Ghost: Frontman do Cradle of Filth explica seu amor por "Prequelle"
Por Maicon Leite
Fonte: Wargods Press
Postado em 10 de outubro de 2020
Em texto publicado no site Louder Sound, Dani Filth, líder do Cradle of Filth, falou sobre seu amor pelo álbum "Prequelle", último álbum de estúdio do Ghost, lançado em 2018.
A banda de Tobias Forge é conhecida por arregimentar fãs ilustres desde seu surgimento, como Phil Anselmo e James Hetfield, e no decorrer dos anos muitos outros músicas aderiram a causa, como Nergal, do Behemoth, além de integrantes do Deicide e Amorphis. "Opus Eponymous", debut lançado em 2010, hoje é considerado um clássico, e a cada álbum o Ghost vai apostando em sonoridades diferentes, sempre guiados pelas influências diversas de seu mentor. E uma das influências de Tobias Forge é o Metal brasileiro, algo já declarado em diversas entrevistas. E uma das grandes paixões do sueco é o EP "Bestial Devastation", do Sepultura, cuja arte foi homenageada na capa de "Prequelle". E para quem não sabe, Forge possui uma tatuagem da mesmíssima capa do Sepultura em seu braço (assim como esse que vos escreve).
E o Cradle of Filth, que está na estrada há cerca de três décadas, sempre foi um dos baluartes no campo do ocultismo ligado ao Heavy Metal, lançando clássicos incontestáveis como "Dusk and Her Embrace" (1996) e "Cruelty and the Beast" (1998), este último uma verdadeira obra prima do Black Metal.
Abaixo, a tradução do texto assinado por Dani Filth para o Louder Sound.
Por que eu amo "Prequelle", do Ghost, por Dani Filth
Dani Filth sabe uma coisa ou duas sobre o casamento do metal com o ocultismo - como frontman do Cradle Of Filth, Dani passou quase três décadas celebrando o lado negro da música. Aqui, ele levanta uma taça cheia de sangue para a alma gêmea Tobias Forge e o álbum "Prequelle" de 2018 do Ghost.
Dan: "Sou fã do Ghost. Amo a estética da banda e amo o que eles fazem com sua música. Eu realmente gosto de coisas como Blue Öyster Cult, aquele rock ligeiramente ocultista dos anos 70, pelo qual eles são definitivamente influenciados. E então há toda a associação King Diamond - você pode ouvir isso lá também.
"Eles parecem ter conquistado um nicho para si mesmos em que se encaixam muito bem. Eles conseguem abranger todas as coisas legais do heavy metal, mas não são realmente heavy metal, o que é a coisa mais estranha - eles são uma banda de rock, e eles têm grandes canções de rock. Certamente vai mais para aquele lado mais dramático e teatral, e tem algumas faixas matadoras como "Rats", "Witch Image" e "Life Eternal", que é épica. Mas "Dance Macabre" é minha música favorita. Lembro-me de estar em Atenas e ouvi-lo pela primeira vez, e foi, tipo, "Uau, o que é isso? Isso é brilhante"
O engraçado é que toda a estética satânica assustadora se tornou algo deles, mas provavelmente seriam muito maiores se não a tivessem. Eles seriam? Eu não sei. Suponho que as pessoas amam um pouco de Satanás".
Assista ao vídeo clipe de "Rats".
Fonte:
https://www.loudersound.com/features/why-i-love-ghosts-prequelle-by-dani-filth
Mais informações:
https://www.facebook.com/oficialghostbrasil
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