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Como Metallica foi acusado de "se vender" por causa de "Fade to Black"

Por Igor Miranda
Fonte: Metal Hammer
Postado em 24 de maio de 2020

A música "Fade to Black" é uma das mais cultuadas de toda a trajetória do Metallica. Porém, não foi sempre que a faixa, lançada no álbum "Ride the Lightning" (1984), convenceu os fãs.

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Quando a canção chegou a público, muitos admiradores do Metallica, conquistados pelo peso e do ritmo acelerado do álbum de estreia "Kill 'Em All" (1983), acusaram a banda de estar "se vendendo". Tudo isso apenas pelo motivo de "Fade to Black" ser uma música de andamento mais lento, ainda que fosse diferente de uma balada convencional.

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Em entrevista à Metal Hammer, o baterista Lars Ulrich relembrou as críticas feitas pelos fãs. O músico destacou que o público parece ter sido pego de surpresa, mas reforçou que várias bandas de hard rock e metal trabalharam com canções nesse formato.

"Todos parecem ter sido pegos desprevenidos com essa música. Surpreendemos a todos, menos a nós mesmos. Você pode ouvir que a NWOBHM estava inspirando nosso primeiro disco, mas se você der um passo para trás, vai ter canções como 'Child in Time' (Judas Priest, 'Beyond the Realms of Death' (Judsa Priest) e até mesmo 'Stairway to Heaven' (Led Zeppelin). São músicas épicas, grandiosas e até sombrias", disse.

Ulrich comentou que o Metallica nunca foi influenciado apenas por um estilo de som. "Esse tipo de música sempre esteve entre nossas influências. Sabíamos que fazia parte do som do Metallica, só não tínhamos a técnica ou a delicadeza necessária para colocar já em 'Kill 'Em All'. Quando Cliff (Burton, baixista) e Kirk (Hammett, guitarrista) entraram, sentimos que teríamos capacidade para seguir esse caminho", afirmou.

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O baterista tentou explicar por que parte do público reagiu mal a "Fade to Black". "Provavelmente, porque algumas pessoas tinham uma visão diferente sobre o que era o Metallica - que éramos uma entidade unidimensional. Sinto, às vezes, que existem dois Metallicas: o Metallica que eu vivo e respiro todos os dias e o Metallica sobre o qual eu leio as pessoas falando por aí. São contraditórios. As coisas que surpreendem as pessoas são normais na minha cabeça, mas talvez não tenhamos feito um bom trabalho ao explicar essas coisas", disse.

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O significado de Fade to Black

Composta inicialmente pelo vocalista e guitarrista James Hetfield, "Fade to Black" expressa sentimentos suicidas. O próprio músico revela que estava "obcecado com a morte" na época em que a canção foi concebida.

Em entrevista à Guitar World, em 1991, Hetfield falou sobre o contexto que motivou a composição. "Foi um grande passo para nós. Era nossa primeira balada e sabíamos que as pessoas se assustariam. Fiz essa música na casa de um amigo em Nova Jersey. Estava deprimido na época, pois nosso equipamento havia sido roubado e fomos expulsos da casa do nosso empresário, por quebrar coisas e beber todo o estoque de bebidas dele. É uma música suicida e fomos criticados por isso, como se garotos fossem se matar por causa dela. Porém, recebemos várias cartas de crianças que falaram que essa música trouxe uma boa sensação para eles", afirmou.

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Em 2018, ao conceder entrevista ao vlog So What, transcrita pelo Ultimate Guitar, James Hetfield pontuou que "Fade to Black" tem o significado alterado conforme o tempo passa. "Quando 'Fade To Black' foi feita, era real. Era como: 'odeio a vida, nosso equipamento foi roubado, não podemos viver nosso sonho'. E, claro, quando Cliff (Burton) ou alguém importante nas nossas vidas morre, essa música aparece. Como Chris Cornell, Dio... a morte de alguém dá uma nova vida à música para mim", disse.

Na ocasião, ele pontuou, ainda, que chegou a ver uma pessoa chorando na plateia enquanto ele tocava "Fade to Black". "Era uma menina jovem, com cabelos longos e escuros, estava em lágrimas. Eu estava preso ao suporte do violão, mas queria ir até lá e, sei lá, abraçá-la mentalmente. Sabe, piscar e dizer: 'vai ficar tudo bem'", revelou.

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Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
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