobro que RIFF ou v8 faziam), passagens de grande riqueza harmônica, compositiva e instrumental; isso sem contar os solos de guitarra com inspiração neo-clássica.
Acompanhe a (enorme) tradução inteira aqui.
Um castelo em cima de uma coluna e uma lua cheia recortando a noite. Essa capa e a música que ela continha acabam de completar 30 anos de idade e inspiração a jovens aprender a tocar uma música complexa para se exibir, ou para se lançar nas milhares de aventuras que só o Metal poderia os levar. Um "Precário, mas filosófico; limitado, mas cintilante. Urgente e furioso. A falta de recurso terminou dando ao play uma ambientação tão encantadora que o próprio Giardino rechaçou a regravá-lo cada vez que o propuseram", finaliza Provéndola.
RATA BLANCA (1987-1989 - com algumas mudanças)
Saúl Blanch - Voz.
Guillermo Sánchez (RIP) - baixo.
Hugo Bistolfi - teclado.
Gustavo Rowek - bateria.
Sergio Berdichevsky - guitarra base.
Walter Giardino - guitarra líder.
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