Testament: a importância de Alex Skolnick ter ficado fora por uma década
Por Igor Miranda
Fonte: EonMusic
Postado em 07 de abril de 2020
O guitarrista Eric Peterson refletiu, em entrevista ao EonMusic, sobre o período em que o seu colega de instrumento, Alex Skolnick, ficou fora do Testament.
Skolnick deixou o Testament em 1992, retornando oficialmente em 2005, embora tenha participado do álbum de regravações "First Strike Still Deadly" (2001). Em boa parte deste ínterim, James Murphy assumiu a vaga, tocando nos discos "Low" (1994) e "The Gathering" (1999), mas sem gravar "Demonic" (1997), que teve Peterson sozinho nas 6 cordas e um solo de Glen Alvelais.
"Foi um bom momento para Alex sair (em 1992), pois ele não estava gostando das coisas pesadas que fazíamos e estava curtindo muito jazz, queria seguir por aquele caminho. E nós estávamos fazendo muitas turnês, emendando com discos. Ele se sentia... não 'preso', mas acho que pensava que não poderia fazer os trabalhos que realmente gostaria", afirmou Peterson.
Com a saída de Alex Skolnick, Eric Peterson tinha um plano. "Eu fiz a banda ficar mais pesada. Veio a faixa 'Dog Faced Gods', a era do Testament mais moderno. Tivemos 'Low' e 'Demonic', e esse último disco nos garantiu no underground novamente. Então, 'The Gathering' nos colocou de volta em definitivo", disse.
O entrevistador observou que o vocalista Chuck Billy sempre cita "The Gathering" como um de seus álbuns favoritos. "Foi quando (o baixista Steve) Di Giorgio chegou, e tivemos Dave Lombardo na bateria detonando novamente. É um trabalho brutal. Bem distante de 'The Legacy' (1992), são trabalhos diferentes", completou Eric Peterson.
O guitarrista concluiu: "Acho que quando Alex saiu e fez o que fez, depois voltou com a gente e viu a reação do público, acho que ele respeitou o fato de estarmos ficando pesados novamente".
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