Kurt Cobain, do Nirvana, era não-binário já no começo dos anos 90
Por Bruce William
Fonte: The National Memo
Postado em 29 de abril de 2019
Danny Goldberg, empresário do Nirvana que lançou recentemente a biografia "Serving the Servant: Remembering Kurt Cobain", liberou no National Memo um trecho do livro, confira abaixo.
"Até onde sei dizer, Kurt nunca teve alguma relação gay. Entretanto ele sempre identificou a comunidade gay como aliada na luta contra a intolerância e bullying e muitos de seus heróis nas artes eram gays. Ele descreveu em entrevista a um fanzine a sua cidade natal, Aberdeen: 'É uma comunidade bem pequena repleta de pessoas com mentes pequenas. Basicamente se você não estiver preparado para se juntar à indústria madeireira você vai apanhar ou ser expulso da cidade', e depois emenda: 'Se eu não fosse atraído por Courtney (Love), eu seria bissexual'. E a própria Courtney, que estava presente na entrevista, tirou sarro de Kurt chamando-o jocosamente de 'bicha'".
"E em outra conversa com a Rolling Stone, Kurt disse que no colegial ele 'se orgulhava de ser quase gay. Eu tinha um amigo gay que quis ficar comigo. Sem graça eu expliquei pra ele que não era gay mas que era seu amigo. Quase encontrei minha identidade'. E a crítica musical e feminista Ann Powers se recorda de ter ficado impressionada 'pelo jeito que Kurt se apresentava ao mundo, como ele incorporava os conceitos LGBT embora ele mesmo fosse hetero. Em 2018 nós temos a expressão 'não-binário' que significa você se apresentar a si mesmo de forma separada de sua sexualidade. Isto era ele no começo dos anos noventa, quando sequer existia um nome para esta atitude'".
Veja a seguir dois vídeos abordando a postura de Kurt Cobain em relação ao feminismo e homossexualidade.
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