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Stratovarius: Entrevista com o vocalista brasileiro da banda de Timo Tolkki

Por Jack Lopezz
Fonte: Jack Lopezz
Postado em 05 de outubro de 2019

No final de agosto, mais precisamente no dia 29, Timo Tolkki – fundador e ex-guitarrista do Stratovarius – fez o primeiro show de sua turnê latino-americana em Bogotá, na Colômbia.

Conversei com o Ivan Martins, brasileiro – mais conhecido aqui por seu impecável tributo ao King Diamond – que foi o vocalista da banda do Timo. Confira a entrevista:

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JACK LOPEZZ Como surgiu o convite para tocar com o Timo?

IVAN MARTINS Os produtores responsáveis pelo show do Timo na Bolívia já conheciam meu trabalho, pois há dois anos levaram minha banda Eye of the King [N.E.: Tributo a King Diamond e Mercyful Fate] pra fazer dois shows por lá. Uns meses atrás eles entraram em contato perguntando se eu tinha interesse em fazer esse show com o Timo e claro que eu topei!

JL Como o seu nome chegou a ele?

IM Em cada país a produção local fica responsável por montar a banda pra ele. Os produtores já tinham meu material e também pediram que eu gravasse alguns vídeos, cantando Stratovarius à capela, e a resposta do Timo ao material foi positiva.

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JL Quantos shows rolaram? Aonde? Terão outros shows?

IM O Timo fez um total, se não me engano, de dez shows na América Latina e minha participação foi no show em La Paz, na Bolívia. Perguntei a ele sobre o Brasil e ele manifestou o desejo de fazer aqui, porém não sei dizer se já existe alguma negociação pra isso rolar.

JL Qual foi o line up da banda? De onde é a galera?

IM Os outros três músicos são de lá da Bolívia mesmo, são eles: Ramiro Lizarraga no baixo, Jaime Deguivar na bateria e Jorge Jauregui no teclado.

JL Quais as maiores dificuldades que você encontrou pra realizar os shows?

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IM A principio eu achei que teria problemas com a altitude de La Paz, mas como cheguei lá uns dias antes pude me adaptar bem, então eu acho que o maior problema mesmo foi me reconectar com as músicas, faziam muitos anos que eu não cantava esse material, apesar de ouvi-lo sempre.

JL Quais foram as músicas mais difíceis de executar e por quê?

IM Acho que a mais difícil é Father Time. Father Time é complicada até abaixo do nível do mar! Ela é muito rápida, tem muitas notas altas seguidas e pouco tempo pra respirar.

JL Já era familiarizado com o repertório?

IM Ah, já sim! Stratovarius foi uma das bandas responsáveis por eu gostar do estilo, a maioria das músicas eu até já havia cantando em algum momento.

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JL Vocês se encontraram antes dos shows? Rolou ensaio?

IM Por conta da logística, conversamos bastante pela internet antes da minha viagem pra definir algumas coisas e ficarmos mais entrosados. Já lá na Bolívia, começamos a ensaiar dois dias antes da apresentação. Com a chegada do Timo, acertamos os últimos detalhes na passagem de som mesmo.

JL Como o Timo é no backstage?

IM Como músico ele é um cara muito exigente e conhece a sua obra nota por nota. Conversamos bastante e ele se mostrou muito interessado no meu background e na minha história. Também falamos sobre música em geral, sobre como estava sendo a tour e tudo mais.

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IM Além disso, ele é um cara bem bacana, troca a maior ideia e, mesmo estando cansado - pois veio direto de outro show, descansou pouco e estava bem doente -, atendeu todo mundo, tirou foto e assinou tudo que a galera trazia.

JL Quais são suas músicas favoritas da carreira dele, dentro e fora do Stratovarius?

IM Isso muda sempre, mas atualmente eu diria que Phoenix é minha favorita. Fora do Stratovarius, eu acho o In Paradisum do Symfonia um disco ótimo, mas que infelizmente foi lançado quando o estilo já estava bem saturado e acabou passando batido. Ultimamente curti muito um som chamado Wasted Dreams do Avalon.

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JL Fiquei sabendo que rolou uma homenagem ao André Matos. Qual foi o sentimento geral do público e o seu, em especial?

IM Fiquei impressionado com o quanto o André é conhecido, querido e respeitado na Bolívia. Pessoalmente senti muito a passagem dele. Foi a primeira vez que perdi um ídolo e uma referencia tão direta. O André era uma instituição pra música, no Brasil e no mundo, mas pra mim ele foi o cara que, na minha adolescência, mostrou que aquele sonho de ter uma banda, gravar, fazer turnê, era um sonho possível. A música dele sem duvida nenhuma será eterna, embora ele já não esteja mais entre nós. Eu espero que os seus amigos mais próximos e sua família possam se confortar no fato de que ele vai viver pra sempre através da sua obra.

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JL Quais foram os pontos altos dos shows, musicalmente e emocionalmente falando?

IM Acho que, musicalmente, pra mim foi importante ser capaz ainda de reproduzir de forma digna esse material, que exige muito tecnicamente. A questão emocional foi, sem dúvida nenhuma, fazer isso do lado do cara que criou tudo isso, ainda mais pra um público tão receptivo. Percebi, pela reação deles e também pelas conversas que tive com o pessoal da produção do evento, que eles são muito carentes de eventos desse tipo. Claro que tem uma cena local bacana, mas shows gringos são muito raros por lá, então rola uma entrega, eles estavam empolgados pra c*r*lh* em ter o Timo lá! Qualquer "hey!" que ele dizia no microfone, a galera gritava empolgada. Cantaram todas as músicas e gritavam muito no final de cada uma delas. Fiquei pensando como seria a reação do público frente a um show do Stratovarius com a formação clássica, por exemplo. Acho que teria gente morrendo do coração (risos).

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JL Quais foram os melhores momentos dessa experiência e o que você vai guardar pra sempre na memória?

IM Olha, todo o processo foi incrível! Poder conhecer a mente criativa responsável por essas músicas, conversar com ele, conhecer um pouco mais sobre ele e a obra, poder cantar tudo isso e no final ser ainda elogiado pela maneira como o fiz... Tudo isso vai ficar pra sempre na minha memória!

JL Pra quem quiser te acompanhar, conhecer melhor a sua carreira, ficar por dentro da sua agenda de shows, passa os canais pra gente.

IM Quem quiser conhecer um pouco mais meu trabalho com Eye of the king pode acessar a página do facebook.

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IM Também tenho alguns vídeos de diversas fases da minha carreira no meu canal do youtube.

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Sobre Jack Lopezz

Daniel Imbroisi A.K.A. Jack Lopezz, paulista de São Bernardo, libriano com ascendente em Escorpião, nascido em 1976 - Dragão no horóscopo chinês -, é filho de músicos e iniciou na música como tecladista no final dos anos '80, aderindo à guitarra logo depois com o estouro do Guns N' Roses, do guitarrista Slash e sua Les Paul, modelo pelo qual é aficionado até hoje. Desistiu do teclado. Trabalha para grandes marcas de instrumentos musicais como especialista em produtos, é guitarrista e vocalista do Rock The Pop e toca percussão e canta no a3é+. Tem um gosto musical um tanto quanto eclético e costuma dizer que só há dois tipos de música: a feita com verdade e a mentirosa, podendo encontrar dos dois tipos em qualquer gênero. Apresentou o programa "Aumenta o Som" na Rede TV+ há uma década.
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