Matérias Mais Lidas


Ratos de Porão: banda comenta "tentativa frustrada de ir pra gringa"

Por Igor Miranda
Fonte: Instagram / Sounds Like Us
Postado em 09 de maio de 2019

Uma publicação do perfil oficial do Ratos de Porão no Instagram relembrou o álbum "Just Another Crime... in Massacreland", de 1994. O disco foi o primeiro da banda a ser lançado totalmente em inglês e conta com uma sonoridade diferente, mais distante do punk e do hardcore e próxima ao thrash e groove metal.

Ratos De Porão - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"25 anos desse disco... estamos tocando 3 sons desse disco pra relembrar nossa tentativa frustrada de alcançar o mercado internacional... o RDP não funciona em inglês", publicou a página da banda no Instagram.

Apesar do comentário destacar a falta de apreço dos integrantes pelo álbum, muitas pessoas comentaram com elogios ao disco. "Me amarro!", disse um internauta. "Sinceramente, é um dos álbuns que mais gosto do Ratos", afirmou outro. "Vocês sempre falam negativamente deste álbum. Sempre gostei. Talvez a cena na ocasião não o tenha aceitado lá fora", destacou um terceiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Em entrevista ao site Sounds Like Us, em 2016, o guitarrista Jão relembrou o período em que "Just Another Crime... in Massacreland" foi concebido. Na época, a banda passava por problemas, que culminaram na saída do baixista Jabá - Walber Bart (ex-Não Religião) assumiu a vaga, mas saiu logo após o álbum ter sido lançado. O trabalho foi criticado por distanciar-se do som que consagrou o Ratos de Porão e a gravadora, Roadrunner Brasil, pouco o promoveu.

"Na fase do 'Ao Vivo', eu fumava crack, tava um bagulho já meio foda, pesado, e começou a dar umas tretas. [...] O Jabá despirocou uma época. Aí eu sumi de SP e falei 'pedra eu não vou fumar mais'. Fiquei na casa de um tio numa praia lá, com violão, e o Jabá continuou na loucura. Quando voltei, a gente já tava compondo o 'Just Another Crime… In Massacreland'. E o Jabá desaparecia. O Waltão, que gravou o baixo no disco, era porteiro lá no Quorum onde a gente ensaiava. O Jabá nunca aparecia, e o Waltão ia lá e ficava tocando uns The Clash com a gente, Peter Frampton. E aí depois deu uma treta que aí o Gordo e o Boka falaram: 'você e o Jabá que montaram a banda, se você achar que ele tem que continuar na banda, nós dois vamos sair, velho. A gente não pode tirar o Jabá. O cara nunca aparece e quando aparece, vem muito louco'. Aí eu tive a triste missão de tirar o cara da banda. Foi uma merda, fiquei sem conversar com o Jabá, tipo, dez anos", contou Jão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O músico falou, ainda, sobre como a banda seguiu sem Jabá. "Tem uma demo, que a gente tinha gravado com o Jabá, que tem seis músicas, saiu até no 'No Money, No English'. As músicas com ele são diferentes. Na época a gente já tava meio grunge. A gente ouvia Nirvana, Soundgarden e Helmet, que é a banda dos anos 90 que eu acho bem marcante e influenciou pra caralho em coisas de guitarra. [...] Quando o Jabá saiu, no mesmo dia, a gente já começou a transformar as músicas e a tirar as bases que lembravam o cara. É muito reflexo do que a gente tava escutando, mesmo. Na demo as músicas são diferentes. A gente tirou as bases dele", afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Leia a entrevista ao Sounds Like Us na íntegra:
http://slikeus.com/ratos-de-porao-jao/

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS