Twisted Sister: "Somos a banda de heavy metal mais licenciada da história"
Por Igor Miranda
Fonte: Metal na Lata
Postado em 28 de março de 2020
O guitarrista Jay Jay French refletiu sobre o legado deixado pelo Twisted Sister em entrevista ao jornalista Marcelo Vieira, do site Metal Na Lata. O músico declarou que sua banda é a mais licenciada na história do heavy metal, sendo mais reproduzida em produções como filmes e programas de TV do que qualquer outra.
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French havia sido perguntado sobre sua realização de vida que o deixa mais orgulhoso. "Falo muito sobre isso nas minhas palestras motivacionais. Costumo brincar que entre todas as realizações, os milhares de shows ao vivo, os milhões de discos vendidos e o fato de que a nossa música é mais licenciada - ou seja, a que mais aparece em filmes, programas de TV e comerciais - do que a de qualquer outra banda de heavy metal da história, o que mais me orgulha é que, em 1988, nós entramos na lista das dez mulheres mais mal vestidas do mundo do (crítico de moda) Mr. Blackwell", disse.
Em seguida, o músico completou: "Embora isso seja verdade, estou apenas brincando. A resposta real é que tenho orgulho de ainda sermos relevantes 47 anos após a criação da banda. Tenho orgulho de Dee, Mark, Eddie e eu termos estado no inferno e continuado amigos".
Jay Jay French também relembrou de suas passagens pelo Brasil com o Twisted Sister - especialmente a primeira, em 2009. "Chegamos tarde à América do Sul. Todas as bandas precisam tocar na América do Sul para conhecer a paixão que os fãs têm. É quase surreal! O primeiro país sul-americano em que tocamos quando voltamos foi o Brasil. Tocamos em São Paulo, em 2009. O promoter, Paulo Baron, nos disse que os fãs enlouqueceriam. Meu Deus do céu! Isso foi um eufemismo! Foi muito emocionante para nós, pois os fãs eram impressionantes. Toda vez que falo com artistas de qualquer estilo musical e a conversa chega aos melhores públicos do mundo, sempre respondem Brasil, Argentina e México", afirmou.
O guitarrista declarou que há uma "vibe cultural e quase 'religiosa'" entre os fãs da América do Sul. "É claro que isso inclui também o Chile e a Bolívia, onde também tocamos, e eu entendo que a mesma paixão também seria encontrada em todos os outros países em que nunca havíamos tocado. Eu não quero parecer forçado falando sobre isso - temos ótimos fãs em todo o mundo -, mas a interação e a eletricidade humana quando se trata de tocar na América do Sul em geral, e nossa experiência particular em São Paulo e Curitiba, permanecerão no fundo do meu coração até eu dar meu último suspiro! Essa é uma das razões pelas quais eu não preciso mais fazer shows. Vimos e experimentamos a beleza desse amor pela banda e isso continua sendo o ponto mais alto em nossa história", disse.
A entrevista pode ser conferida, na íntegra, no site "Metal na Lata".
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