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Richie Sambora: sem ele o Bon Jovi perdeu sua alma sonora

Por Jorge Felipe Coelho
Fonte: Rádio Catedral do Rock
Postado em 01 de maio de 2020

Desde os anos 80 sendo o principal parceiro de composição de Jon no Bon Jovi, ao sair da banda em 2013 alegando querer mais tempo para a família, o guitarrista Richie Sambora não deixou saudade apenas para os fãs. Em entrevista de 2016 ao The Mirror, o próprio frontman Jon Bon Jovi afirmou que por conta da saída do guitarrista seus últimos três anos haviam sido os piores de toda a sua vida, e que ele passou a sentir o peso do mundo em suas costas. Jon novamente deixou claro que sente a falta do guitarrista em conversa de 2019 com a Pollstar: "gostaria que ele estivesse aqui porque fazíamos uma dupla formidável. As nossas vozes eram magia, e ele é uma ótima pessoa, mas as escolhas pessoais dele o levaram para outro caminho", explicou.

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Lembrando que na época do afastamento do guitarrista o Bon Jovi tinha um disco em primeiro lugar nas paradas americanas, Jon afirma que a saída não envolveu brigas e nem foi por razões financeiras. A banda tinha um show marcado e Sambora iria diretamente de uma viagem ao Havaí. Ele ainda avisou a Jon: "quero chegar no dia do show para ter tempo de buscar minha filha e desfazer as malas". Na noite anterior a apresentação, o manager da banda ligou para Jon comunicando que Sambora havia decidido ficar no Havaí. Ele nunca mais voltou à banda, deixando a ingrata missão de lhe substituir para Phil X.

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Em 2018, Sambora topou uma reunião com sua antiga banda para apresentar-se e ser induzido no Hall da Fama do Rock N’ Roll. Reencontrou os companheiros de três décadas após 5 anos de separação, contudo não retornou em definitivo. Após a reunião, o guitarrista comentou sobre sua saída da banda:

"A última turnê que fiz com a banda era de 18 meses e meio. Você perde muito de sua vida, cara", afirmou. Em seguida, explicou o que estava perdendo em sua vida. "Você chega em casa, as coisas mudaram. Divórcio, nascimento, morte. Altos e baixos da vida normal. Pequenas tragédias. Amor, alegria. Você perde todas essas coisas várias vezes em seu modo de incubação. Como disse, não éramos uma banda que tirava muito tempo de férias. Minha filha precisava de mim naquela época, meu pai estava morrendo de câncer, eu estava no meio de um divórcio de merda e arrebentei meu ombro", disse.

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A verdade mais provável é que Sambora tenha descoberto outra necessidade artística. O músico afirmou que tinha vontade de fazer algo sendo o cantor principal, coisa que sentia falta desde as bandas que participou antes do Bon Jovi. Assim, resolveu alçar voo em novos projetos para sua carreira que já contava com três bons álbuns solo: Stranger In This Town, de 1991, Undiscovered Soul, de 1998, e Aftermath Of The Lowdown, de 2012. Em todos os três trabalhos é notória a competência dele como cantor e também que a construção das harmonias, o estilo das melodias e o balanço das canções remetem muito ao som feito pelo Bon Jovi. Observe isso na ótima balada "Hard Times Come Easy".

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Iniciado em 2014, o projeto colaborativo chamado RSO leva as letras iniciais do duo de guitarristas Richie Sambora e Orianthi, namorada do ex-guitarrista do Bon Jovi desde 2013. Foram lançados dois EP’s em 2017 chamados Rise e Making History, além do álbum Radio Free America, de 2018. Com dois guitarristas virtuosos, o som do projeto vai de blues rock até baladas açucaradas ao violão de um casal que trabalha junto. Sambora divide muito bem o papel de vocalista principal e provavelmente mostra um pouco do direcionamento que gostaria de dar a sua antiga e famosa banda.

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Sem o antigo guitarrista, em 2016 o Bon Jovi colocou no mercado o álbum This House is Not for Sale sem obter o sucesso de crítica e público de outrora. O disco deixa à mostra o tamanho da ausência de Sambora aumentando o espaço para os teclados e dando passagem para outras dinâmicas bem mais próximas do pop do que do rock. Até bateria e outros efeitos eletrônicos apareceram, pausteurizando cada vez mais o som do grupo que já não andava lá essas coisas nos álbuns anteriores.

Junte o fraco trabalho lançado ao fato de Jon enfrentar críticas por conta de sua forma vocal claramente prejudicada, como foi observado na última edição do Rock in Rio aqui no Brasil, não à toa ele lamenta a perda de seu parceiro. Certamente a principal força motriz e criativa de uma banda que ficou sem sua alma. Além da guitarra inconfundível e dos excelentes backing vocals de sempre, Sambora poderia ajudar ainda mais se revezando como cantor principal nesse momento. Isto é, se a vaidade de ambas as estrelas permitisse um retorno.

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Leia mais no Boletim do JF, disponível no link abaixo.

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Sobre Jorge Felipe Coelho

Quando criança, lia as letras dos encartes e ouvia discos de vinil na saleta de casa antes e depois de ir pra escola. Aos 9 anos de idade já tinha ido ao seu primeiro show guitarreiro. Hoje, administrador de formação, colaborou com a Rádio Cult FM, faz o Boletim do JF na Rádio Catedral do Rock e o Podcast Faixa a Faixa do Rock, continuando a ouvir, falar e escrever sobre a sua paixão: o rock n' roll.
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