Adrian Smith: relembrando passagem pela banda solo de Bruce Dickinson nos anos 90
Por Igor Miranda
Postado em 12 de novembro de 2020
Entre 1997 e 1999, o guitarrista Adrian Smith fez parte da banda solo do vocalista Bruce Dickinson. Antes de retornarem juntos ao Iron Maiden, ao fim daquela década, os músicos gravaram dois álbuns solo de Dickinson, "Accident of Birth" (1997) e "The Chemical Wedding" (1998), também fazendo turnês.
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Em entrevista ao site BraveWorlds, Adrian Smith relembrou desse trabalho com Bruce Dickinson em seu projeto solo. Atualmente, o músico divulga sua autobiografia, "Monsters of River and Rock", onde passa a limpo não só sua carreira na música, como, também, discute sua outra paixão: a pesca.
Smith, que havia deixado o Iron Maiden ainda em 1990, havia sido convidado inicialmente apenas para gravar o álbum "Accident of Birth", ao lado do também guitarrista e produtor Roy Z, do baterista David Ingraham e do baixista Eddie Casillas. Deu tão certo que ele acabou se tornando um membro fixo da banda de apoio a Dickinson, que estava fora do Maiden desde 1993.
"Bruce me ligou do nada e me perguntou se eu gostaria de me juntar à sua banda de apoio. Ele disse: 'bem, vou passar por aí e tocar para você o que estou fazendo com Roy Z'. Ele apareceu e tocou demos do que se tornaria 'Accident of Birth'. Adorei de cara. Era muito poderoso e orientado às guitarras. Topei tocar e disse que tinha algumas músicas", afirmou.
O guitarrista definiu como "muito divertido" o período em que permaneceu no grupo solo do vocalista, rendendo dois álbuns, duas turnês de divulgação e um disco ao vivo - "Scream for Me Brazil" (1999), gravado, veja só, no Brasil.
O entrevistador perguntou se Adrian Smith e Bruce Dickinson ficaram preocupados com o que o baixista Steve Harris, líder do Iron Maiden, pensaria daquela parceria. "Não", respondeu o guitarrista. "Tocávamos algumas músicas do Iron Maiden, mas eram composições nossas, como '2 Minutes to Midnight', 'Run to the Hills', 'Flight of Icarus'. Músicas que Bruce e eu fizemos. Não via problema nisso", completou.
Smith relembrou, inclusive, que o projeto estava sendo muito bem aceito na América do Sul, o que, claro, inclui o Brasil. "Estávamos tocando em estádios na América do Sul e as pessoas adoravam. Era uma grande banda. Há alguns vídeos nossos da América do Sul no YouTube agora e ainda acho que aquilo soa bem", disse.
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